quarta-feira, 30 de abril de 2008

CONVITE


Quarta-feira, 30 de Abril de 2008



Convidamos toda comunidade cristã, para participar de um louvorzão + celebração, que acontecerá depois de amanhã 02/05/08 (sexta-feira) às 19:00 horas na Praça da Bíblia, no Bairro Lagoa Seca.



Será um grande momento de Louvor e de Adoração ao nosso Deus. Celebrantes Grupos de Casais da Igreja Católica Nossa Senhora da Conceição e São João Batista (Apodi – RN). Sintam-se todos convidados a participar!



Não foi possível a realização da mesma na sexta-feira passada em função das chuvas que caíram.
JESUS ESPERA POR VOCÊ!





Quem escreveu foi Janio Duarte 0 comentários


ACORDO FECHADO EM NATAL

//30.04 A+ A- Publicado às 19:49

Lula anuncia para o Nordeste 3 medidas que foram solicitadas por Wilma para o RN

O presidente Lula não conversou sobre sucessão em Natal na reunião do Conselho Deliberativo da Sudene, hoje em Maceió, apesar de ter almoçado com ela e com os governadores e ministros presentes.

Apenas eles.
Lula foi à mesa de Wilma e rasgou elogios a ela, na frente de todos...
Disse que ela era uma danada e que no Rio Grande do Norte botava todo mundo no bolso.
Aliás...

O anúncio que Lula fez no finalzinho da reunião, agora já quase de noite, parecia ter sido combinadinho com Wilma.

Ele disse que vai editar uma Medida Provisória desburocratizando os recursos que serão enviados aos Estados atingidos pelas chuvas...

Vai liberar uma linha de crédito especial para as áreas produtivas que foram inundadas...
E vai editar uma Medida Provisória liberando 1,3 bilhão para o Nordeste, referentes à compensação devida a partir de 1996, da Lei Kandir.

Tudo que Wilma discutiu ontem com o Ministro Guido Mantega.

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//30.04 A+ A- Publicado às 19:48

Lula cumprimenta Wilma por ter fechado aliança com Fátima Bezerra como candidata

Pois voltando ao fato de Lula não ter cochichado com Wilma...

Não cochichou porque telefonou pra ela ontem.

Quando Wilma estava em Recife, e iria voar para Maceió, recebeu a ligação do presidente.

Comemorando a aliança formalizada entre ela, o presidente do Senado, Garibaldi Filho, o deputado-líder do PMDB Henrique Alves, e o prefeito Carlos Eduardo, tendo a deputada Fátima Bezerra sido escolhida a candidata oficial do grupo.

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QUM LEVA VANTAGEM COM ESSA INDEFINIÇÃO

Estamos na contagem regressiva para as eleições municipais, faltando apenas cento e cinqüenta oito dias, é um prazo muito curto para aqueles que querem disputar uma eleição de prefeito ou vereador, o candidato que logo, logo não botar sua campanha na rua corre o risco de se tornar um desconhecido no meio de tantos concorrentes que apareceram de última hora. Dia sete desse mês, que inicia amanhã (1° de maio) com um feriado, será o último dia para o eleitor requerer inscrição eleitoral, ou seja, fazer o título de eleitor, como também transferência de domicílio eleitoral, conf. A lei nº 9.504/97 art.91, lei eleitoral. Nessa data termina o prazo para o eleitor portador de deficiência solicitar a transferência para seção especial. Após 23 dias, é o prazo final para os partidos registrar as candidaturas daqueles que vão concorrer ao cargo de prefeito e vereadores. Em Natal já tem uma data para decidir quem será o candidato a prefeito da base aliada do presidente Lula, será sexta feira dia 2, quando o PT, PMDB e PSB se reunirão para bater o martelo. Em Apodi quando será ? todo mundo acreditava que estava resolvido o impasse entre Simão, Vandinho e Solange, tudo voltou a estaca zero como diz o ditado popular, Vandinho diz que não retirou sua candidatura, e embolou novamente o meio de campo, caminha para aquela mesma situação das eleições passada quando foi decidida nos últimos minutos do prazo final, depois de uma grande confusão, em que esconderam a Ata da convenção de um partido e causou um grande tumulto, uns baixaram a pressão, se esconderam outros desistiram de concorrer. Aconteceu que pinheiro naquela altura já estava com sua candidatura lançada a muito tempo, ganhando terreno, venceu facilmente as eleições. Hoje a situação é parecida, Gorete é a única candidata certa a prefeito em Apodi, e está disparada, pelo outro lado, nem mesmo a de Célio está seguro pelo PR, ainda pode haver uma intervenção lá por cima e mudar tudo. Com essas indefinições o PMDB, leva uma grande vantagem na disputa sobre os outros candidatos.

terça-feira, 29 de abril de 2008

NOVA PESQUISA

Segunda-feira, 28 de Abril de 2008


No caminho certo - pesquisa divulgada hoje confere nova aprovação recorde a Lula
Não creio que pesquisas de opinião sirvam - por si só - para atestar o acerto ou erro de um projeto, de um governo. Mas, no caso da nova avaliação positiva recorde do governo Lula, há inegavelmente muito significado.


Os números do crescimento industrial, do emprego e da renda média do trabalhador brasileiro já nos davam conta da grande mudança por que passa nosso país. Após seis anos no governo, os resultados do jeito petista , diferenciado, de governar começam a surgir com força, apoiados pelos números. Os da pesquisas de opinião mais recente a avaliar o governo Lula apontam pro mesmo sentido.


Segundo a pesquisa CNT/Sensus divulgada hoje, o governo alcançou o inédito patamar de 57,5% de avaliação como ótimo ou bom; 29,6% consideram o governo regular; e apenas 11,3%


o avaliam como ruim ou péssimo.


Esse excelente desempenho do governo vem justamente no momento em que a oposição – aliada a setores da grande mídia nacional – impetra uma caluniosa campanha anti-governista visando desestabilizar o mandato do presidente Lula. O uso eleitoreiro das investigações em torno do uso do cartão corporativo foi precedido de muitos outros subterfúgios “éticos” na tentativa de atingir o governo federal. Há muito tempo não passa um mês sem que seja fabricado por setores de nossa mídia um escândalo qualquer. Mal acaba um linchamento público do governo, começa outro. E todos retumbam em contundentes fracassos. Por quê?
É simples compreender o que leva o governo a resistir aos ataques da oposição e da grande imprensa nacional. Primeiro, os resultados da gestão petista, já mencionados acima. Os programas sociais do governo Lula são modelo e exemplo internacional. Nossa economia segue crescendo, apesar das turbulências internacionais. A qualidade de vida da população brasileira cresce consideravelmente. Segundo, a oposição – atolada em seus rabos-de-palha e sua histórica indecência – não tem um projeto, não tem o que defender, ao menos publicamente. A falsa questão ética que levantam não passa de muletas usadas para suprir a ausência de um projeto nacional capaz de confrontar a política do governo. Sem bandeira, sem moral e diante do sucesso do governo Lula, nossos coronéis opositores apelam à baixaria. E fracassam, novamente.
Compromisso social, seriedade no trato com o bem público, administração moderna e avançada, preocupação com a geração de emprego e renda... É por essas e outras que o jeito petista de governo é um fragoroso sucesso de crítica e público.
Postado por Blog do Geraldão - PT às 13:03 0 comentários

domingo, 27 de abril de 2008

1ª CONFÊNCIA NACIONAL SOBRE COMUNICAÇÃO


25/04/2008 - 20:04
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PT é fundamental para democratização das comunicações, conclui conferência

O engajamento do PT na luta pela democratização das comunicações – em suas várias vertentes – é fundamental para que o país avance nessa área, segundo o entendimento dos participantes do debate “O Governo Lula e o Direito à Comunicação”, ocorrido na tarde desta sexta-feira (25) durante a 1ª Conferência Nacional de Comunicação do PT.

Coordenada pelo presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini, a mesa teve o ministro Franklin Martins (Comunicação Social) como expositor principal e reuniu cerca de 200 pessoas no auditório do hotel San Marco, onde acontece a Conferência.

Com a tarefa de comentar a exposição do ministro, o professor Venício Lima (Universidade de Brasília), o deputado federal Wagner Pinheiro (PT-Bahia), João Brant (Coletivo Intervozes) e José Luiz Sóter (diretor da Abraço/Associação Brasileira de Rádios Comunitárias) defenderam a necessidade de o governo federal convocar uma ampla Conferência Nacional de Comunicação como forma de envolver a sociedade no debate dos temas relativos ao assunto.

A reivindicação foi uma resposta à fala inicial de Franklin, para quem a Conferência traria mais resultados se fosse convocada pelo Congresso Nacional. Em sua exposição, o ministro também falou sobre a concentração de mídia no Brasil e disse que este é um problema de difícil solução.

“Vai resolver como? Se proibir simplesmente, a própria sociedade vai voltar a gerar uma nova concentração”, analisou, concordando, porém, com a necessidade de combater a chamada propriedade cruzada, além de estimular o conteúdo nacional e a produção regional e independente.

Sobre a falta de política para as rádios comunitárias – um dos pontos mais debatidos desta mesa – Franklin admitiu que o governo federal está aquém das expectativas e sugeriu que a sociedade exerça mais pressão para que haja avanços neste campo.

Para Franklin, a digitalização, o processo de convergência tecnológica e o conjunto de mudanças sociais vividas pelo País são elementos que provocar, naturalmente, mudanças no atual modelo de comunicação.

O ministro afirmou que a própria sociedade se encarrega de exercer o controle sobre os veículos e que, ao governo, caberia, como primeira função, garantir a “absoluta liberdade de imprensa”, mesmo quando não gosta do que ouviu ou leu. “O leitor percebe quando a mídia passa do ponto”, justificou.

