quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

AULA DE LULA FAZ O PIG (*) 
CHORAR. DE RAIVA

Por que o Brasil é o país das oportunidades
O Conversa Afiada reproduz post do Instituto Lula:

ARTIGO DE LULA: POR QUE O BRASIL É O PAÍS DAS OPORTUNIDADES



Por Luiz Inácio Lula da Silva

Passados cinco anos do início da crise global, o mundo ainda enfrenta suas consequências, mas já se prepara para um novo ciclo de crescimento. As atenções estão voltadas para mercados emergentes como o Brasil. Nosso modelo de desenvolvimento com inclusão social atraiu e continua atraindo investidores de toda parte. É hora de mostrar as grandes oportunidades que o país oferece, num quadro de estabilidade que poucos podem apresentar.

Nos últimos 11 anos, o Brasil deu um grande salto econômico e social. O PIB em dólares cresceu 4,4 vezes e supera US$ 2,2 trilhões. O comércio externo passou de US$ 108 bilhões para US$ 480 bilhões ao ano. O país tornou-se um dos cinco maiores destinos de investimento externo direto. Hoje somos grandes produtores de automóveis, máquinas agrícolas, celulose, alumínio, aviões; líderes mundiais em carnes, soja, café, açúcar, laranja e etanol.

Reduzimos a inflação, de 12,5% em 2002 para 5,9%, e continuamos trabalhando para trazê-la ao centro da meta. Há dez anos consecutivos a inflação está controlada nas margens estabelecidas, num ambiente de crescimento da economia, do consumo e do emprego. Reduzimos a dívida pública líquida praticamente à metade; de 60,4% do PIB para 33,8%. As despesas com pessoal, juros da dívida e financiamento da previdência caíram em relação ao PIB.

Colocamos os mais pobres no centro das políticas econômicas, dinamizando o mercado e reduzindo a desigualdade. Criamos 21 milhões de empregos; 36 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza e 42 milhões alcançaram a classe média.

Quantos países conseguiram tanto, em tão pouco tempo, com democracia plena e instituições estáveis?

A novidade é que o Brasil deixou de ser um país vulnerável e tornou-se um competidor global. E isso incomoda; contraria interesses. Não é por outra razão que as contas do país e as ações do governo tornaram-se objeto de avaliações cada vez mais rigorosas e, em certos casos, claramente especulativas. Mas um país robusto não se intimida com as críticas; aprende com elas.

A dívida pública bruta, por exemplo, ganhou relevância nessas análises. Mas em quantos países a dívida bruta se mantém estável em relação ao PIB, com perfil adequado de vencimentos, como ocorre no Brasil? Desde 2008, o país fez superávit primário médio anual de 2,58%, o melhor desempenho entre as grandes economias. E o governo da presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar o esforço fiscal necessário para manter a trajetória de redução da dívida em 2014.

Acumulamos US$ 376 bilhões em reservas: dez vezes mais do que em 2002 e dez vezes maiores que a dívida de curto prazo. Que outro grande país, além da China, tem reservas superiores a 18 meses de importações? Diferentemente do passado, hoje o Brasil pode lidar com flutuações externas, ajustando o câmbio sem artifícios e sem turbulência. Esse ajuste, que é necessário, contribui para fortalecer nosso setor produtivo e vai melhorar o desempenho das contas externas.

O Brasil tem um sistema financeiro sólido e expandiu a oferta de crédito com medidas prudenciais para ampliar a segurança dos empréstimos e o universo de tomadores. Em 11 anos o crédito passou de R$ 380 bilhões para R$ 2,7 trilhões; ou seja, de 24% para 56,5% do PIB. Quantos países fizeram expansão dessa ordem reduzindo a inadimplência?

O investimento do setor público passou de 2,6% do PIB para 4,4%. A taxa de investimento no país cresceu em média 5,7% ao ano. Os depósitos em poupança crescem há 22 meses. É preciso fazer mais: simplificar e desburocratizar a estrutura fiscal, aumentar a competitividade da economia, continuar reduzindo aportes aos bancos públicos, aprofundar a inclusão social que está na base do crescimento. Mas não se pode duvidar de um país que fez tanto em apenas 11 anos.

Que país duplicou a safra e tornou-se uma das economias agrícolas mais modernas e dinâmicas do mundo? Que país duplicou sua produção de veículos? Que país reergueu do zero uma indústria naval que emprega 78 mil pessoas e já é a terceira maior do mundo?

