quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012


A ilusão de um Rio Grande do Norte que não existe


O grupo Coteminas fechou uma empresa no RN, com 1.500 empregos em São Gonçalo do Amarante. Mas vende o engodo, com apoio público, de que está investindo na economia do Rio Grande do Norte.
Risível.
Aconselho os ufanistas e ludibriados a passearem por Pernambuco. Testemunharão o verdadeiro “espetáculo do crescimento” preconizado pelo presidente Lula. Dêem uma passadinha no Ceará e comecem a postar seus olhos na Paraíba, tudo aqui pertinho de nós.
O Rio Grande do Norte está em processo de queda livre em sua economia, com acanhados investimentos públicos e instabilidade de negócios na iniciativa privada.
As exportações estão encolhendo.
Pobre Rio Grande ‘Sem Sorte”.
Fonte: Carlos Santos

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

MEC anuncia reajuste de 22,22% para o piso nacional do magistério


O Ministério da Educação (MEC) anunciou no final da tarde de hoje (27) o percentual de reajuste do piso nacional do magistério, que deve ser atualizado em 22,22% e passar para R$ 1.451. A atualização segue a determinação do artigo 5º da Lei 11.738, de 16 de junho de 2008, aprovada pelo Congresso Nacional. O piso salarial foi criado em cumprimento ao que estabelece o artigo 60, inciso III, alínea "e" do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
Conforme a legislação vigente, a correção reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de 2011, em relação ao valor de 2010. 
A Lei do Piso determina que nenhum professor pode receber menos do que o valor determinado por uma jornada de 40 horas semanais, que agora é de R$ 1.451. Questionada na Justiça por governadores, a legislação foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado. Em 2011, o piso foi R$1.187 e, em 2010, R$ 1.024. Em 2009, primeiro ano da vigência da lei, o valor era R$ 950.
Entes federados argumentam que não têm recursos para pagar o valor estipulado pela lei. O dispositivo prevê que a União complemente o pagamento nesses casos. Mas, desde 2008, nenhum estado ou município recebeu os recursos porque, segundo o MEC, não conseguiu comprovar a falta de verbas para esse fim. (CNTE, com informações da Agência Brasil 27/02/12)
fonte: CNTE

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Estados e municípios que não reajustaram piso do magistério terão que pagar retroativo
magistério Mais um ano letivo começou e permanece o impasse em torno da Lei do Piso Nacional do Magistério. Pela legislação aprovada em 2008, o valor mínimo a ser pago a um professor da rede pública com jornada de 40 horas semanais deveria ser reajustado anualmente em janeiro, mas muitos governos estaduais e prefeituras ainda não fizeram a correção.
Apesar de o texto da lei deixar claro que o reajuste deve ser calculado com base no crescimento dos valores do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), governadores e prefeitos justificam que vão esperar o Ministério da Educação (MEC) se pronunciar oficialmente sobre o patamar definido para 2012. De acordo com o MEC, o valor será divulgado em breve e estados e municípios que ainda não reajustaram o piso deverão pagar os valores devidos aos professores retroativos a janeiro.
O texto da legislação determina que a atualização do piso deverá ser calculada utilizando o mesmo percentual de crescimento do valor mínimo anual por aluno do Fundeb. As previsões para 2012 apontam que o aumento no fundo deverá ser em torno de 21% em comparação a 2011. O MEC espera a consolidação dos dados do Tesouro Nacional para fechar um número exato, mas em anos anteriores não houve grandes variações entre as estimativas e os dados consolidados.
“Criou-se uma cultura pelo MEC de divulgar o valor do piso para cada ano e isso é importante. Mas os governadores não podem usar isso como argumento para não pagar. Eles estão criando um passivo porque já devem dois meses de piso e não se mexeram para acertar as contas”, reclama o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão. A entidade prepara uma paralisação nacional dos professores para os dias 14,15 e 16 de março. O objetivo é cobrar o cumprimento da Lei do Piso.
Se confirmado o índice de 21%, o valor a ser pago em 2012 será em torno de R$ 1.430. Em 2011, o piso foi R$1.187 e em 2010, R$ 1.024. Em 2009, primeiro ano da vigência da lei, o piso era R$ 950.
A Lei do Piso determina que nenhum professor pode receber menos do valor determinado por uma jornada de 40 horas semanais. Questionada na Justiça por governadores, a legislação foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado. Entes federados argumentam que não têm recursos para pagar o valor estipulado pela lei. O dispositivo prevê que a União complemente o pagamento nesses casos, mas desde 2008 nenhum estado ou município recebeu os recursos porque, segundo o MEC, não conseguiu comprovar a falta de verbas para esse fim.
“Os governadores e prefeitos estão fazendo uma brincadeira de tremendo mau gosto. É uma falta de respeito às leis, aos trabalhadores e aos eleitores tendo em vista as promessas que eles fazem durante a campanha de mais investimento na educação”, cobra Leão. (Agência Brasil)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012