O povo não é bobo

Os meios de comunicação tradicionais, segundo o ministro, fazem investimentos pesados e disputam um público plural. “Você pode fazer um jornal partidarizado, mas será difícil mantê-lo. Em princípio, as pessoas não querem um jornal partidarizado, mas sim amplo. Os jornais são obrigados a ser plurais por conta da escala comercial, mas, às vezes, eles ousam e tomam partido”.

O ministro destacou que o momento é de mudanças inevitáveis. A entrada do padrão digital amplia o espectro, possibilita tecnicamente que a oferta seja aumentada.

Sobre o processo de convergência de mídia, o ministro disse que as teles têm a possibilidade de produzir conteúdo e entrar na área das televisões e vice-versa. “Computador, telefone celular tendem a desaparecer. É uma mexida brutal. As teles têm poder econômico muito maior que os grupos de comunicação”, comparou.

Para Franklin, o processo digital é extremamente importante porque o Brasil está se tornando menos homogêneo, mais complexo. “Não há mais um formador de opinião da classe média que impõe suas informações e opiniões às classes mais baixas. Os jornalões estão com tiragem estagnada, já os jornais populares estão crescendo fortemente. Dos 15 jornais de maior circulação no Brasil hoje, sete são populares”, citou.

Regras

Franklin afirma que não basta discutir regras e princípios, mas criar mecanismos e aplicá-los. “Não temos agência reguladora, o Ministério das Comunicações se limita a questões técnicas. É necessário criar uma instância que seja capaz de aplicar a lei e exigir o cumprimento da lei. É preciso diminuir a concentração dos meios de comunicação, discutir se existe a força para descruzar a propriedade”.

Ao defender a regionalização, ele lembrou que o país pagou um preço muito alto pela integração nacional que as grandes redes nacionais protagonizaram a partir de 1968. “Houve um sacrifício da cultura regional e não temos mais que pagar este preço.”

O ministro também defendeu a produção independente, separando-a da divulgação e favorecendo a democratização; a necessidade de garantir espaço à produção nacional diante do processo crescente de internacionalização.

Sobre as rádios comunitárias, afirmou que “não há justificativa para que o governo Lula não tenha honrado os compromissos que fez”. “Rádio comunitária hoje é um faroeste. O governo tem que fazer um mutirão, um esforço para aplicar a legislação. A sociedade, vocês, têm de pressionar. É possível fazer, é questão de organizar e enfrentar os interesses contrários”, disse Franklin.

Controle

O professor da UnB Venício Lima afirmou que a experiência de outras democracias liberais mostram ser possível intervir de formas diferentes, “para não deixar a comunicação inteiramente por conta do mercado”.

“Nos EUA, as regras sobre propriedade privada que atingem a mídia eletrônica se estendem à imprensa. Apesar de flexibilizada em 1996, há controle de veículos impressos e mídia eletrônica”.
Segundo ele, a regulação da mídia eletrônica obedece a princípios já aprovados na Constituinte - evitar a concentração, a propriedade cruzada, e estimular o conteúdo nacional e a produção regional -, mas em artigos não regulamentados.

“A expectativa era de que o governo Lula fosse tomar iniciativas para mudar esse quadro, e isso e não ocorreu”, lamentou, destacando também o exemplo das rádios comunitárias.

Direito humano

O mais aplaudido pelo plenário, deputado Wagner Pinheiro (PT-BA) defendeu que a Conferência Nacional de Comunicação tem de ser convocada pelo Executivo porque o tema, em sua opinião, é tão importante quanto o da saúde.

Ele também falou sobre a importância do engajamento partidário. “O PT tem de estar à frente da mobilização para mudar a realidade da radiodifusão no País, porque comunicação é direito humano e não pode ser propriedade de meia dúzia. O PT não pode pensar em comunicação só em época eleitoral”, alertou.

Para o deputado, é preciso discutir o “ouro da Babilônia” do espectro de radiodifusão, englobando temas como os limites para as rádios comunitárias e os prazos de concessão às emissoras comerciais.

Pinheiro defendeu ainda a modernização das leis que regem o setor. “Nossa legislação de radiodifusão é da década de 1960. Estamos colocando o dedo na ferida. Por que a produção da caatinga não é mostrada na TV? A gente só vê neve na televisão brasileira”, disse o parlamentar, ao criticar a programação das tevês por assinatura.

Ele destacou avanços do atual governo, como a criação da TV Pública, mas foi na mesma linha dos demais a respeito das rádios comunitárias. “Virou um mangue, como dizemos lá na Bahia. Precisamos botar o dedo nessa ferida e ter TV comunitária também”.

Tomar as rédeas

João Brant, do Coletivo Intervozes (80 associados em 16 Estados), disse ver contradições no debate das políticas de comunicação. “A gente relativiza o poder dos meios de comunicação, mas não os enfrenta. Precisamos discutir para descobrir como tomar a rédea de certas situações”, disse.

Ele lembrou que, em 2007, a Casa Civil tentou cobrar das grandes emissoras se elas haviam cumprido suas obrigações legais e constitucionais. Elas responderam que não cumpriram porque não houve fiscalização no período (tarefa do Ministério das Comunicações).

“Infelizmente, as políticas têm sido construídas de forma a proteger o grande capital nacional. Tem havido uma leniência do governo, e o PT precisa questionar isso”.

Relação conflituosa

José Luiz Sóter, da Abraço, afirmou que o Ministério das Comunicações dificulta a vida das rádio comunitárias que têm um trabalho de cunho social e cultural. “A Polícia Federal tem dossiê completo das rádios comunitárias, enquanto o MC não tem nada nem fiscaliza”, disse Sóter.

Ele afirmou ainda que a Anatel tem hoje um orçamento de US$ 48 milhões para rastrear as “rádios piratas”. “Precisamos entender que relação conflituosa é essa. O governo reconhece que o tema é importante, mas segue em dívida. Temos de criar um processo transparente nas autorizações no Ministério das Comunicações, hoje deficiente, além de criar um controle social e um conselho de acompanhamento do processo de autorizações”.

Leia também:
Debatedores propõem radicalizar a democratização da comunicação no paísComunicação é o principal desafio do PT para o próximo período

PRESTANDO CONTA




Grande Assembléia neste sábado, no Centro do Idoso realizada pela COOPAP, para prestar contas com os sócios do exercício de 2007. Foi um ano difícil para Cooperativa , que iniciou comprando mel aos sócios acima do valor de mercado, por isso não teve um lucro tão alto que desse para dividir com seus associados,o que sempre foi o desejo da direção daquela entidade, mas a Cooperativa não teve prejuízo, o lucro foi muito pequeno é tanto que os sócios aceitaram que ficassem como investimento para a mesma. A COOPAP, está se firmando com uma grande Cooperativa, somente o ano passado recebeu uma quantidade de mel, que foi comercializado, vendido ao Governo(CONAB), ou para firmas particulares, entre todo volume, passou pela COOPAP, uma quantidade de 107.026.5kg, vale salientar que todo esse mel não foi somente produzido em Apodi, teve também da região. Para um ano que não foi tão bom , foi significativo, a expectativa deste é que essa produção aumente. Estava na pauta outros pontos que também foi discutidos, como; melhorar o armazenamento do mel, para isso a Cooperativa está adquirindo 1008, baldes de plásticos com a logomarca da COOPAP, em uma empresa de Fortaleza que custará o valor de R$ 7.560,00 reais.Esses baldes será entregue a cada apicultor, para que seu mel seja acomodado em uma vasilha limpa e higienizada, e que os mesmo não tenha contato com outros deposito que possam contaminá-los, é uma exigência do mercado, e também a normativa 54, do ministério da agricultura é muito rigorosa na parte de higiene com produtos in atura como mel. Foi aprovado pela assembléia, que uma comissão irá marcar uma audiência com o Prefeito, tendo com finalidade a retirada da oficina do prédio onde funciona a COOPAP, segundo Eron costa, é preciso que a mesma saia urgente, já que naquele ambiente se manipula alimentos, e caso seja fiscalizado, a Cooperativa vai ser prejudicada.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

REUNIÃO DO PT COM O PREFEITO DE NATAL CARLOS EDUARDO


Carlos apóia nome do PT para candidatura de coalizão

Fonte: Tribuna do Norte


Junior Santos
ELEIÇÕES - Prefeito reuniu parlamentares e dirigentes do PT para discutir a sucessão


O prefeito Carlos Eduardo anunciou ontem que defende um candidato do Partido dos Trabalhadores para encabeçar a chapa de coalizão da base aliada á Prefeitura de Natal. E deixou para que o PT defina que nome será esse, sem impor sua preferência pela secretária de Administração da Prefeitura, Virgínia Ferreira. A justificativa do prefeito para defender um nome do Partido dos Trabalhadores começa em afirmar o governo gederal (do PT) como maior parceiro da administração municipal.
E termina com as alegações de que Wilma de Faria e Garibaldi Alves Filho concordam com a tese mas não aceitam indicações próprias. “A tese é exatamente a renúncia do PSB e do PMDB e a participação de um candidato do Partido dos Trabalhadores”, disse. E complementou, minutos depois: “Acho que é um entendimento que a gente viu crescer, que essa união só podia acontecer com a candidatura de um membro do PT na cabeça da chapa”.
O prefeito deixou para o Partido dos Trabalhadores decidir quem vai indicar para compor o consenso. E o PT, por meio de sua presidente, afirmou que nomes não serão anunciados agora mas que o consenso surgirá dentro do partido porque o PT está unido. Ontem, na reunião, a imprensa questionou sobre a volta do nome da deputada Fátima Bezerra como possível candidata do PT.
Essa possibilidade surgiu na reunião de Wilma de Faria com Garibaldi Alves Filho. Fátima Bezerra evitou dar declarações sobre essa discussão afirmando, como os demais petistas, que a questão de nomes não está sendo debatida agora; e aproveitou a deixa para elogiar o desprendimento de Wilma de Faria e Garibaldi Filho. Para a deputada federal petista, há a possibilidade do PT se reunir com PSB e com o PMDB para disputar a sucessão do prefeito Carlos Eduardo.
Entrevista
Carlos Eduardo: “Estamos otimistas para o consenso”
Como foi a reunião?
O resultado muito prático da conversa foi o entusiasmo de todos nós em ver que a tese da base de apoio do governo federal ela ganhou muita força com a concordância da governadora Wilma de Faria e do senador Garibaldi Alves Filho, presidente do Senado; e do deputado federal Henrique Eduardo Alves.

