quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Os ‘cavaleiros’ que pensam no Governo

19/11/2008

Edilson Damasceno
Da Redação


Mais dois nomes entram, assumidamente, na disputa pelo Governo do Estado em 2010. O presidente da Assembléia Legislativa, deputado estadual Robinson Faria (PMN), resolveu sair da toca e afirmar estar em campanha, assim como o vice-governador, Iberê Ferreira (PSB), e a senadora Rosalba Ciarlini (DEM). Além de Robinson, quem deu sinais de vida foi o prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PSB), que, através de seu pai, Agnelo Alves (sem partido) - que vem a ser prefeito de Parnamirim - também mandou um recado: quer o Governo do Estado. Do grupo da governadora Wilma de Faria (PSB) ainda existe o deputado federal João Maia (PR) que nutre o desejo de assumir a cadeira ocupada por Wilma.
Diante de tantos nomes, a governadora encontrará pela frente uma dificuldade em acertar o caminho para não desagradar quem, na verdade, estará com a caneta do Governo em mãos a partir de abril de 2010: Iberê. Com quatro pré-candidatos no sistema governista, a leitura que se faz é que não existe uma unidade acerca de um projeto previamente definido. De concreto mesmo, apenas o desejo da governadora em ocupar uma das duas vagas do Senado que serão disputadas nas próximas eleições.
Além de Iberê, Robinson, João Maia, Carlos Eduardo e Rosalba Ciarlini, um sexto nome foi ventilado recentemente: o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB). Especulações nesse sentido começaram a surgir depois que o presidente do Senado, Garibaldi Filho (PMDB), se reuniu com Wilma e Henrique. O teor da conversa não se tornou público.
Contudo, diante da aproximação política entre Garibaldi Filho e Wilma de Faria, que já externaram que torcem pela continuidade da aliança envolvendo o PMDB, PSB e PT para as próximas eleições, se cogitou que Henrique Alves seria o nome a ser apresentado à disputa de 2010.
A especulação faz sentido, pois Henrique não só defende a continuidade da aliança como também deseja que o PMDB assuma cargos no Governo do Estado. Algo que vem sendo, aparentemente, contestado por Garibaldi Filho.

Fonte J. de Fato

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