domingo, 17 de maio de 2015

Fernando Lucena: “Rogério Marinho é o homem do Saco Preto e deveria usar tornozeleira eletrônica”

O vereador, Fernando Lucena responderá amanhã o deputado federal, Rogério Marinho que fez severas acusações ao PT na convenção do PSDB de Parnamirim, chegando ao ponto de dizer: “Eu, como deputado, não tenho problema em confrontar um petista e dizer que‘vocês roubaram o país”.
Lucena disse que Rogério Marinho antes de fazer criticar o PT e falar de corrupção deveria explicar porque o relatório da Comissão Especial de Investigação que apurou o Escândalo do Saco Preto da Urbana desapareceu do arquivo da Câmara Municipal de Natal quando ele foi presidente. Ele deveria usar tornozeleira eletrônica para o povo saber por onde ele está andando.
O vereador do PT disse que Rogério Marinho responde um processo no STF por super faturamento de um anexo que ele construiu na Câmara para colocar o nome do avô dele e hoje o prédio está caindo e interditado porque está rachado. ” se Rogério Marinho fizer um túnel em Alcaçuz para fugir, nenhum presidiário tem coragem de entrar” disse Lucena sobre o deputado Rogério Saco Preto como ele é conhecido.
“Na URBANA até os urubus do lixão conhecia as coisas de Rogério” finalizou o vereador
Do B. Primo.

sábado, 2 de maio de 2015

Globo centra fogo em Lula


De um lado, temos o exemplo do ex-presidente FHC, que viaja o mundo falando mal do Brasil.
Do mesmo lado, o exemplo do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, que saiu do governo, abriu a Gávea Investimento e a vendeu ao JP Morgan. Ficou bilionário oferecendo todo o tipo de informação privilegiada que obteve enquanto foi governo.
De outro, o ex-presidente Lula, que usa o seu capital político para ampliar as exportações de serviços das empresas brasileiras, gerando empregos e renda para o país.
Quem é o bandido?
Para a Globo, é Lula.
A matéria da Época, o braço da Globo no mercado de revistas semanais, é um primor de mentira e manipulação.
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O primeiro parágrafo nos permite vislumbrar a aparência e o odor do chorume da reportagem como um todo:
“Quando entregou a faixa presidencial a sua pupila, Dilma Rousseff, em janeiro de 2011, o petista Luiz Inácio Lula da Silva deixou o Palácio do Planalto, mas não o poder. Saiu de Brasília com um capital político imenso, incomparável na história recente do Brasil. Manteve-se influente no PT, no governo e junto aos líderes da América Latina e da África – líderes, muitos deles tiranetes, que conhecera e seduzira em seus oito anos como presidente, a fim de, sobretudo, mover a caneta de seus respectivos governos em favor das empresas brasileiras. Mais especificamente, em favor das grandes empreiteiras do país, contratadas por esses mesmos governos estrangeiros para tocar obras bilionárias com dinheiro, na verdade, do Banco Nacional de Desenvolvimento, o BNDES, presidido até hoje pelo executivo Luciano Coutinho, apadrinhado de Lula.”
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E dá-lhe infográficos, aqueles mesmos que nunca fizeram para a Operação Zelotes.
Uma liderança política não se esgota no cargo que ocupa. Claro que Lula se manteve “influente no PT, no governo e junto aos líderes da América Latina e da África”. Influência não é crime, sobretudo se ela nasce do sufrágio universal e do prestígio de ter realizado um bom governo.
Influência perniciosa é a da Globo, que nasce da ditadura.
Em seguida, a matéria fala em “tiranetes, que [Lula] conhecera e seduzira em seus oito anos como presidente.”
Afora o estilo Veja, grosseiro e preconceituoso, temos aqui um modelo maravilhoso de hipocrisia.
A Globo, antes de exportar novelas para um país, avalia se o líder político desse país é chamado de tiranete?
O primeiro mundo se tornou primeiro mundo não apenas fazendo acordos com “tiranetes”, mas ele mesmo implantando tiranias mundo à fora. Os Estados Unidos, por exemplo, fez isso aqui. Ajudou a instalar uma ditadura no Brasil, e daí ampliou seus negócios com o país.
No caso do Brasil, as empresas brasileiras estão tentando exportar para quem está interessado em comprar. Ponto.
Nos EUA, ex-presidentes que ajudam empresas americanas a ampliarem seus negócios no exterior são tratados com estadistas e patriotas.
Aqui, Lula é tratado como bandido.
Europa é fechada para nossas empresas, em virtude de suas rígidas (embora disfarçadas) políticas de reserva de mercado. Os EUA são mais abertos, mas a concorrência é imensa com as próprias companhias americanas. Mesmo assim, uma empreiteira brasileira – a mesma Odebrecht, que a Globo tenta criminalizar – está construindo o aeroporto de Miami.
Fechando o parágrafo, a mentira final, de que as obras são tocadas “com dinheiro do BNDES”.
Ora, o BNDES serve para quê? Para emprestar dinheiro às empresas brasileiras.
É empréstimo. O empresário pega e depois paga, com juros e correção monetária.
Uma das linhas mais avançadas do BNDES, em termos de incentivo ao desenvolvimento da nossa economia, é justamente o financiamento à exportação de serviços. O BNDES empresta e recebe de volta. É assim que o BNDES ganha dinheiro. A Globo está saudosa do tempo em que o BNDES era o seu banco privado? Ou melhor, seu sócio?
Do B. o Cafezinho.