Quando o senhor fala da tese, o senhor se refere ao PT encabeçando a chapa?Sim. A tese é exatamente a renúncia do PSB e do PMDB e a participação de um candidato do Partido dos Trabalhadores, que por sinal representa o Governo Federal, maior parceiro da administração municipal. E acho que só o entendimento que a gente viu crescer, que essa união só podia acontecer com a candidatura de um membro do PT na cabeça da chapa.

Como fica essa questão do consenso que não surgiu ainda? Fátima Bezerra pode ser o nome para unir todo mundo?A nossa conversa aqui foi de que a gente analisou toda esse processo. Uma conversa bastante otimista dado o resultado da conversa entre o PT e o PSB. Mas a questão de nomes, primeiro vai caber ao PT. Vai caber ao PT numa discussão interna. Pelo que vi na reunião, o PT está unido. Essa questão de nomes não será problema para reunir essa coligação.
A sugestão do prefeito é a candidatura de Virgínia Ferreira?Não. Aqui não falamos mais em nomes. Porque a tese já está acordada.

O senhor apóia qualquer nome do PT?A decisão do PT que vier do PT e que for discutida com os demais partidos, nós vamos participar. Naturalmente. Porque é a nossa sucessão. E acreditamos que vamos chegar a um denominador comum com certeza. A nossa expectativa diante do que conversamos aqui é que chegaremos ao consenso atendendo a todo conjunto de partidos da base federal.

O senhor está falando pelo senhor?Estou falando por mim e pelo que ouvi aqui.
Como fica o PSB e o PMDB que prometem defender candidaturas próprias?Haverá ainda algumas etapas a serem vencidas. Faz parte do processo. E é legítimo. Mas nós acreditamos que estamos na melhor tese.

A prioridade do PSB agora é a aliança?Eu acho que quando a governadora dá uma declaração pelo consenso, tenho a impressão que essa tese é maioria. O que importa é que a tese da coligação da base aliada do Governo Federal, resolveu.

O senhor teme que a executiva Municipal do PSB entenda esse seu apoio como ato de rompimento?Como? Eu tenho conversado com a governadora, com o vice-governador. Conversei com o próprio pré-candidato, Rogério Marinho, algumas vezes. Conversei com Gustavo carvalho...

Rogério Marinho sabia que o senhor ia apoiar o PT?Não. Não estávamos ainda nesse estágio de fazer a base aliada. Com Rogério não. Mas com a governadora, com o vice-governador e com o líder da Assembléia.

O senhor acabou falando ainda em abril. Mas falta o candidato. Será que eu vou conseguir chegar em maio?
Pré-candidato lamenta a decisão
A declaração do prefeito Carlos Eduardo de apoio a um nome do Partido dos Trabalhadores para encabeçar a chapa dos partidos da base aliada do presidente Lula em Natal foi recebida com surpresa pelo pré-candidato do PSB, deputado federal Rogério Marinho. “Eu estou surpreso e lamento muito que o prefeito tenha feito isso. Antes dele ser prefeito de Natal, é presidente municipal do diretório do PSB”, reagiu o deputado federal Rogério Marinho.
Ele comentou que Carlos Eduardo, antes de discutir e adotar uma posição por um nome do Partido dos Trabalhadores, deveria levar o posicionamento ao diretório municipal do PSB, no qual poderia expor o posicionamento.
“Ele levaria para o diretório e, se os membros não concordassem, pediria para se afastar do partido. O prefeito não é obrigado a votar em um candidato do PSB, mas as boas práticas políticas recomendariam isso”, destacou o deputado federal Rogério Marinho.
Ele disse que, até então, o prefeito tinha uma boa relação com o partido o que permitira explicar o seu posicionamento político para o integrantes do diretório municipal. “Essa posição dele, acho estranha”, completou o deputado federal Rogério Marinho.

Embora o prefeito Carlos Eduardo já tenha anunciado o apoio a um candidato do PT, o PSB definirá a aliança apenas na próxima quarta-feira. Haverá uma reunião do diretório municipal sobre os rumos que o PSB adotara no pleito deste ano em Natal. Haverá, na quarta, uma reunião do diretório municipal do PSB, na qual o prefeito é presidente.

DEFINIÇÃO POLÍTICA

Quem pensava que o ex-prefeito Simão Nogueira, estava fora da disputa eleitoral deste ano para prefeito se enganou redondamente, pois o homem está mais forte do que se imagina, alegavam que ele não disputava a sucessão do prefeito Pinheiro, porque era um liso, sem dinheiro para botar a campanha na rua etc... Ora vejam, Simão é o presidente do partido da Governadora, é um camarada que tem carisma junto ao povão, tem uma grande afinidade junto ao Filho da Governadora, Lauro Maia e também seu pai Lavoisier Maia. Isso é o suficiente para garantir sua candidatura, mesmo não tendo dinheiro, mas tem o apoio da governadora com toda estrutura o que não é pouca coisa, não se engane o bicho vai pegar. Hoje mesmo ele viajou para Natal um chamado da mulher, sabe pra quê? Aqueles cheques reformas, vai ser liberados agora, por enquanto são somente 200, e não se chama mais de cheque reforma; é acessibilidade, também os transportes escolar estão mudado para outra empresa, deve ficar com a de Vandinho, e tem mais coisa para acontecer, não vou adiantar porque posso me precipitar, mas sempre tenho acertado, veja o caso da DIRED, cantei a bola um mês antes, minha fonte é segura. As coisas não é como se apregoam por aí, que o candidato tem que ser aquele fabricado dentro do gabinete municipal e levada para Natal dá o aval, essa conversa só acontece em Apodi, e no meio de algumas pessoas desinformadas.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

POTO DE VISTA

Não se trata apenas de uma candidatura: Natal


O PT-Rn vive um dilema. Terá que superá-lo! Se puder... No estado, a legenda não cresceu como devia. No País, é o Partido do Presidente da República e um dos maiores em número de parlamentares federais, abocanha a maior parte dos ministérios federais.


Entretanto, sofre as angústias de quem, em crescimento em busca do seu ideal de governar o estado, de repente, tem que dar meia volta volver e passar a viver o inferno de quem perde a independência de ser o que era, perde suas raízes e seus eixos, tendo que sobreviver na simbiose maluca com forças que antes taxava de “atrasadas”, “oligárquicas”, “reacionárias”.


O PT começou a perder a sua identidade com o apoio à reeleição de Wilma Faria. Agravando o seu “estado de saúde” com a participação no governo, através de pessoas que estavam mais para servir à Governadora do que levar o programa de governo do Partido à Administração.


Hoje, quando temos a possibilidade de apresentar uma candidatura forte à Prefeitura do Natal, nos vemos na contingência de depender dos interesses e dos humores dos aliados. Trata-se de uma aliança, onde se quer tirar proveitos do Governo Federal, mas não fortalecendo o PT do Rio Grande do Norte.


Resta-nos a esperança de que os nossos dirigentes petistas não sejam entorpecidos pelo canto de sereia de quem aponta o nome de fulano ou sicrano, tentando dividir o Partido. Escrito por Saloão Gurgel às 17h59[ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ] [ ]m

quarta-feira, 23 de abril de 2008

VISITA DO ADVOGADO

Amanha dia 24 estará atendendo na sede do SINTRAPMA, no conjunto COHAB, a partir das 9:hs, o Dr: Lindocastro Nogueira de Morais, ele que a muito tempo trabalha para o Sindicato do Município, hoje conta com uma boa clientela, tanto Sócio como não sócio. O seu escritório é instalado na cidade de Mossoró, mas mensalmente está aqui em Apodi atendendo a seus clientes. Há uma grande expectativa de que ele venha trazendo o resultado favorável de uma ação judicial que beneficiará os professores da rede municipal, os que entraram com ação judicial contra o municipio, se isso acontecer é mais uma vitória de seu trabalho como advogado e daqueles ganharam a ação.
Criação do Plano de Cargo dos funcionários da Saúde


Mas uma vez aconteceu uma reunião paritária da comissão que está elaborando o PCCR (Plano de Cargo Carreira e Remuneração) dos servidores municipais da Saúde. Estavam presentes pelo executivo:Maria Auxiliadora (Dodora), Genilson e Ivanildo, Pela Câmara Municipal, Somente o Vereador Eliésio se fez presente, pelo Sindicato municipal, João Bosco. A proposta está quase pronta, faltando alguns pontos para ser fechada, assim acontecendo será encaminhada para aprovação na Câmara. Os dois pontos que ainda está pendente é, duas categorias ser incluidas no nível médio: Agentes de Saúde e Motoristas, é uma proposta do SINTRAPMA, e com certeza serão implantadas.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