Que país ampliou a capacidade instalada de eletricidade de 80 mil para 126 mil MW, e constrói três das maiores hidrelétricas do mundo? Levou eletricidade a 15 milhões de pessoas no campo? Contratou a construção de 3 milhões de moradias populares e já entregou a metade?

Qual o país no mundo, segundo a OCDE, que mais aumentou o investimento em educação? Que triplicou o orçamento federal do setor; ampliou e financiou o acesso ao ensino superior, com o Prouni, o FIES e as cotas, e duplicou para 7 milhões as matrículas nas universidades? Que levou 60 mil jovens a estudar nas melhores universidades do mundo? Abrimos mais escolas técnicas em 11 anos do que se fez em todo o Século XX. O Pronatec qualificou mais de 5 milhões de trabalhadores. Destinamos 75% dos royalties do petróleo para a educação.

E que país é apontado pela ONU e outros organismos internacionais como exemplo de combate à desigualdade?

O Brasil e outros países poderiam ter alcançado mais, não fossem os impactos da crise sobre o crédito, o câmbio e o comércio global, que se mantém estagnado. A recuperação dos Estados Unidos é uma excelente notícia, mas neste momento a economia mundial reflete a retirada dos estímulos do Fed. E, mesmo nessa conjuntura adversa, o Brasil está entre os oito países do G-20 que tiveram crescimento do PIB maior que 2% em 2013.

O mais notável é que, desde 2008, enquanto o mundo destruía 62 milhões de empregos, segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil criava 10,5 milhões de empregos. O desemprego é o menor da nossa história. Não vejo indicador mais robusto da saúde de uma economia.

Que país atravessou a pior crise de todos os tempos promovendo o pleno emprego e aumentando a renda da população?

Cometemos erros, naturalmente, mas a boa notícia é que os reconhecemos e trabalhamos para corrigi-los. O governo ouviu, por exemplo, as críticas ao modelo de concessões e o tornou mais equilibrado. Resultado: concedemos 4,2 mil quilômetros de rodovias com deságio muito acima do esperado. Houve sucesso nos leilões de petróleo, de seis aeroportos e de 2.100 quilômetros de linhas de transmissão de energia.

O Brasil tem um programa de logística de R$ 305 bilhões. A Petrobras investe US$ 236 bilhões para dobrar a produção até 2020, o que vai nos colocar entre os seis maiores produtores mundiais de petróleo. Quantos países oferecem oportunidades como estas?

A classe média brasileira, que consumiu R$ 1,17 trilhão em 2013, de acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo. Quantos países têm mercado consumidor em expansão tão vigorosa?

Recentemente estive com investidores globais no Conselho das Américas, em Nova Iorque, para mostrar como o Brasil se prepara para dar saltos ainda maiores na nova etapa da economia global. Voltei convencido de que eles têm uma visão objetiva do país e do nosso potencial, diferente de versões pessimistas. O povo brasileiro está construindo uma nova era – uma era de oportunidades. Quem continuar acreditando e investindo no Brasil vai ganhar ainda mais e vai crescer junto com o nosso país.

Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente da República e presidente de honra do PT

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Dilma tem 47% das intenções de voto e venceria no 1º turno, diz Datafolha


Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (22) pelo site do jornal “Folha de S.Paulo” indica que a presidente Dilma Rousseff teria 47% dos votos e venceria no primeiro turno caso a eleição fosse hoje e ela tivesse como adversários o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