Horário de verão termina no
próximo domingo em todo o Brasil

Termina no próximo domingo, o horário brasileiro de verão, que teve a maior temporada desde 1985. Os relógios devem ser atrasados em 1 hora em 10 Estados das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além da Bahia e do Distrito Federal.
O período, iniciado em 15 outubro do ano passado, teve 133 dias, por conta da coincidência entre o dia previsto para o término do horário de verão e o domingo de carnaval, quando o encerramento deve ser no fim de semana seguinte. No caso, dia 26 de fevereiro de 2012. O objetivo é evitar que, no meio da folia, a população se esqueça de ajustar os relógios.
A estimativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é a de que o horário de verão permita uma economia entre R$ 75 milhões e R$ 100 milhões para o País. A diminuição da demanda estimada de eletricidade é de 4,6%, ou o equivalente a 2.650 megawatts.
No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932, pelo então Presidente Getúlio Vargas. Sua versão de estreia durou quase meio ano, vigorando de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932. No verão seguinte, foi reeditada a medida com a mesma duração da primeira versão.
Posteriormente, a adoção da medida foi retomada em períodos não consecutivos, nos anos de 1949 até 1953, de 1963 até 1968, e nos tempos atuais a partir de 1985. O período de vigência é bastante variado, mas a média nos últimos 20 anos está em torno de 120 dias de duração, no Brasil.
Fonte: Jornal de  fato

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Aprovação da Lei da Ficha Limpa é elogiada por várias entidades 