DO JORNAL DE FATO

ROBERTO GUEDES

Carlos Eduardo para Governador
Aos leitores e eleitores de Natal, a grande maioria dos quais ainda não se ligou ao processo eleitoral em curso, não foi dado até agora saber quem serão efetivamente os candidatos à sucessão do prefeito Carlos Eduardo Alves, cujo mandato se extinguirá a 31 de dezembro e precisará de votação em outubro que se aproxima. Já é certo, porém, que o alcaide natalense é candidato à sucessão da governadora Wilma de Faria, em 2010, podendo não mais postular a indicação situacionista por contar com a perspectiva de ser o governadorável da oposição. Esta é a única certeza que se afirmou em relação à sucessão municipal em Natal durante a semana que passou, quando finalmente Carlos Eduardo começou a mostrar ao Rio Grande do Norte que está de marcha batida rumo ao seio da família Alves, que abandonou em 2002 para viabilizar a candidatura de Wilma a Governador e vê-la presenteá-lo com a prefeitura da capital. Acostumada a mais fazer a crônica social de nome e atores do que exatamente mostrar ao eleitor o que está acontecendo e as repercussões destes acontecimentos no processo que se avizinha, a imprensa diária de Natal penou para se situar no episódio e pode estar perdendo mais nesta dança do que o deputado federal Rogério Marinho e o vereador Hermano Morais, cujas candidaturas a prefeito foram vilipendiadas por correligionários formais situados na geração imediatamente posterior à do grande Aluízio na família Alves. Nenhum jornal procurou esmiuçar melhor o que estava acontecendo, na semana imediatamente anterior, quando a governadora Wilma de Faria tomou a iniciativa de convidar Carlos Eduardo para uma conversa em sua residência e mostrar-lhe que, em benefício do grupo que ambos integravam até então, o burgomestre precisaria abrir logo o jogo sobre a sucessão municipal, sepultando a recalcitrância a que se apegava. Até então, imperava a certeza de que ele só falaria sobre sua sucessão em maio, mas Wilma notou que isto só funcionava para dentro do PSB e do vilmismo, pois “Táta”, como o burgomestre passou a gostar de ser chamado, resgatando apelido pueril, tem dialogado sobre o tema com expoentes de legendas que podem ou não abrigar-se sob o toldo do palanque pessebista. Nenhum jornal questionou quando Wilma, depois desse encontro, demonstrou que havia assumido o controle da situação, por exemplo, ao anunciar que a seu pedido Carlos Eduardo poderia, a qualquer momento, antecipar seu pronunciamento. Todo mundo se deu por satisfeito quando ela disse que o Prefeito havia reiterado seu compromisso com o projeto do PSB. Ocorre que o projeto da agremiação atendia, até então, pelo nome de Rogério Marinho e o parlamentar resolveu tirar a prova, provocando nova conversa com Táta. Na segunda-feira, quebrou a cara: ouviu do Prefeito o que não queria, não apenas em termos de recusa quanto a seu nome, mas principalmente um rosário de queixas que nunca imaginou estar sendo guardado como banana verde enfurnada. Correu logo a transmitir tudo a Wilma e assim a induziu a procurar novamente o burgomestre, ocasião em que os ouvidos dela também doeram. A Wilma e a Rogério e diante do testemunho solitário do vice-governador Iberê Ferreira de Souza, na conversa com a chefe do executivo estadual, Táta reclamou de coisas do tempo do ronca. Deplorou, por exemplo, que não pode governar no primeiro ano de sua gestão à frente da prefeitura, porque ao se desincompatibilizar para disputar o Palácio Potengi Wilma o obrigou a preservar toda a equipe dela. Reclamou porque o vilmismo e principalmente Rogério lhe tomaram o primeiro troféu que ambicionava, a vitória na eleição do presidente da Câmara Municipal, em 2003, quando foi dormir vitorioso e acordo sabendo que lhe haviam arrebatado os louros. Adiante, como narrou, sofreu ao ver o vilmismo impedi-lo de suceder ao pai, o prefeito Agnelo Alves, de Parnamirim, na presidência da Federação dos Municípios (FEMUR), a entidade que serviu de catapulta para que a então prefeita Wilma se projetasse em todo o Estado a partir de 2000. Adicionou à cobrança o fato de Wilma tê-lo forçado a estadualizar o projeto de construção da ponte de Redinha, através da qual, com ou sem a Femurn, esperava atravessar politicamente o estuário do Potengi para se projetar como alternativa para o governo em 2010. Os confiscos estaduais não ficaram aí. “Táta” ainda não perdoou Wilma por também haver, com todo açodamento do mundo, promovido uma festa pública no final da avenida Engenheiro Omar O’Grady de Paiva, o conhecido prolongamento que esticou a avenida Prudente de Morais até Cidade Satélite, a fim de assinar ali uma ordem de serviço para a imediata implementação de uma artéria ligando Natal a Parnamirim. Motivada apenas pela vontade de protagonizar um factóide, ela não tinha projeto nem verbas para o empreendimento, mas sabia que precisava correr contra o tempo para que Agnelo e Táta não conseguissem o apoio de Brasília para o empreendimento e o divulgassem apenas como iniciativa das prefeituras dos municípios conturbados. Por fim, Carlos Eduardo lembrou que, de modo geral, a administração estadual lhe foi madrasta ao longo de todo esse tempo, sonegando-lhe qualquer apoio e ainda fazendo questão de passar em rosto, teatralmente em certos casos, qualquer ajuda que não pode impedir - como, por exemplo, alguns milhões destinados à recuperação do estádio municipal João Machado, que a seu ver a Governadora deveria ter reformado às espensas do Estado, pois à frente da administração estadual tinha sido negligência só em relação à obra e àquele monumento. Cuidadosamente, foi neste campo que o prefeito se posicionou melhor contra o projeto eleitoral de Wilma. Como quem não quisesse realçar o cacife de Rogério ou outro prefeitável ao qual tivesse que opor seu veto, como a deputada estadual Micarla de Souza, a vice-prefeita que não tolerou e à qual tratou deselegantemente enquanto ela estava em sua órbita administrativa, Carlos Eduardo se ateve ao espaço em que somente Wilma, com um bom ou um mal desempenho, teria comprado ou perdido definitivamente sua lealdade. O pior em todas as vicissitudes que o vilmismo lhe impingiu desde que trocou a família Alves pelo apoio a Wilma teria sido o abandono a que a administração dela à frente do Palácio Potengi o condenou enquanto vizinho ali no Felipe Camarão. Enquanto não tinha opção, Carlos Eduardo engoliu calado. Quando, porem, um aliado ao qual conhecia pouco, abriu-lhe as portas da Casa Civil da Presidência da República e por intermédio desta acessou-lhes os cofres da viúva federal, Carlos Eduardo descobriu que não mais seria dependente de Wilma. Ele nunca discursou isto. Pelo contrário, engoliu em seco situações estupidamente adversas a que ela o condenou, como o papel de figura transparente, invisível, mesmo, na inauguração da ponte de Redinha. Não lhe interessava cortar os laços então. Precisava, antes, garantir-se os recursos com os quais vem deslanchando sua gestão ao ponto de estar se transformando numa grande referência em termos de gestão pública para o Rio Grande do Norte na sucessão da própria Wilma. Não se sabe se ela percebeu em tempo ou não, mas o fato é que, pelas mãos da deputada federal Fátima Bezerra, principal força eleitoral do PT no Rio Grande do Norte, Carlos Eduardo chegou, de fato, aos recursos de Brasília, municiando-se para transformar o segundo semestre de 2007 e todo 2008 numa dinâmica extraordinária de realizações. Nenhuma obra, ou pouquíssimas delas, têm o DNA do governo estadual. Enquanto isto, a única obra que Wilma poderia capitalizar em Natal, a avenida metropolitana, que prometeu batizar com o nome do saudoso prefeito Vauban Bezerra de Faria, nem sugere que vai ser tocada. Táta aguentou muito enquanto não tinha alternativa, mas a condução de Garibaldi Filho à presidência do Senado e as boas relações que o parlamentar mantém com o tio Agnelo criaram condições para que o burgomestre natalense passasse a considerar objetivamente a perspectiva de retorno ao clã. A possibilidade de Garibaldi Filho tentar se manter na presidência do Congresso Nacional em janeiro próximo tem tudo para entregar ao prefeito a candidatura da família a Governador. A ocorrência antes da eleição municipal pode dar a Táta a chance de crescer aqui como organizador no Estado da base de apoio a Lula, tendo a seu lado Garibaldi Filho, Wilma e o PT e sem situar-se necessariamente sob as ordens de nenhum líder conterrâneo, para assim construir sua candidatura rumo a 2.010. Esta é a única certeza de hoje.

domingo, 20 de abril de 2008

DO JORNALISTA LÉO ARCO VERDE





REVISTA CAROS AMIGOS NAS BANCAS OS RABOS-DE-PALHA DE UM FILHOTE DA DITADURA O SENADOR JOSÉ AGRIPINO MAIA (DEM-RN) É APRESENTADO PELA MÍDIA GRANDE COMO UM ÍCONE DA MORAL, SEMPRE ENTREVISTADO PARA DENUNCIAR AS MAZELAS DO GOVERNO LULA E PONTIFICAR SOBRE ÉTICA POLÍTICA. SEU PASSADO, PORÉM, NÃO O ABONA.

Do meio para o fim dos anos 1970, para fazer parte do grupinho oligárquico que havia duas décadas comandava a política do Rio Grande do Norte, uma condição era suficiente e necessária: aderir à estratégia de renovação do regime autoritário, preparando-se para a transição. Isto é, a bênção dos militares era mais que bem-vinda. O industrial Osmundo Faria, dono da salina Amarra Negra e de vasto latifúndio no agreste, estava para ser anunciado sucessor do governador Cortez Pereira (1971-1975). Não tinha experiência em cargo eletivo – era suplente do senador Dinarte Mariz. Mas contava com o apadrinhamento de ninguém menos que o ministro do Exército, general Dale Coutinho, ex-chefe da repressão no Nordeste. Era, no dizer do político gaúcho Leonel Brizola, o “filhote da ditadura” da vez. confira mais nas bancas...
Um filhote gera outros: nasce a oligarquia Maia Ajuda dos milicos: o voto camarão Incômoda redemocratizaçãoLourismo: uma questão de bom gosto racialCom a corda todaDe bem com a vidaApuração
A íntegra dessa matéria você encontra na edição que já está na bancas! Léo Arcoverde é jornalista. leoarcoverde@carosamigos.com.br Colaborou a jornalista Raquel Souza.