Nesse cenário, Aécio teria 17% e Campos 12%. Votos em branco ou nulos seriam a opção de 18% e outros 6% responderam que não saberiam em quem votar.
O Datafolha entrevistou 2.614 pessoas em 161 municípios na quarta (19) e quinta (20), com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Em relação à pesquisa anterior divulgada pelo Datafolha, em novembro, a intenção de votos em Dilma ficou estável – naquela ocasião, ela registrou os mesmos 47%. Em outra pesquisa, de outubro, a presidente tinha 42%.
A intenção de votos para Aécio variou para baixo, mas dentro da margem de erro da pesquisa: de 19% para 17%. Entretanto, esta foi a segunda queda seguida na taxa do senador registrada pelo instituto – na pesquisa divulgada em outubro de 2013 ele tinha 21%.
Já intenção de votos em Campos variou para cima, também dentro da margem de erro: de 11% para 12%. Na pesquisa de outubro ele tinha 15%.
Marina
De acordo com o Datafolha, Dilma também venceria no primeiro turno caso seus adversários fossem Marina Silva, do PSB, no lugar de Eduardo Campos, e Aécio Neves. Dilma tem 43% das intenções de votos nesse cenário - registrava 42% na pesquisa anterior, de novembro. Marina ficou com 23% das intenções de voto, queda de 3 pontos percentuais em relação a novembro. Aécio manteve agora os mesmos 15% da pesquisa anterior.
O cenário em que Dilma enfrenta Aécio e Campos é considerado o mais provável, mas as candidaturas só serão oficializadas pelos partidos no ano que vem. A eleição de 2014 está marcada para 5 de outubro e, além de presidente, escolherá senadores, deputados federais, governadores e deputados estaduais.
Lula
O Datafolha também simulou a disputa tendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato, no lugar de Dilma. Lula venceria no primeiro turno nos dois cenários propostos. No primeiro, Lula registra 54% das intenções de voto, contra 15% de Aécio Neves e 9% de Eduardo Campos.
No segundo cenário, o ex-presidente enfrenta Marina e Aécio. Lula vence com 51% das intenções de voto. Marina registra 19% e, Aécio, 14%.
Veja os resultados obtidos:
Cenário A
- Dilma: 47%
- Aécio: 17%
- Campos: 12%
- Brancos/nulos: 18%
- Não sabe: 6%
Cenário B
- Dilma: 43%
- Marina: 23%
- Aécio: 15%
- Brancos/nulos: 14%
- Não sabe: 5%
Cenário C
- Lula: 54%
- Aécio: 15%
- Campos: 9%
- Brancos/nulos: 15%
- Não sabe: 6%
- Lula: 51%
- Marina: 19%
- Aécio: 14%
- Brancos/nulos: 11%
- Não sabe: 5% - Fonte: Do G1, em Brasília.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Vicentinho afirma que Fátima não quer Senado para descanso


Sem citar nomes, mas deixando implícito a quem se referia, o líder do PT na Câmara Federal, norte-riograndense Vicentinho (PT), apontou um dos diferenciais da deputada federal Fátima Bezerra (PT) como nome ao Senado. Para ele, algo bem significativo.
“Será senadora, não para se aposentar, mas pra trabalhar com maior firmeza pelo Rio Grande do Norte e nosso país”, argumentou ele, considerando que a eventual candidata ao Senado pelo PSB, ex-governador Wilma de Faria, busca uma aposentadoria com o mandato. Wilma é potencial adversária de Fátima
Firmeza
Seus conselhos, emitidos em entrevista à Rádio Cabugi do Seridó, em Acari, no domingo (16), foi para que Fátima “continue sendo uma política de atuação com firmeza e convicção que sempre teve”.
Vicentinho participou de evento municipal do partido no município, em que viveu parte de sua juventude (veja AQUI).
Fez questão de dizer ao repórter da emissora, José Wilson, que um dos caminhos à consolidação da candidatura de Fátima é o “diálogo”. E advogou: “Ela precisa continuar dialogando com partidos de nossa base, com os quais temos afinidades, como PSD e o PMDB”.
Maturidade
O líder petista na Câmara Federal também falou da relação entre PT e PMDB no âmbito federal. Em seu entendimento, o PMDB e o Governo Dilma Rousseff vão chegar a bom termo.
“Até porque o PMDB não é da base, mas do Governo. O vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) é um de seus expoentes”, grifou.
“Com maturidade todos chegaremos a um entendimento. O PMDB entenderá”, previu.
Blog de C. Santos

Pesquisa CNT: Dilma lidera intenções de voto




Pesquisa do instituto MDA encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta terça-feira mostra que a presidente Dilma  lidera a corrida para as eleições de outubro e venceria no primeiro turno. De acordo com os dados divulgados, Dilma teria 43,7% das intenções de voto, à frente do senador Aécio Neves (PSDB-MG), com 17%, e do governador Eduardo Campos (PSB-PE), com 9,9%.

Em um cenário no qual Marina Silva (PSB) é a candidata no lugar de Eduardo Campos, Dilma tem 40,7% e Marina aparece em segundo com 20,6%. Aécio Neves registra a terceira colocação com 15,1% e Levy Fidelix, do PRTB, aparece com 0,4%.