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, comemorou a decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Lei da Ficha Limpa. Para ele, esse é um passo importante para a ética na política brasileira. A lei entrará em vigor nas eleições municipais deste ano.
“Não vamos acabar com todos os males da política brasileira, entretanto, a lei será um passo e aqueles carreiristas que querem fazer de seus mandatos uma extensão de seus interesses privados, vão pensar duas vezes, pois a punição será muito grande”, disse Cavalcante.
No entendimento do presidente da OAB, a decisão da Suprema Corte inicia o processo de reforma política no país. "O próximo passo agora será o Supremo Tribunal Federal acabar com o financiamento privado das campanhas eleitorais".
Por 7 votos a 4, o  STF decidiu, na quinta-feira, que a Lei da Ficha Limpa é constitucional, ao instituir novas causas de inelegibilidade destinadas a “proteger a probidade administrativa e a moralidade para o exercício do mandato, considerada a vida pregressa do candidato”.
A diretora da Secretaria Executiva do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Jovita Rosa, também considera a decisão do Supremo como uma vitória para a sociedade. “A nossa forma de proposição deu certo e isso significa que quando a sociedade se mobiliza, ela consegue modificar uma realidade”.
Segundo ela, o movimento está escrevendo um projeto de lei de iniciativa popular para a reforma política. “Já estamos recolhendo as assinaturas. Vemos que pessoas usam o voto do eleitor e quando chegam [ao poder], defendem quem financiou suas campanhas”.
Os procuradores da República também se manifestaram a favor da decisão do STF. A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), disse em nota, que a vitória da Lei da Ficha Limpa é a comprovação de que o Brasil é, de fato, um Estado Democrático de Direito e que um país sem corrupção é possível.
Para o presidente da ANPR, Alexandre Camanho, o Supremo atendeu às demandas da sociedade e demonstrou que o Poder Judiciário está largamente em consonância com a proposta de um país honesto, que repudia governantes corruptos e políticos incapazes de gerir o patrimônio público.
O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Arnaldo Versiani disse que a aprovação da Lei da Ficha Limpa pelo Supremo Tribunal Federal  poderá influenciar os partidos políticos a fazer uma seleção mais “criteriosa” de seus candidatos.
Para o advogado e ex-ministro do TSE José Eduardo Alckmin, as legendas deveriam ter mais “cautela” na escolha dos candidatos.
“Certamente aqueles que estiverem sob a influência da lei, com registros ameaçados, certamente os partidos em relação a eles terão mais cuidado. A tendência com essa decisão seria ter mais cautela na escolha dos candidatos", disse.
Dom Orani: Igreja está junto com a sociedade na Lei da Ficha Limpa
Imediatamente depois de o ministro Ayres Britto proferir o sexto voto favorável à constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa, formando-se assim a maioria necessária para que todos os novos casos de inelegibilidade previstos na lei complementar aprovada pelo Congresso e sancionada em 2010 passem a ser aplicados já nas eleições municipais de outubro, houve uma grande comemoração feita não apenas por parlamentares do Congresso Nacional, mas também pelo arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta.
Para o religioso, a aprovação da Ficha Limpa é uma conquista da população. Não apenas pelo fato da iniciativa ter partido da própria sociedade civil que enviou ao Congresso Nacional um Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PL), mas também pelos benefícios que deve trazer a todos: “A Lei da Ficha Limpa é uma decisão coletiva, e a Igreja está junto com a sociedade. Essa aprovação é uma perspectiva que se abre não só para a sociedade olhar para um futuro melhor na política, como também e é uma forma de a política caminhar cada vez melhor dentro da ética”.
Para Dom Orani, a aprovação da Ficha Limpa é uma conquista da populaçãoA Campanha Ficha Limpa foi lançada em abril de 2008, na Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, e desde então foi abraçada pelo brasileiros, conseguindo alcançar a marca de mais de um milhão de assinaturas.
Ainda no plenário do Senado Federal, o senador Pedro Simon (PMDB-RS), fez festa e classificou a decisão como "uma grande vitória contra a corrupção". "Foi uma medida sensacional. É o início de uma nova era, que põe um ponto final na impunidade. É muito bom ter tudo isto já nas eleições deste ano", destacou.
A medida parece ter se transformado num efeito dominó contra ilicitudes, já que o ministro-chefe da Controladoria Geral da União, Jorge Hage, está elaborando um projeto de decreto para exigir Ficha Limpa também para funcionários do Poder Executivo."Se a presidente Dilma Rousseff adotar a proposta da CGU, teremos então uma das decisões mais importantes da história do país. Na minha opinião, Dilma vai abraçar a medida, afinal, desde que assumiu a presidência não esconde nada para debaixo do tapete", sentenciou Simon.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012


Rosalba supera Micarla em reprovação em igual período

Pesquisas alertam à governadora para o perigo de repetir prefeita em termos de repulsa popular

