A inflação prevista para este ano é de 6,23% e, para 2009, está previsto que ficará em 5,40%. Em novembro as exportações caíram 21% e as importações subiram ainda 0,5%, com forte desaceleração de ambas.
A remessa das empresas estrangeiras em outubro foi de US$ 1,813 bilhão, 47,6% menor que em setembro - aí uma boa notícia. O déficit da balança de contas correntes foi de US$ 24,8 bilhões até o mês passado, para um superávit de US$ 3,5 bilhões em 2007.
Até 20 de novembro pp. entraram no país de investimentos diretos estrangeiros (IDEs) US$ 37,1 bilhões. Durante todo o ano de 2007 recebemos US$ 34,6 bilhões. Mas não devemos nos iludir, os IDEs vem caindo: US$ 6,3 bilhões em setembro; US$ 3,9 bilhões em outubro; e em novembro, até agora, apenas US$ 2,8 bilhões de dólares.
Teremos um déficit em conta corrente esse ano de pelo menos US$ 30 bilhões e em 2009 devemos receber em IDE no máximo US$ 25 bilhões, contra os US$ 39 bilhões previstos para esse ano.
Em novembro, as exportações de produtos manufaturados caíram 22%, com destaque para o petróleo, farelo de soja, minério de ferro, carros e auto peças. Em outubro, saíram do país US$ 10,9 bilhões - só da Bovespa US$ 6,1 bilhões de dólares. Também nossas dívidas deixaram de ser refinanciadas: em novembro, de US$ 2,1 bilhões vencidos, só conseguimos refinanciar US$ 372 milhões, 18% do total.
Há uma fuga de investimentos diretos estrangeiros em ações e renda fixa. E apesar dos juros altos caem os investimentos em títulos públicos: houve a saída de US$ 1,3 bilhão em outubro e, em novembro, até agora já saíram US$ 604 milhões. Por sua vez os turistas não estão viajando ou estão gastando menos: em outubro foram US$ 774 milhões de receita do turismo contra US$ 1,3 bilhão em julh.
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