quinta-feira, 31 de julho de 2014

Voto desquitado: PMDB de São Pedro do Potengi deixa Wilma pra votar em Fátim

fatima sao pedro
O PMDB do município de São Pedro do Potengi decidiu não acompanhar o deputado e candidato a governado, Henrique Alves no apoio a candidatada ao senado, Wilma de Faria..
Do PMDB, a candidata a prefeita Adália Liegy, o vice-prefeito Janilson, o vereador Clóvis e as lideranças Ronaldo, Dorianglay, Elialdo e Ildem Rocha, que é presidente do partido em São Pedro, declararam apoio à candidata do PT..


Wilma perdeu mais um apoio de prefeito ligado a José Agripino pra Fátima Bezerra

Fatima
O prefeito de Lagoa de Velhos, Igor Araújo, do DEM, não seguirá o líder do seu partido, senador, José Agripino Maia.. Ele declarou nesta terça-feira (29) apoio à candidata ao Senado e deputada Fátima Bezerra..
Mais um prefeito ligado a José Agripino que não votará em Wilma de Faria para o senado..  .
Blog do primo

quarta-feira, 30 de julho de 2014


Plano Real do "FHC" e o projeto de nação do PT desenvolvido pelo presidente Lula



PAntonio Ibiapino da Silva - especial para o Blog da Dilma - Fortaleza/CE:
Essência do plano real:
Alguns economistas impudicos e outros atores tentam de forma sorasteira ludibriar a nação ao dizerem que o Plano Real foi a base para o sucesso econômico alcançado pelo governo Lula. Quem afirma isso, não pode ser outra coisa além de sínico. Na verdade o Plano Real foi exatamente oposto ao projeto político de nação desenvolvido pelo ex-presidente Lula e agora pela presidenta Dilma Rousseff.
Para entendimento do leitor vamos tentar descrever o Plano Real e o Projeto de nação do PT. A primeira coisa a ser levada em consideração é o fato de que um plano é sempre uma coisa puntual ou tática; enquanto que um projeto é muito mais amplo, ou seja, tem valor estratégico. Assim sendo, o Plano Real do "governo FHC", na sua proposição pontual, tinha como objetivo apenas conter a inflação e para tanto os meios usados foram os mais absurdos possíveis. FHC fez uso de três pontos primordiais em seu plano. O primeiro foi a elevação dos juros, o segundo o arrocho salarial e o terceiro a capitação frenética de dólares para administrar as despesas da divida externa. Estes três pontos ou tripé do Plano Real constituiu um dos maiores crimes já cometido contra o Brasil e ao seu povo.
Vejamos qual era o princípio fundamental do Plano desenvolvido por essas vias. Em economia existe uma lei geral e natural; conhecida como lei da procura e da oferta. Com base nesta lei, FHC e seus técnicos elevaram os juros e reduziram os salários, porque sabiam sem nenhuma sombra de dúvida que através dessas medidas reduziriam o consumo e com isso continham pontualmente a inflação. É claro que tinha como pano de fundo o princípio fundamental da referida lei. Todos sabem que ao faltar um determinado produto no mercado o preço do mesmo sobe imediatamente, por outro lado, se um determinado produto estiver sobrando, seu preço tende a cair num fenômeno contrário a situação anterior.
Então, o que fez FHC? Diminuiu o valor dos salários e em consequência a renda dos brasileiros, especialmente da classe média. essas medida diminuiu o poder de compra e em consequência diminuir a procura no mercado; forçando a sobra de mercadorias, o que ensejou uma oferta superior a procura, proporcionando portanto a queda dos preços. Ao mesmo tempo o governo aumentou a taxa de juros como meta coercitiva contra os produtores que por sua vez suprimiram significativamente o processo produtivo. Se por um lado essas duas medidas iniciais foram suficiente para conter temporariamente a inflação, por outro foram nefastas ao país. Com a taxa de juro que chegou a 85,74%, FHC elevou a dívida interna de 63 bilhões em 2995 para 720 bilhões somente em oito anos. Até hoje o Brasil paga um preço muito alto em virtude de um erro cometido ainda em 1996. Na época tivemos o maior desemprego da história do Brasil e, era muito natural que esse fenômeno acontecesse, porque os empresários preferiram reduzir a produção a correr risco de tomar dinheiro emprestado a juros altíssimos sabendo que o poder de compra do povo brasileiro não permitiria comprar quase nada. Como se vê o Brasil aumentou exageradamente a sua dívida e desempregou milhões de trabalhadores. Em consequência aguçou a miséria em todo o país. Segundo o senso; em 2002, mais de 52 milhões de brasileiros viviam abaixo da linha da pobreza.