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) que se cuide. O altíssimo índice de reprovação ao seu governo, conforme recentes pesquisas divulgadas, tendo como base Natal, pode ser prenúncio de algo pior: o “Efeito Micarla”.
Rosalba e Micarla não têm motivos para sorrir. Nem o povo
Conforme números levantados por este Blog, com base em dados oficiais, a reprovação ao Governo Rosalba Ciarlini na capital do Estado, em seu primeiro ano de gestão, é praticamente igual ao atingido pela prefeita Micarla de Sousa (PV), com um ano e um mês de administração em fevereiro de 2010. Na realidade, ela supera a prefeita.
Rosalba bateu o patamar de 58,57% de reprovação, segundo dados do Instituto Certus (Veja Clicando AQUI), em levantamento feito entre os dias 6 e 7 de janeiro. A aprovação ficou em 25,71%. Pelos números do Instituto Consult (Veja clicando AQUI), em levantamento de campo realizado entre 4 e 7 de janeiro deste 2012, a reprovação foi de 59,6% e aprovação de 25,1%.
No início de fevereiro de 2010 (um ano e um mês de gestão), o Governo Micarla atingiu 57% de reprovação, contra 31% de aprovação, conforme o Instituto Consult.
Fácil perceber, no comparativo, que Rosalba numericamente tem repulsa popular superior à Micarla e aprovação também menor.
Os números podem assustar ainda mais, se regredirmos mais um pouco no tempo. Em outubro de 2009, com “nove meses” de governo, Micarla era “aprovada” por 45% dos natalenses e 37% a reprovavam – indicou o Consult. Em poucos meses, houve a virada na avaliação, numa queda livre que agora em janeiro de 2012, três anos de gestão, passou dos 90% – conforme Consult e Certus.
Em relação à Rosalba, o natalense tem sido menos tolerante. Em pesquisa do Instituto Perfil, a partir de coleta de dados entre os dias 10 e 12 de dezembro do ano passado (2011), portanto com “11 meses” de gestão, a governadora tinha reprovação de 59,6% dos natalense, contra apenas 25,1% de aprovação (Veja clicando AQUI).
A rejeição ao Governo Rosalba – em 11 meses – foi maior do que à de Micarla em nove meses que era de 37%. Na verdade, até aí a prefeita era aceita por 45% da capital, ao contrário de Rosalba que já bateu os 59,6% de reprovação antes do primeiro ano de sua administração.
* Depois o Blog aprofunda a abordagem do tema, explicando por que Rosalba tem reprovação maior do que Micarla, num comparativo de tempo de gestão.
Blog.  C. Santos

Governo confirma promoções verticais aos professores em fevereiro

Essas informações foram confirmadas durante a 1ª Jornada Pedagógica que reúne professores e membros da Secretaria de Educação.

A governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), anunciou que ainda este mês, fevereiro, será implantado o processo de promoções verticais da Educação. Já as horizontais, serão analisadas por uma comissão e fixadas depois. Essas informações foram ditas durante a 1ª Jornada Pedagógica que reuniu a Diretoria Regional de Educação, Cultura e Esportes (Dired) e a secretária de Educação, Betânia Ramalho.

Rosalba Ciarlini também disse que um grupo de responsáveis fará um levantamento a respeito da reorganização do porte das escolas e reestruturação da Secretaria de Educação, com intuito de fortalecer as Direds.

Além disso, a Secretaria de Educação garantiu transporte escolar, merenda nas unidades, reaparelhamento das escolas, novos computadores, carteira, birôs e armários, além do kit escolar composto por materiais de manuseio dos alunos como canetas, lápis, borracha, caderno e pen drive para o ano letivo de 2012.
A Jornada Pedagógica é uma discussão com os diretores das Direds sobre a operacionalização das diretorias, orientando e debatendo com os profissionais da área quais são as dificuldades e metas que são traçadas pelo plano nacional de educação.

Estas vão acontecer periodicamente em 2012 e no final do 4ª bimestre do ano letivo em que os professores, diretores e Secretaria de Educação avaliarão dos pontos de sucessos e de entraves. A primeira jornada vai ser finalizada hoje (15).
Fonte: nominuto.com

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

 



Decisão sobre greve na rede municipal sairá no final de fevereiro

Indicativo de greve está marcado para 1º de março. Sinte não descartou a possibilidade de acontecer nas redes estaduais.



 
Início do ano letivo foi remarcado para o dia 1º de março.
São 50 mil alunos nas escolas municipais de Natal. As aulas deveriam ser iniciadas hoje (13). Entretanto, o início do ano letivo foi remarcado para o dia 1º de março. A Secretária Municipal de Educação (SME) justifica que estão fechando as questões burocráticas no processo licitatório da merenda escolar e que algumas escolas estão passando por reformas na sua infraestrutura.

O outro motivo levantado foi a dos pequenos alunos dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), que necessitam de um período de adaptação, e o intervalo do feriado de Carnaval iria atrapalhar nesse processo.

As datas para o início letivo podem ser ainda alteradas, já que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sinte-RN) marcou um indicativo de greve dos professores das escolas municipais para esse dia.