Um filhote gera outros: nasce a oligarquia Maia
Ajuda dos milicos: o voto camarão Incômoda redemocratizaçãoLourismo: uma questão de bom gosto racialCom a corda todaDe bem com a vidaApuração




A íntegra dessa matéria você encontra na edição que já está na bancas!
Léo Arcoverde é jornalista.
leoarcoverde@carosamigos.com.br
Colaborou a jornalista Raquel Souza.






sábado, 19 de abril de 2008

QUEM PERGUNTA É O ZÉ DICEU

De quem é a culpa?




O mundo assiste estarrecido à explosão dos preços dos alimentos e, pior, o crescimento da demanda sem uma oferta correspondente – 30 países, enfrentando revoltas e protestos, proíbem a exportação de alimentos e derrubam barreiras para baratear as importações. As Nações Unidas e o FMI discutem medidas para fazer frente à alta dos preços dos alimentos, 100% nos últimos três anos e 40% só nos últimos meses na África, onde a situação é a mais
grave.
A culpa desse cenário preocupante é creditada à explosiva demanda de alimentos, particularmente na China e na Índia, ao aumento dos preços do petróleo, que encarece os custos de transporte, energia e produção, e às péssimas condições climáticas dos últimos anos em muitas regiões do mundo. Três outros fatores devem ser acrescentados na lista dos responsáveis: os subsídios e o protecionismo dos países desenvolvidos que desestimulam o aumento da produção nos países em desenvolvimento, a criminosa especulação de fundos de investimentos que apostaram na alta dos alimentos, e, por fim, a política européia e norte-americana de estimular a produção de biocombustível à custa da produção de alimentos, acarretando, em decorrência, o aumento do preço do milho no mundo, por exemplo.

A situação é grave e não permite subterfúgios. Falta alimento em todo o mundo pobre, onde as revoltas se sucedem, e as Nações Unidas não têm recursos para garantir assistência alimentar a 100 milhões de pessoas. Seu programa alimentar necessita de US$ 500 milhões para poder minorar a situação de flagelo e, pasmem, as Nações Unidas não conseguem arrecadar esses recursos.Mas a saída não deve e não pode ser apenas a distribuição de alimentos, necessária, mas não suficiente. É preciso estimular a produção de alimentos com medidas coordenadas e eficientes, deter a especulação e concluir o acordo de DOHA para derrubar as barreiras e os subsídios que amarram o comércio mundial de alimentos e sua produção nos países em desenvolvimento.

O estímulo à produção de alimentos passa, necessariamente, pela reforma agrária, por uma política de fomento e apoio à agricultura familiar, pelo zoneamento agrícola que garanta terras para a produção de alimentos e a proteção ambiental e social, certificando toda produção de biocombustível e impedindo a devastação de florestas e o “roubo” de terras que produzem alimentos. Ou, pior ainda, o uso de cereais como o milho para a produção de etanol. O aumento da produção de grãos passa, também, pela liberdade comercial.

O Brasil, como um dos maiores produtores do mundo de cereais, carne e leite, deve dar o exemplo, ampliando o estímulo à agricultura familiar e implantado o zoneamento agrícola e a certificação ambiental e social. Precisamos urgentemente delimitar, geograficamente, até onde pode ir à produção de cereais e a pecuária. Temos que aumentar a produção de grãos articuladamente com políticas de preservação da Amazônia e de defesa das terras agriculturáveis. Ou seja, não podemos permitir que a produção de biocombustíveis ocupe terras da agricultura. Para isso, temos 40 milhões de terras degradadas que podem e devem ser recuperadas e, inclusive, reflorestadas.

Não podemos admitir ou aceitar a escandalosa política protecionista dos países desenvolvidos ou pior a tentativa de criminalizar a nossa produção de etanol, como se fossemos responsáveis pelo aumento do preço dos alimentos ou pela fome e escassez no mundo. Ao contrário, é preciso demonstrar, como tem feito o presidente Lula, que o Brasil é parte da solução e não do problema, tanto nas negociações de DOHA como no aumento da produção mundial de alimentos seguros e baratos.
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sexta-feira, 18 de abril de 2008

NOSSO PAÍS VISTO LÁ DE FORA


Brasil se tornou superpotência e começa a fazer a diferença



A revista semanal britânica "The Economist" afirma em artigo publicado na quinta-feira (17) que o Brasil é uma "superpotência econômica" e que possivelmente o país pode virar uma potência de petróleo.
No editorial intitulado "Uma superpotência econômica, e agora com petróleo também", a revista afirma que "há motivos para se acreditar que a potência econômica da América do Sul de 190 milhões de habitantes está começando a fazer a diferença no mundo".
A revista diz que a comparação do crescimento do Brasil com a forte expansão chinesa é "enganosa", já que a China é um país mais pobre. "É muito mais difícil para um país de média renda, como o Brasil, crescer neste ritmo", diz a revista.
Além do editorial, o Brasil também é destaque em outros dois artigos da edição desta semana da revista. No texto "Os prazeres do tédio", a revista diz que o Brasil cuidou dos três maiores problemas que causaram a crise dos anos 1980: inflação, dívida e democracia.
Já no artigo intitulado "Mais recompensa", a revista diz que as informações de que o Brasil teria descoberto mais petróleo devem gerar grande alegria no governo.
No entanto, a revista alerta que a possível "receita extra [do petróleo] pode acentuar ainda mais as fraquezas da economia brasileira --que inclui um real forte e um setor público superestimado".
Na segunda-feira, no Rio, o diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo), Haroldo Lima, afirmou que o bloco Carioca (BM-S-9), localizado na Bacia de Santos, seria cinco vezes maior que o megacampo de Tupi, com reservas em torno de 33 bilhões de boe (barris de óleo equivalente). Isso tornaria o Carioca o terceiro maior campo de petróleo do mundo.
Em janeiro, a Petrobras comunicou a descoberta do campo de Júpiter, próximo à área de Tupi, na Bacia de Santos. À época, o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, sinalizou que ele poderia tornar o Brasil auto-suficiente na produção de gás natural. A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria da Graça Foster, afirmou que o Brasil poderia até mesmo se tornar um exportador.
Com agências

quinta-feira, 17 de abril de 2008

CONQUISTA

A deputada Fátima Bezerra do PT, adquire mais um benefício parao municipio de Apodi, depois de Trazer o CEFET, que está sendo construído em um terreno cedido pela EMPARN e uma Escola que já está construída e funcionando no conjunto coab, a Escola Municipal professora: Lindaura Silva, Hoje ela Aprovou uma emenda Parlamentar no valor de cem Mil reais para compra de um Ônibus novo que servirá para o transporte dos Estudantes universitários que faz faculdade no Campus Central da UERNE e em outras unidades de ensino em Mossoró. Foi uma idéia do Presidente das ACENIS(Associação dos Estudantes Universitários de Nível Superior), o Estudante Geraldo Carlo que viu a necessidade de mais um ônibus, para atende suas necessidades de deslocamento, fizeram um movimento junto a categoria, mandaram para a Deputada um documento mostrando a situação dos estudantes e a precariedade dos ônibus que transportava os mesmo, a quantidade de gente que leva, mais em pé de que sentados, muitas vezes não leva porque não cabe. Com isso a Deputada se sensibilizou e colocou mais essa emenda beneficiando nosso povo, mesmo tendo a contrapartida do município, acredito que será comprado um ônibus novo e confortável, daqueles com cinqüenta acentos que caiba muita gente, os estudantes merecem; parabéns a todos pela conquista.

CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA




Realidades de outros países em debate na Conferência Nacional de Educação Básica





Sindicalistas discutem educação básica no contexto intenacional A realidade educacional em outros países em confronto e em comparação com a brasileira. Foi essa a linha de debates promovidos pela mesa de interesse: "A Educação básica no contexto educacional", realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) nesta terça-feira (15) durante a 1ª Conferência Nacional da Educação Básica, que acontece no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Delegados internacionais, convidados pela CNTE, abordaram o Sistema Educacional de seus países.
“Aqui no Brasil ainda temos muito o que conquistar pela educação pública de qualidade. Nossa luta é pela valorização profissional com a aprovação de projetos de Lei no congresso que tratam de um Pisos Salarial Nacional, diretrizes de carreia e reconhecimento dos funcionários de escolas como educadores”, destacou o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão, ao abrir os trabalhos. Segundo ele no Brasil há ainda bandeiras históricas como o aumento do percentual do PIB para a educação e a implementação da gestão democrática nas escolas. Juçara Dutra Vieira, diretora da CNTE e vice-presidente mundial da Internacional de Educação, destacou que a função da Internacional da Educação é se ocupar com temas relacionados à educação pública e de seus trabalhadores, por isso se opõe às políticas como privatização ou mercantilização da educação. A IE representa a maior organização de educadores do mundo, com 30 milhões de profissionais de educação em quase 400 sindicatos e confederações filiadas em todo o mundo.De acordo com Combertty Rodríguez Garcia, representante da Costa Rica da Internacional de Educação, a grande tendência da América Latina é excluir a participação de educadores e das organizações sindicais das políticas de educação. “Isso é grave, porque estão classificando de incompetentes os educadores e culpando-os pela realidade dos sistemas públicos de educação quando, na verdade, o problema central é o modelo privatizador que está afastando este público das políticas de estado", explicou.Guilhermo Scherping, do Colégio de Professores (sindicato) do Chile, disse que em seu país, o investimento em educação era alardeado como sendo de 7,6% do PIB. O que não se diz é qual percentual desse financiamento é bancado pela família. Lá a participação do Estado na educação é de 4,3%, revelando que no Chile o ensino é parcialmente público.Já Camila Croso, vice-presidente da Campanha Latino Americana pelo Direito à Educação, afirmou que a luta é em prol do pleno exercício do direito à educação. Camila acrescentou que as formas de exclusão ameaçam o direito à educação e este só se efetiva quando se tem qualidade. Na opinião da delegada, o que mais afeta ou põe em risco a implementação da educação como um direito e o ensino pago. Ela destacou que em mais de 70 países do mundo a educação não é gratuita.Maria Dolores Reina Perez da Federação de Ensino das Comissões Trabalhadoras da Espanha (FECCOO), defendeu um pacto de Estado na Educação porque não se pode a cada quatro anos ter uma legislação diferente. Nesta quarta-feira, a 1ª Conferência Nacional da Educação Básica discute propostas efetivas para a construção de um sistema articulado entre União, Estados e Municípios. Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, "a idéia é ouvir toda sociedade e tentar buscar soluções para o maior desafio do país que é a melhoria da qualidade da educação básica brasileira".
Na quinta-feira (17), a diretora da CNTE, Juçara Dutra Vieira, que participa da Conferência na condição de palestrante, estará no eixo "Formação e Valorização Profissional", a partir das 8.30h.
16.04.2008