Quando o eleitor é perguntado de forma espontânea sobre em qual candidato pretende votar para presidente, Dilma ainda é a mais lembrada, com 21,3%, seguida de Lula (5,6%), que tem o mesmo percentual de Aécio. Marina Silva aparece em quarto lugar na lembrança do eleitorado, com 3,5%, Eduardo Campos teria 2,6%, José Serra (PSDB), 0,5% e Geraldo Alckmin (PSDB), 0,4%.

Foram entrevistadas cerca 2.000 pessoas, em 137 municípios de 24 Unidades Federativas, das cinco regiões, entre os dias 9 e 14 de fevereiro de 2014. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como determina a lei eleitoral, sob o número 00012/2014.
Blog. A. do presidente Lula

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Bandeira de Mello pede o impeachment de Barbosa e Gilmar


Ah, quem dera que isso acontecesse! Mas receio que Bandeira de Mello tenha razão: a grande mídia conservadora ainda é muito poderosa, e uma ação de impeachment de Barbosa teria dificuldade de prosperar porque contaria com uma oposição ferocíssima dos meios de comunicação.
O dia que Barbosa sair do Supremo, a parte do Brasil que não sofreu lavagem cerebral da Globo irá sair em festa pelas ruas. Só de pensar que essa besta fera pode permanecer à frente da mais alta corte do país durante todo o processo eleitoral, tenho calafrios.
*
247 – O jurista Celso Bandeira de Mello, um dos mais respeitados do País, está estarrecido com as atitudes recentes de dois ministros do Supremo Tribunal Federal: Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa. Ambos, na sua visão, estão desmoralizando o Poder Judiciário e mereceriam até sofrer processos de impeachment. “Serviria de alerta a comportamentos extravagantes numa suprema corte”, diz ele, em entrevista exclusiva ao 247.
Bandeira de Mello, no entanto, duvida que iniciativas nessa direção prosperem. “A chance seria de um em um zilhão, porque, infelizmente, quem governa o Brasil ainda é a grande mídia conservadora”. A prova concreta seria o julgamento da Ação Penal 470, onde o comportamento dos ministros foi pautado pela agenda e pelos interesses políticos desses grupos. “O STF foi apenas a longa manus dos meios de comunicação”, diz ele. Como um pedido de impeachment teria que transitar pelo Senado, a chance seria remotíssima.
Bandeira de Mello ficou chocado com atitudes recentes dos dois ministros mais polêmicos do STF. No caso de Gilmar, o que o incomodou foi a contestação da vaquinha feita por militantes do PT a réus como José Genoino e Delúbio Soares. “Uma das primeiras coisas que um juiz aprende é que só se fala nos autos, até para que opiniões publicadas não comprometam a isenção, a sobriedade e a equidistância em julgamentos futuros”, afirma. “Gilmar não apenas fala, mas age como um político”.
O jurista diz ainda que, ao enviar uma carta irônica ao senador Eduardo Suplicy, sugerindo que o PT devolvesse R$ 100 milhões ao País, Gilmar “desbordou”. “Agiu muito mal e de maneira muito distante do que se espera de um juiz”. Em tese, ele deveria até ser declarado suspeito no julgamento dos embargos infringentes, em que estarão sendo julgados direitos de réus como o próprio Delúbio.
Sobre Joaquim Barbosa, Bandeira de Mello diz ser mais “indulgente”, até porque a própria mídia estaria a cobrar uma definição sobre se ele seguirá ou não por um caminho político. Mas afirma que ele não é juiz. “Seu comportamento é de evidente perseguição a alguns réus, especialmente ao ex-ministro José Dirceu”, afirma. Segundo Bandeira de Mello, ao revogar uma decisão anterior de Ricardo Lewandowski e ignorar a recomendação do Ministério Público para que José Dirceu pudesse trabalhar, Barbosa agiu “de maneira muito estranha para um magistrado”. “Como pode um juiz, presidente de uma suprema corte, suprimir direitos e garantias de um cidadão brasileiro?”, questiona.
Bandeira de Mello avalia que Barbosa se encantou pelos elogios de parte da grande imprensa, que o trata como herói. “A grande imprensa no Brasil representa os interesses mais conservadores e tem ainda o papel de domesticadora das classes populares”, afirma.
Embora diga nunca ter presenciado uma degradação institucional tão profunda no Brasil, com a desmoralização completa do Poder Judiciário – mais “no meio jurídico do que na mídia” –, ele aposta que o País poderá sair do atoleiro. “Tudo dependerá das próximas nomeações”.
Bandeira de Mello afirma que a presidente Dilma Rousseff acertou na escolha dos ministros Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso. Diz ainda que outros que já estiveram no STF, mas votavam de modo conservador, como Cezar Peluso, eram juízes – o que não seria o caso, segundo Bandeira de Mello, dos “políticos” Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa. “Com nomeações acertadas no futuro, o supremo poderá restaurar sua dignidade”, diz o jurista.