De acordo com Vera Messias, diretora de Legislação e Defesa do Trabalhador do Sinte, os motivos para essas manifestações foram a falta de pagamento de um terço de férias, que era para ser pago desde janeiro desse ano, e a diminuição do reajuste salarial, já que a prefeitura está se baseando agora no índice da inflação, que é de 6%. Antigamente esse pagamento era baseado no custo-aluno.

Existiram propostas vindas da SME para tenta apaziguar os ânimos, através de uma reunião com o Secretário Municipal de Educação, na última sexta-feira (10). Porém, elas foram recusadas pelos professores.

“Ela (a prefeita) propõe em pagar o reajuste salarial, dividindo esses 6% em três parcelas. Nós não aceitamos porque é um valor mínimo. Além disso, a prefeita quer dividir em duas parcelas o pagamento de um terço de férias”, justifica Vera.

A Sinte propõe um aumento no reajuste salarial de 22% e também quer que o pagamento da Prefeitura seja de acordo com o piso salarial nacional que é R$ 1.187,97 para uma carga de 40 horas semanais.

“A Prefeitura atrasa o pagamento por não estar preocupada com educação, já que eles têm uma arrecadação municipal nem tão ruim. A nossa prioridade não é apenas escolas reformadas, mas também que tenha bons salários aos professores, ter quadro de professores completos e oferecer bem-estar aos alunos”, disse Vera Messias.

De acordo com a diretora de Legislação e Defesa do Trabalhador do sindicato, os professores irão fazer uma assembléia no dia 29 de fevereiro, à tarde, na Escola Estadual Winston Churchill, no bairro de Cidade Alta.

Sobre o ensino estadual, Vera Messias disse que os professores das escolas estaduais não receberam o que havia prometido com o fim da greve do ano passado. Ela também não descartou que essa greve possa atingir as redes estaduais de ensino.

Na semana passada, o Juiz Nilson Cavalcanti, do Tribunal de Justiça, abriu uma liminar a pedido do Ministério Público do Rio Grande do Norte para o bloqueio de R$ 6,8 milhões do município de Natal e sua transferência para a rede municipal de educação.

A Secretária Municipal de Educação disse que só iria se pronunciar sobre a greve quando esta for divulgada oficialmente.
 
Fonte:nominuto.com

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

REUNIÃO DA EXECUTIVA DO PT


Esteve reunida no final desta manhã dia 10 a comissão executiva do PT para discutir e encaminhar proposta tendo em vista a proximidade das eleições 2012. O partido dos trabalhadores de Apodi tirou uma resolução de conversar com todos os partido da base aliada do governo Dilma, nessa  reunião de hoje,  onde esteve presente  a maioria da executiva  que é composto por sete membros do partido; dos sete,  estava  presentes cinco:   Francisca Ecineide Silva-Presidente do partido, José Evangelista Gomes- Vice Presidente, José    Evilázaro de Morais- Tesoureiro; Francisco Edilson Neto- Secretário de Formação Sindical; João Bosco Gomes Secretário de Formação. O  PT  tem uma resolução nacional de seguir um calendário eleitoral onde os  municípios são obrigados a cumprirem dentro de um prazo determinado, é isso o que  diretório municipal vai fazer. Acompanhou nossa reunião  um membro da executiva do PT estadual ,  o senhor Ivanildo  que veio exclusivamente para nos auxiliar  e  foi tirado um  calendário de atividades. vejam:



