Apodi – Reduzir as filas do atendimento básico e melhorar o serviço ambulatorial são alguns dos desafios a serem superados pela nova prefeita Goreti Pinto (PMDB), eleita no último mês de outubro. Para isso, a prefeita empreendeu, desde o período de campanha, algumas metas, que se colocadas em prática, mudarão consideravelmente o serviço de saúde da cidade.
Um dos projetos mais aguardados é a instalação de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que vai desafogar o plantão do Centro de Saúde e principalmente do Hospital Regional Hélio Morais Marinho, que sofre com as filas diárias.
O projeto, que já foi informado no site do Ministério da Saúde, será instalado no distrito de Soledade, para atender a região da chapada, formada pela comunidade e nove projetos de assentamentos. O custo total da obra é de R$ 1 milhão, incluindo os equipamentos, e deve ser solicitado empenho já no mês de março.
Segundo a prefeita, a proposta é possibilitar que as comunidades tenham maior autonomia, reduzindo os sofrimentos registrados atualmente. “Queremos reduzir problemas simples. Com a UPA, por exemplo, será possível fazer prevenção e pré-natal das gestantes na própria comunidade”, informou.
Além da implantação dessa unidade, a prefeita pretende ainda melhorar o atendimento básico em todas as comunidades da cidade. A princípio serão reformadas as quatro Unidades Básicas de Saúde (UBS) existentes e logo serão instalados mais três, ampliando em quase 100% o Programa Saúde da Família.
A grande missão da prefeita é garantir, já no primeiro ano do seu mandato, que as cirúrgicas eletivas sejam feitas no próprio município de Apodi. A decisão partiu do Ministério da Saúde, que proibiu a que prefeitura pactuasse o serviço com hospitais de Mossoró e Alexandria.
Segundo o bioquímico Klinger Péricles Diniz, um dos coordenadores da equipe de governo, não existe outra saída para o município. “Temos que apresentar uma alternativa para atender as cirurgias eletivas. Não temos escolha”, enfatizou.
Klinger, que já atuou como coordenador hospitalar do Estado, disse que esse é um problema da nova prefeita e da governadora Wilma de Faria, por isso irá apresentar uma proposta de parceria para que as cirurgias eletivas sejam feitas no Hospital Regional. “Vamos até à governadora apresentar a proposta e perguntar qual será a participação do município para organizar o setor”, complementou Klinger.
Além desses projetos e novas alternativas apresentadas para melhorar a saúde na cidade e região do médio Oeste, a prefeita eleita ainda pretende implantar um Complexo de Média-complexidade, que comportará um Centro de Rádio-diagnóstico e um Centro Especializado de odontologia (CEO). Essa unidade poderá funcionar na antiga rodoviária.
Jornal de Fato
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