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quarta-feira, 16 de abril de 2008

CAMPANHA SALARIAL DO SINTE RN

Os Diretores Janayre, Canindé Silva e Eliane da Direção estadual do SINTE, esteve visitando hoje as bases da região do Sindicato em Apodi, divulgando a campanha salarial 2008, como estamos fazendo em todo estado, começamos por Natal, com divulgação e mobilização nos bairros, estamos chegando ao interior e hoje foi a vez da nossa região. Em uma visita rápida, ao municípios de Itaú, Tabuleiro Grande e Felipe Guerra, não deu para fazer em outras escolas porque o tempo foi curto, os diretores tinha um compromisso em Pau dos Ferros ainda hoje a noite, amanhã irão visitar outros municípios daquela região, mas foi muito proveitosa a visita, conversamos com os trabalhadores em Educação de todos esses municípios, mostramos o trabalho que estamos desenvolvendo frente ao Sindicato. Vamos repetir as vezes que for preciso em nossa campanha salarial que para conquistamos nossas reivindicações e o nossos direitos, precisamos de bastante divulgação, muita mobilização e acumulação de forças capaz de reverter o pensamento da governadora que tem uma dívida antiga para com a categoria e insiste em não querer nos ouvimos. Como forma de acompanhamento de nossa luta pela a categoria e se inteira de nossos trabalhos, deixamos o material com cada trabalhador que conversamos, também ouvimos os nossos colegas, seus reclamos suas lamentações, e vamos levar para a pauta das discussões da direção estadual. Estamos tentando juntar os cacos de nossa regional, depois do terremoto e da grande perda e destruirão dessa regional, levantamos ela uma vez do zero, não temos dificuldades em levantá-la novamente mas através de um trabalho dobrado, sentimos quanto a alta estima da categoria está baixa pelo abandono que se encontra a quatro meses não recebeu se quer uma informação.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

REVISÃO DO PLANO DE CARGO DOS PROFESSORES MUNICIPAIS DE APODI




Está sendo revisado o plano de cargo carreira do município de Apodi,que foi elaborado no de l998, ainda no governo de Vandinho. Esse plano foi regularizado pela lei municipal nº306/98 de 14 de julho desse ano, mas envelheceu, não atende mais os anseios da categoria; porque caducou em apenas dez anos de implanto, foi mau elaborado, em um período eleitoral, feito as pressas e pouco discutido com a categoria, segundo o professor João Bosco que é presidente do Sindicato que representa a categorial, logo quando foi implantado, começou uma luta pela sua reformulação, hoje que temos uma perspectiva da implantação do PSPN, (Piso Nacional de Salário), essa reforma é preciso ser feita com urgência. Já houve várias reuniões com essa finalidade, nunca tinha avançado, porque a proposta do executivo sempre esteve em desacordo com os anseios da categoria, hoje finalmente começou a revisão, do plano na Secretária de Educação, estava a Secretária Salete Nogueira, juntamente com sua equipe de auxiliares; Aloma , Lurdete e outras, Representando a Categoria dos professores estava o Presidente do Sindicato, professor João Bosco Gomes. Os impasses estão, na Promoção horizontal, que é mudanças de letras, o município defende a manutenção de nível de ‘A a F’ com escala de 5% para cada nível de quatro em quatro ano, enquanto o Sindicato propõem 16, nível com escala de 5% a cada dois anos, tem outro impasse, a secretária quer implantar a avaliação de desempenho para os professores, o sindicato não aceita, porque acha que é uma coisa solta sem critério, onde foi implantado serviu mais para o jogo político do que para avaliar. Tem também os professores do quadro suplementar os chamados; RE-I RE-II RE-III e RE-IV, esses professores, mesmo sendo um quadro em extinção, assim mesmo não pode ficar de fora de qualquer negociação, porque ainda são professores. Agora a regência de classe a chamada ‘GESA’ tem que ser incorporada, é uma vantagem, e em todos planos de carreira de qualquer categoria, que foi feito as vantagens são todas incorporadas.O sindicato através de seu presidente, João Bosco, disse que mesmo com toda essas dificuldades acha que dá para reformar esse plano e a categoria sair ganhado um pouco mais no seu contracheque. Nova reunião dia 17 de abril de 08 ás 9hs na Secretária de Educação.