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012


Negociata da família Rosado ‘inova’ na política do RN


Governadores, comumente, sempre indicaram parentes e compadres para o Tribunal de Contas do Estado (TCE). É imoral, sem dúvidas. Mas estranhamente, legal.
O que se costura agora – bolinando o TCE – é de uma imoralidade sem precedentes na política estadual. Não está em jogo uma simples nomeação de parente ou comadre.
O que família Rosado promove é uma negociata com o apelido de “acomodação política”. Isso mesmo. A palavra é esta: negociata.
Quer pagar a atual prefeita de direito de Mossoró, enfermeira Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, para ela renunciar ao mandato – usando sua nomeação ao TCE. Escambo de esgoto.
Fafá acena contente, pois vê tudo azul no "céu" do TCE: "Uh-huuu!!" (Foto: Ricardo Lopes)
Negociata é negociata, negócio é outra coisa. Na semântica e na etimologia, negociata é negociata. Não é uma palavra polissêmica (com sentidos distintos), não.
Negociata só tem um sentido, tão somente um: é “negócio suspeito em que geralmente há trapaça”. Simplesmente isso.
O que o povo norte-riograndense testemunha é algo moralmente insalubre. O cargo de conselheiro do TCE é vitalício e de salário (além de outras inúmeras vantagens) muito vantajoso. O TCE é o “céu” na terra potiguar. Fafá pode ganhar um ‘lote’ desse Éden.
Portanto, tudo não passa de uma trapaça, própria de vigaristas – nunca um comportamento digno que o cidadão espera de seus agentes públicos, principalmente aqueles ungidos pelo voto popular.
Trata-se de uma vergonha para Mossoró, ‘exportadora’ dessa indecência que insulta todo o estado.
Pobre Mossoró! Pobre RN!
Veja AQUI declarações da própria prefeita Fafá Rosado, confirmando ‘arrrumação’ em andamento.
Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Por que não criar um CNJ para a imprensa?


Foram praticamente unânimes os aplausos na imprensa para a corregedora Eliana Calmon pela vitória que conquistou esta semana no STF em sua batalha contra o corporativismo e a impunidade dos magistrados. Tanto nos comentários dos leitores deste Balaio como em outros sítios, os brasileiros comemoram a coragem desta mulher que resolveu abrir a caixa-preta da Justiça.
Em comentário enviado  às 6h59 deste domingo ao blog do meu colega Ricardo Noblat, no portal Globo.com, que reproduziu no sábado meu post de sexta-feira sobre o julgamento do CNJ no STF ("6 a 5: a sofrida vitória de Eliana Calmon"), o leitor Julio Cezar Noia Mattos levantou uma interessante questão, na qual também já vinha pensando:
"Poderiam aproveitar o clima para criar um orgão de controle externo para a imprensa, derrubando mais uma caixa preta, pois é mais que um direito dos cidadãos receber as informações sem manipulações e partidarismos".
Por uma feliz coincidência, poderiam aproveitar até a mesma sigla do CNJ da Justiça criando o Conselho Nacional de Jornalismo. Foi mais ou menos essa a reivindicação que os presidentes da Federação Nacional dos Jornalistas e de 26 sindicatos estaduais levaram ao então presidente Lula, em 2004, quando eu era o Secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República.
Na época, os mesmos órgãos da grande mídia, que agora defendem o controle externo do Judiciário, uniram-se contra a proposta dos jornalistas, acusando o governo de querer censurar a imprensa.
Enviado ao Congresso Nacional em forma de projeto de lei, a proposta de criação do Conselho Federal de Jornalistas acabou sendo retirada pelo próprio governo pouco tempo depois, após um verdadeiro massacre promovido por colunistas e editorialistas dos jornalões, que não admitem qualquer regulamentação da atividade, hoje transformada numa terra de ninguém.
A formação deste CNJ da imprensa poderia ser feita nos mesmos moldes e com os mesmos objetivos do CNJ, encarregado de fiscalizar o Judiciário, ou do Conar, o órgão de autorregulamentação da publicidade, criado há mais de 30 anos e integrado por representantes de veículos, agências e anunciantes.
Por que não? As entidades patronais, hoje reunidas no Instituto Millenium, nem sequer admitiram discutir o projeto ou qualquer outro que proteja a sociedade dos abusos cometidos por veículos e jornalistas. No ano passado, o projeto de lei apresentado em 2004, com algumas modificações, voltou a ser debatido no Congresso Nacional e esta é uma boa oportunidade para estendermos ao chamado quarto poder os mesmos instrumentos de regulação e fiscalização que defendemos para o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
Trata-se de um assunto que interessa a toda a sociedade e não apenas aos diretamente envolvidos na atividade jornalística. Fica a sugestão do leitor Julio Cezar Noia Mattos, que eu endosso.
Precisamos urgentemente de uma Eliana Calmon também para a imprensa.
Do  B. do Kostocho