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

[política] A guerra está declarada: Servidores X Prefeitura, no meio fica a câmara


A guerra entre dos servidores contra a prefeitura foi declarada. O problema é que não há entendimento.

Na sessão desta quinta feira (13) a câmara dos vereadores esteve lotada para presenciar a votação sobre um decreto implantado pela prefeitura que diz respeito a formação de uma comissão ao qual tem como objetivo investigar o desvio de função para alguns funcionários na época em que a ex prefeitura Gorete ainda era gestora.

Com a revolta dos servidores por não haver acordo com o executivo sobre o aumento salarial, eles pressionaram os vereadores a votarem a favor de derrubar o decreto. Com isso, apenas o vereador Genivan Varela (PCdoB), temendo a anulação e a penalização por parte do judiciário, se absteve do voto (preferiu não votar). Desta forma, o decreto foi derrubado por 11 X 0.

Nas redes sociais e ruas da cidade alguns civis cobram do prefeito que o mesmo intervenha contra a ilegalidade existente no município com o desvio de função realizado pela prefeitura, porém, ao tentar impor uma concessão que venha resolver tal ato os servidores e a câmara são contra.

Por outro lado, o executivo não entra em consenso com os servidores e uma confusão é criada no município, ao qual a população fica a interrogar: Ficará os servidores com desvio de função ou sem aumento salarial?

Em virtude dos fatos apresentados, fica criado, no município de Apodi, um caos, em que a população que assiste ao espetáculo, resta esperar e ver o resultado, ou usar de meios cabíveis para que uma solução venha a ser tomada, tornando com que todos saiam ganhando.
Blog de Jair gomes

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014



Fátima pede pressa na tramitação do Plano Nacional de Educação na Câmara

A exibição do programa pela TV Câmara ocorrerá até o final da semana

Fátima informou dos avanços da educação nos 11 anos do governo do PT. Foto:Divulgação
A deputada Fátima Bezerra (PT-RN) e a deputada Dorinha Seabra (DEM-TO) participaram na manhã desta terça, 11, da gravação do programa “Brasil em Debate”, da TV Câmara, que teve como tema a tramitação do Plano Nacional de Educação.
Durante a gravação, Fátima falou da diferença do texto da Câmara e do Senado e defendeu a importância das metas 20 e 17, que tratam de mais recursos para educação e da valorização dos professores, respectivamente.
“O mais adequado é construirmos no âmbito da Comissão especial, uma proposta em consonância com as deliberações da CONAE, da sociedade e dos movimentos sociais, para que não precisemos debater meta por meta no plenário da Câmara e adiar ainda mais a sanção do Projeto de Lei”, defendeu Fátima.
Fátima informou ainda os avanços que a educação obteve nesses 11 anos do governo do PT, como a expansão das Universidades e dos Institutos Federais.
A exibição do programa pela TV Câmara ocorrerá até o final da semana.
Em tempo
Hoje, às 14h30, a Comissão Especial que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10) e  as alterações feitas pelos senadores à proposta teve sua primeira reunião.
Entre as mudanças feitas no Senado, está a retirada da meta que previa que, em 10 anos, 40% das novas matrículas seriam em instituições públicas de ensino superior. Outro ponto alterado amplia para 10 anos o prazo para que 100% das crianças estejam alfabetizadas aos oito anos de idade. Na proposta original o prazo era de cinco anos.
Saiba mais
O PNE tem 14 artigos, 21 metas e 177 estratégias que visam, entre outros objetivos, erradicar o analfabetismo e universalizar o atendimento escolar, com o aumento de vagas em creches, ensino médio, profissionalizante e universidades públicas. Além da ampliação do acesso à educação básica e ao ensino especial, preferencialmente nas escolas regulares. Além disso, há estratégias específicas para a inclusão de minorias, como alunos com deficiência, indígenas, quilombolas, estudantes do campo e alunos em regime de liberdade assistida.