MATERIA DA REVISTA MÁTRIA


O Piso Salarial Profissional
Nacional (PSPN) dos trabalhadores
na Educação
está em discussão no Congresso
Nacional desde 2007. Mais do que
um aumento salarial, o piso representa
para a categoria o reconhecimento
e a valorização dos educadores
brasileiros. O texto que tramita
no Congresso Nacional, quando
aprovado, virá para superar a
realidade de um país que consegue
a proeza de ter mais de cinco mil
pisos salariais diferentes em todo
o seu território.
De norte a sul, a situação se
altera a cada município dos estados
brasileiros. A variação dos rendimentos
do profissional em educação
varia de fronteira, sotaque
e costume. Mais do que regional
é uma questão quantitativa. Um
funcionário de uma escola de Manaus,
por exemplo, que decide se
mudar para Pernambuco, vai enfrentar
uma redução de 65% no seu
salário.
Com quase um milhão de
alunos matriculados na rede pública,
o estado de Pernambuco
apresenta os piores indicadores
no Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (Ideb) e paga os
mais baixos salários do Brasil. Em
início de carreira, um auxiliar de
serviços administrativos recebe
Manifestação em frente ao Palácio do Planalto pela aprovação do PSPN
Foto: Antonio Marques
Profissionais da educação, de norte a sul do Brasil, aguardam votação no
Congresso Nacional e torcem para que logo seja mudada a realidade da classe
Colaboraram:
João dos Santos e Silva (RS) e Nataly Queiroz (PE)
37
CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação Março de 2008 Mátria
PISO SALARIAL
salário-base de R$ 184,93, um assistente
administrativo, R$ 241,08,
e um professor com formação em
magistério, R$ 266,04. Se o docente
tiver licenciatura plena, o saláriobase
vai para R$ 364,06.
Se a decisão do profissional
for mais radical e ele se aventurar
a morar nas terras do Sul do País,
a situação será um pouco melhor,
mas não menos penosa. O profissional
de educação, de modo geral,
enfrenta dupla ou tripla jornada de
trabalho para complementar sua
renda.
Em Parobé, no Rio Grande do
Sul, a professora de História e de
Filosofia Ravyne Mikalauscas, 42
anos, 7 de magistério, mantém uma
rotina comum entre os professores
da rede pública gaúcha. De segunda
a sexta-feira, acorda num dia e
deita-se para descansar no outro.
“Para estar na escola de Parobé, às
7h30, preciso acordar às 6h”. Ela faz
um percurso de aproximadamente
12 quilômetros, desde o município
de Taquara, onde reside, numa
Brasília amarela, ano 1979. Ela está
apenas começando um dia de trabalho
que somente vai terminar
no início do dia seguinte. Para garantir
um vencimento mais digno,
ao final do mês, ela também dá aulas
numa escola técnica, no Centro
de Taquara. Divide o turno entre
aulas de Filosofia e o cargo de vicediretora.
Em Porto Alegre, Heloísa
Muliterno Domingues, 45 anos, 18
de magistério, vive rotina parecida.
São 50 horas semanais de trabalho
como professora de Ciências
para alunos do Ensino Fundamental
e de Biologia para estudantes
do Ensino Médio. “Minha rotina de
trabalho começa às 6h30 e termina
à meia-noite”, resigna-se.
Mãe de duas filhas, uma com
20 e outra com 19 anos, Heloísa desdobra-
se para ter um vencimento
mensal de R$ 2,1 mil. “Hoje, ganho
isso porque tenho classe D, nível 6,
GT de R$ 200 e dez horas de convocação.
Sem essas vantagens, meu
salário, mesmo com a extenuante
jornada de trabalho, estaria na casa
de R$ 1,5 mil, piso nacional reivindicado
pela Confederação Nacional
dos Trabalhadores em Educação
(CNTE) para início de carreira. “Já
vendi muito bolo para complementar
minha renda e conseguir
estudar e até mesmo para sobreviver,
depois de formada”, relembra.
Condições inadequadas
A realidade de norte a sul é
semelhante, ainda mais quando
se trata das condições de trabalho
oferecidas pelas escolas. Em Pernambuco,
grande parte das 1.105
escolas não apresenta condições
adequadas para o processo de ensino-
aprendizagem: 80% não têm
acessibilidade para estudantes
com deficiência, 60% não possuem
laboratórios de informática e 275
unidades aguardam reformas até
o final do ano (além das 72 que iniciaram
em abril de 2007).
No Sul, na cidade de Parobé,
que fica numa região de alto índice
de desemprego, convive com a
migração e a evasão escolar. Situações
do dia-a-dia que terminam
por desestimular o profissional e
até interferem na sua saúde.
Na mesma região, fica Taquara,
cidade com 53,4 mil habitantes,
onde mora a professora
Ravyne. Ela recebe R$ 670 por mês,
por 26 horas de trabalho numa escola
estadual. Renda que considera
triênios e avanços. Mesmo com a
jornada de 30 horas semanais, seu
vencimento estaria abaixo do piso
nacional de R$ 950, proposto pelo
governo federal. Na escola municipal
em que trabalha, ela recebe
R$ 1,1 mil por uma jornada de 20
horas. Somando as duas fontes
de renda, seu vencimento alcança
R$ 1,770 mensais.
Solteira, Ravyne mora com a
mãe, numa casa alugada que consome
R$ 450 mensais da sua renda.
Para complementar o salário, ela
abriu, há três anos, uma locadora
de vídeos em parceria com o namorado.
O pequeno comércio garantelhe
ao mês uma retirada em torno
de R$ 250. Mas a rotina de Ravyne
já foi mais pesada. “Há três anos,
eu dava aulas em três escolas, de
redes diferentes, totalizando uma
carga horária superior a 60 horas
semanais”, disse. Isso provocava
mudanças repentinas na sua rotina
de trabalho e de vida. Almo-
“O maior
piso salarial
é o do Acre e o
menor é o de
Pernambuco”
38
Mátria Março de 2008 CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação
çar fora num domingo é um luxo
que ela tem dificuldade de lembrar
quando foi a última vez.
A dupla e, muitas vezes,
tripla jornada de trabalho é uma
das causas de adoecimento e enfraquecimento
do professor. Uma
pesquisa realizada pelo Sindicato
dos Trabalhadores em Educação
de Pernambuco revelou que dos
429 professores e administrativos
ouvidos, 56% já haviam se afastado
do trabalho por motivos de
saúde. Mais de 83%, afirmaram
que o ambiente de trabalho influi
diretamente no seu estado de saúde,
sendo 57% de forma negativa.
Esses trabalhadores apontaram os
principais problemas sendo: baixos
salários, estresse, violência,
perseguições, salas de aula superlotadas,
poeira, indisciplina dos
estudantes, pó de giz e má iluminação.
É o caso do professor pernambucano
André Joaquim. Após
anos na sala de aula, ele teve de se
afastar do trabalho por apresentar
quadro de depressão. “Sinto-me,
hoje, um fracassado por tanto esforço
para obter poucos resultados.
A realidade da escola é muito cruel
e os alunos acabam aprendendo
pouco. Por outro lado, o salário é
baixo e as contas em casa acumulam.
Passo pouco tempo com meu
filho e não pode ser de outro jeito:
preciso trabalhar em várias escolas”,
lamenta o educador.
Jornada integral com horaatividade,
mais segurança, condições
de trabalho para evitar as
doenças profissionais e maior participação
nas decisões da escola,
como eleições para diretor, conselhos
escolares e grêmios estudantis.
Estas são algumas das necessidades
dos profissionais em educação
e que estão em discussão no
texto que trata do Piso Salarial Nacional,
no Congresso Nacional.
Devido à excessiva e desgastante
jornada, o tempo dos
profissionais em educação torna-
PISO SALARIAL
Ravyne: poucas horas de lazer
Foto: Divulgação
39
CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação Março de 2008 Mátria
PISO SALARIAL
se curto. Na maioria das vezes, a
preparação do conteúdo a ser desenvolvido
no turno posterior, ou
mesmo no dia seguinte, acontece
na própria sala de aula. O professor
aproveita o tempo enquanto a
turma resolve questões apresentadas
para fazer a preparação.
Se o tempo para preparar
aulas é mínimo, para leituras complementares,
ele praticamente inexiste.
Ravyne conta que dedica 15
minutos diários, invariavelmente,
no início da madrugada, para ler.
Atualmente, ela dedica esse tempo
para a leitura de O Perfume, de Patrick
Süskind, e O Banquete, de Platão.
Mas a maior parte das leituras
dos professores é composta de livros
didáticos complementares,
tomados emprestados das bibliotecas
das escolas. Se o tempo para
leituras é escasso, não diferente é
o tempo para alimentação.
Tanto para Heloísa quanto
para Ravyne almoçar durante
os intervalos de trabalho é um
luxo que raras vezes se dão. Ravyne
ilustra a situação: “Às vezes,
levo almoço feito em casa ou faço
um lanche na escola, quando nenhum
dos dois é possível, como
macarrão instantâneo”. “A alimentação
do professor é muito ruim.
Geralmente, quem fica na escola
vive de lanches. Eu me sinto
uma privilegiada, pois tem gente
que trabalha em até três escolas
diferentes e alimenta-se em questão
de minutos”, conclui Heloísa.
Mesmo assim, educar é uma
escolha de vida e normalmente o
professor – apesar das condições
adversas de salários, infra-estrutura
física e de saúde – busca alegrias
no seu dia-a-dia e no fim de
uma jornada de trabalho, quando
a pergunta é: o que faz uma professora
chegar à meia-noite e dizer:
hoje eu ganhei o dia? As respostas
surpreendem. “Acho que sempre
ganho o dia”, explica Ravyne.
“Cada resposta certa dada por um
aluno renova minhas baterias”,
complementa Heloísa.
Para professores, educar é uma escolha de vida
Foto: Divulgação
40
Mátria Março de 2008 CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação
QUILOMBOLAS

sábado, 12 de abril de 2008

NOVO MANDATO PARA EDILSON




Mais uma eleição para o Sindicato dos trabalhadores Rurais de Apodi, aconteceu hoje tendo Francisco Edilson Neto, sido reeleito para mais um mandato de quatro anos. A apuração terminou agora a pouco, a eleição não houve disputa, foi chapa única, mas “trabalharam muito para atingir o quórum”, sendo distribuídas 25, urnas de votação, ficando 4, na sede e o resto espalhada em toda zona rural do município, para atingir asse objetivo foi preciso toda uma mobilização, uma logística de apoiadores , envolvendo muita gente correndo atrás do voto, que devido a esse aguaceiro estava difícil de ser captado. A história política sindical de Edilson, começou quando ele foi eleito vice presidente na chapa do saudoso Moacir Lucena, em agosto de 1997, depois de sete meses, assumiu definitivamente a direção do Sindicato, com falecimento do presidente, tirou o resto do mandato, foi reeleito duas vezes em mandato de três anos, depois houve uma modificação no estatuto, passado o mandato de três para quatro anos, disputou novamente a em 2004, se reelegeu, está com 10 anos a frente do Sindicato, passando agora para o quarto mandato vai chegar aos 14 anos, superando o tempo em que Zé de julião esteve a frente do STR. Porque Edilson está todo esse tempo na Direção dessa entidade, por ele ser um camarada passivo, faz um bom trabalho a frente da entidade, e os tabeladores e sócios acreditam nele, Edilson por sua trajetória política sindical e sua história, já pode ensaiar um vôo mais alto na política fora do sindicalismo, sem sobra de dúvida terá êxito, pois tem musculatura para tal e acredito que não vai perder a oportunidade.


E o resultado da eleição de hoje foi o seguinte:


VOTANTES 1.313,
Votos da Ativa 1.157,
Votos dos Inativos 156,

Votos Válidos 1.304,
Votos Brancos 08,
Votos Nulos 01


sexta-feira, 11 de abril de 2008

BOLETIM DO PARTIDO DOS TRABALHADORES

RETRATO SOCIAL


Destaques – Atualizado em 8abr/08 – Divulgado em 9abr/08
Ações do governo beneficiam todas as camadas da sociedade
Redução da desigualdade
n Desigualdade de renda medida pelo Índice de Gini caiu para 0,541 em 2006
(o menor desde 1981).
n Brasil pela primeira vez entre os países de alto índice de desenvolvimento
humano.
n País já ultrapassou a meta de reduzir à metade extrema pobreza (ODM1).
n 9,7 milhões de brasileiros saíram da miséria (2003-2006).
n 20 milhões migraram das classes D e E para a classe C (2002-2007).
Aumento da renda
n Renda das famílias chegou a mais de R$ 1 tri.2
n Renda média real aumentou 5,3% entre 2003 e 2006.
n Reajuste real de 53% do salário mínimo (jan/03-mar/08).
n 88% dos acordos salariais superaram inflação em 2007 (Dieese).
Qualidade de vida
n Aumentou acesso a bens de consumo duráveis entre 2005 e 2006: mais
domicílios com geladeira, máquina de lavar roupa e televisão.
n De 2005 a 2006, aumentaram domicílios atendidos por energia elétrica (de
97,2% para 97,7%) e telefonia (de 71,6% para 74,5%).
n Aumento do acesso a saneamento básico, água e coleta de lixo, de 2 a 3
pontos percentuais nos últimos 4 anos.
Educação
n 235 mil jovens no ProJovem (jan/08), 382 mil alunos no Prouni (mar/08) e
229 mil vagas/ano no Reuni (mar/08).
n 10 novas universidades federais, 2 consolidadas e 3 em tramitação, 48
extensões universitárias até 2006, 13 novas em 2007 e 25 extensões
consolidadas.
n 214 novas escolas técnicas (64 escolas em 2003-2007, destas 50 em
funcionamento, e 150 na expansão 2007-2010, destas 115 em licitação).
Programas sociais
n 11 milhões de famílias no Bolsa-Família (mar/08).
n 7,4 milhões de pessoas no Luz Para Todos (mar/08).
n R$ 8,4 bi contratados no Pronaf (ano agrícola 2006/2007).
n R$ 403 mi no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) em 2007.
n 448,9 mil famílias assentadas em 38 milhões de ha (2003-2007).
n Selo Combustível Social.
n Conta Caixa Fácil da CEF: maior programa de inclusão bancária do país,
com 4,8 milhões de contas ativas e saldo de R$ 210 mi em crédito.
n Banco Popular do Brasil: 7.890 pontos de atendimento para abertura de
conta-corrente simplificada por população de menor renda.
Participação social
n Mais de 3 milhões de pessoas em 130 conselhos e 44 conferências.
1 Objetivos do Milênio.
2 Fonte: Jornal “O Estado de S. Paulo” (2mar/08). Estudo da consultoria MB Associados.
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RETRATO ECONÔMICO
Destaques – Atualizado em 8abr/08 – Divulgado em 9abr/08
País volta a crescer de forma sustentável, com distribuição de renda e
aumento do emprego formal
PIB
n R$ 2,6 tri (+5,4% frente 2006). Cresce há 24 trimestres consecutivos.
n PIB per capita: R$ 13,5 mil (+4,0% frente 2006).
Emprego
n 10,5 milhões de ocupações criadas, 8,4 milhões formais (jan/03-fev/08).
n Recorde histórico em 2007: 1,6 milhão de novos postos formais celetistas.
n Melhor fevereiro (2008) da série histórica do Caged: + 204.963 postos.
n Menor taxa média anual de desocupação da série histórica em 2007: 9,3%.
Inflação
n Baixa e controlada: 4,61% nos últimos 12 meses (fev/08).
Consumo
n Consumo das famílias: R$ 1,6 tri (+6,5% frente 2006). Cresce há 17 trimestres
consecutivos.
Investimentos
n Investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo): R$ 450 bi (+13,4% frente 2006
– maior taxa anual desde início da série histórica em 1996): 16 trimestres
consecutivos de crescimento.
n Investimentos Estrangeiros Diretos: US$ 34,6 bi em 2007 (quase dobrou em
relação a 2006) e US$ 5,7 bi acumulados em 2008 (jan-fev/08).
n A Unctad1 considerou Brasil o 5º melhor país para fazer investimentos.
n Investimentos brasileiros diretos no exterior: US$ 7 bi em 2007 e US$ 2,2 bi
acumulados em 2008 (jan-fev/08).
Balança comercial2
n Exportações: US$ 165,3 bi (+16,1%). Maior valor histórico.
n Importações: US$ 131,2 bi (+36,0%). Recorde histórico.
n Saldo: US$ 34,1 bi (-25,5%).
Reservas internacionais
n US$ 195,2 bi (31mar08). Pela primeira vez, o Brasil é credor externo.
Superávit primário
n 6,22% do PIB acumulado em 2008 (jan-fev/08).
Produção industrial
n Fev/08: crescimento de 9,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Produção e venda de veículos
n Recordes históricos na produção (3 milhões de veículos) e nas vendas (2,5
milhões de unidades) em 2007. Mar/08: melhor em vendas (221 mil unidades).
Comércio varejista
n Jan/08: crescimento de 11,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Agricultura
n 133,1 milhões toneladas de grãos em 2007 (IBGE). Recorde histórico.
Crédito
n Atingiu em fev/08, R$ 957,6 bi, equivalente a 34,9% do PIB (ver pág. 39).
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quarta-feira, 9 de abril de 2008

REUNIÃO NO SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS




Esteve hoje em Apodi, o Deputado Fernando Mineiro do PT, para conhecer de perto os problemas dos desabrigados, visitou algumas comunidades, ouviu depoimento de pessoas que estão sofrendo com as enchentes e depois participou de uma reunião no Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Estavam presentes as associações, assentamentos, sindicato rural, cooperativas, CPT, Defesa Civil FETARN, e muita gente que mora no vale: veio ouvir as autoridades falarem e propor soluções para seus problemas. Quem também marcou presença na reunião foi o presidente do Partido dos Trabalhadores de Mossoró Tércio Pereira, que visitou a barragem e ficou impressionado com a sangria da mesma, no momento da visita, estava com uma lâmina de sessenta centímetros a cima do sangradouro. A reunião com o Fórum das Associações iniciou com depoimentos dramático de alguns presidentes e moradores das comunidades afetadas pelas águas; como Poroca do sítio Baixa fechada que fez um relato da sua situação e dos moradores daquela comunidade, segundo o mesmo eles perderam tudo, tinha agricultor que já estava com a mão estirada para apanhar o primeiro feijão como disse o mesmo, e perdeu completamente, outros falaram que perderam: motor, canos de irrigação, cerca de arames, criação de caprinos, porcos etc. Segundo Erom Costa, que também possui terreno no vale, falou da perca, principalmente para a apicultura, o pior, segundo ele, foi o salvamento das pessoas que não se afogarem por solidariedade de alguns prevenido que possuía barcos e botou a disposição da população afetada pelas águas, segundo o mesmo, o poder público municipal não dispõem se quer de uma canoa para essa ocasião, o que é uma vergonha para o município como o de Apodi que tem uma renda alta, e sabe do risco que existe para aqueles moradores do vale nesse período. O deputado Mineiro aconselhou as entidades presentes a fazerem um levantamento detalhado das percas, de tudo para apresentar a governadora. O Deputado se comprometeu intermediar junto a superintendência do BNB, Suspender o pagamento das contas dos agricultor que estão vencendo agora, que sejam pagas somente quando eles se recuperarem desses prejuízos, o mesmo disse ser possível, mas que estava a disposição para levar os problemas de todos a governadora e ao presidente Lula. Mas temos notícia que até sexta feira sairá uma medida provisória do governo federal, antecipando o seguro safra, beneficiando assim os agricultores que tiveram perdas na suas lavouras.

JÁ EXISTE O AUTOR

É engraçado. A revista Veja dessa semana traz uma matéria de Alexandre Oltramari, onde fala de um suposto dossiê tentando culpar de qualquer jeito a ministra Dilma Russef, o título da manchete: "SÓ FALTA O AUTOR”, mas na mesma matéria diz que o dossiê mostra o esbanjamento do Governo de FHC, sua Esposa dona Rute Cardoso, seus ministros e cita mais, a Gastança foi com Bebidas Caras, Comidas Raras e outros materiais de Uso Pessoal, isso tudo com dinheiro público, Para mim está mais de explicado. Agora quem está precisando de ser investigado é FHC e seus assessores, que pelo visto tem muita o que explicar ao povo com relação a esses gastos, e a grande impressa ainda nõa percebeu.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

DILMA: QUE SE FAÇA JUSTIÇA


Domingo, 6 de Abril de 2008




A parcela desesperada (ou seria despreparada?) da imprensa brasileira que busca a todo custo acuar o governo Lula tem seu novo alvo: a ministra Dilma Rousseff. Incapaz de apresentar uma alternativa política ao governo Lula que dê respostas aos anseios da população, a direita se vê num beco sem saída, onde a única alternativa que vislumbram é o golpismo e a mentira. Aliados, direita e imprensa conservadora, fazem do caso dossiê questão de honra. Por trás da tentativa de elevar o caso a proporções inalcançáveis, os fatos: a direita brasileira não tem bandeira e não sabe como enfrentar a presidência mais popular da história.Nada nos custa lembrar que os históricos índices de aprovação do presidente Lula não advém de seu carisma ou de sua enorme capacidade como interlocutor, o que leva a população a conferir-lhe a aprovação recorde sem dúvida são os resultados econômicos e sociais de seu governo. Resultados que são em grande parte devidos ao êxito do PAC, competentemente conduzido pela ministra Dilma. Esse breve entendimento do momento vivido pelo governo Lula clareia a percepção acerca dos motivos que fizeram da ministra-chefe da Casa Civil a bola da vez.A nossa direita conservadora, ainda entalada com fato de termos um presidente operário, também parece não aceitar a ascensão política de uma mulher, de esquerda, à estatura de grande líder político em nosso país. Dilma, pela sua competência e serenidade, tem sido determinante para que o governo Lula alcance os excelentes resultados que estão surgindo. Ainda longe do debate sucessório, seu nome surge associado ao êxito do governo e do modo petista de governar.Nossa direita ainda não se adaptou à nova fase política brasileira, de maior maturidade e com sua democracia mais consolidada. Escândalos infundados e manipulação na cobertura jornalística já foram eficientes, em casos recentes como o da eleição de 89, por exemplo, mas hoje parecem uma realidade distante da vida política brasileira. Distante não por ter caído no desuso, mas sim pelo fato de a sociedade brasileira ter se calejado, ter aprendido a lição. A prática persiste, é o que demonstra o caso do dossiê. Mas a vida tem mostrado que o Brasil tem outras prioridades na agenda, destacadamente o desenvolvimento econômico e social em curso. Por isso, a campanha anti Lula em vigor na nossa imprensa conservadora tem fracassado.Os ataques à ministra Dilma Rousseff, como vimos, apesar de infundados, não são despropositados. Eles são uma última e desesperada tentativa da direita de acuar o governo petista. Não é a toa que o presidente Lula tem se posicionado firmemente em defesa da ministra. Trata-se da luta entre um projeto nacional soberano e desenvolvimentista contra o retorno da velha e moribunda subserviência tucano-demoísta, que dá seus e agonizantes sinais de existência.Não devemos, contudo, movidos pelos sinais de esgotamento (ou ausência) do projeto direita, baixar a guarda e considerar a batalha ganha. Temos um país a construir, um projeto por executar. Opções oportunistas e golpes maquiados surgem constantemente.O nosso dever é manter o curso, não atendendo às provocações que nos convidam a visitar a fossa de onde nos chamam nossos oponentes. O Brasil com o qual sonhamos, pelo qual lutamos e que estamos construindo, é resultado de muita luta e empenho de companheiros e companheiras que nunca fugiram à luta quando chamados. Um desses brasileiros lutadores é Dilma Rousseff. Que justiça lhe seja feita. E parece que será logo, pois como vemos pelo rabo de palha do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), a realidade começa a ser descortinada por trás da falsa pregação ética da oposição. O governo de Lula vem resistindo com toda integridade e preservação ética às constates investidas e ao permanente inquérito promovido pela oposição. Esta é que parece não suportar sequer uma pequena levantada no tapete de seu passado.
Postado por Blog do Geraldão - PT às 22:44 0 comentários