O terceiro ponto em questão diz respeito as medidas adotadas para captação de dólares a fim de administrar a dívida externa. Como isso foi feito? Para administrar uma dívida de tamanho vulto e que crescia assustadoramente, o governo só disponha de um recurso, ou seja, a capitação frenética de dólares. Para isso FHC já havia arquitetado a primeira armadilha, que correspondia a redução do poder de compra dos brasileiros, cuja a finalidade era ensejar sobras da produção, com as quais se realizavam as transações cambiais.
Um dos grandes erros do governo do PSDB foi a falta de observação da natureza dos nossos produtos de exportação, que são gravosos especialmente naquela época. Esta falha foi realmente um ato de ignorância, ou de mar fé. Em virtude da não observação desse fenômeno, FHC inexoravelmente se obrigou a subsidiar as exportações, aprofundando a crise e levando milhões de brasileiros à miséria.
O subsidio foi necessário para cobrir a diferença dos preços das mercadorias entre os dois mercados (interno e externo). Essas medidas não deram conta do problemas então o governo foi obrigado a cometer outra irresponsabilidade que foi a fabricação a fabricação de papel moeda através do Tesouro Nacional e, essa era mais uma medida sem sentido, por conseguinte absurda, haja vista, que a fabricação de papel moeda sem lastro econômico é um dos fatores preponderante para desencadear os processos inflacionários nas economias. Em suma o resultado do Plano Real do FHC foi unicamente o empobrecimento do Brasil, que pode ser visto através de três fenômenos claros a saber: 1) aumento das dívidas externa e interna; 2) aumento da miséria no Brasil e 3) venda das empresas brasileiras a preços muito baixos. De tal modo que podemos afirmar categoricamente que o Plano Real foi um atentado criminoso contra os interesses e a soberania do país.
Os desmandos do PSDB, através de seu indouto presidente FHC e outros colaboradores, como: Ciro Gomes, Sergio Moto etc, foram tão nefastos, que se fossem contra uma nação, onde os políticos e também o poder judiciário são mais comprometidos com os interesses da nação; certamente muitos desses criminosos estariam condenados e presos.
Projeto de nação desenvolvido pelo PT, a partir de 2002:
Diferentemente do Plano Real o Projeto de Nação do PT contrariou completamente os princípios fundamentais do Plano do FHC. Em primeiro lugar o presidente Lula tratou de recuperar o poder de compra dos brasileiros aumentando o valor nominal dos salários e por conseguinte a massa salarial no país; o fez como não poderia ser diferente em virtude da situação caótica de pobreza que encontrou no Brasil. Então teve que resolver os problemas gradativamente em frequente diálogo com o movimento social organizado. A segunda medida fora a redução dos juros, que caíram de 85,74% para os atuais 7,25%. E a terceira medida levada a cabo pelo presidente Lula fora a retomada do desenvolvimento da economia nacional; ao mesmo tempo em que se buscava incessantemente o fortalecimento do mercado interno. Estas três ações do governo Lula do PT são diretamente contrárias ou opostas ao Plano Real e serviram como uma espécie de antídoto para salvar o Brasil, tanto da situação em que se encontrava, como em relação as crises econômicas do sistema capitalista, que na época se aproximavam e hoje, afeta todo o globo.
Para além das medidas econômicas, o PT trabalhou em outras áreas importantes. Em relação a educação estabeleceu a Lei do Piso dos profissionais da educação, coisa impensada em governos anteriores, especialmente no governo do PSDB. Nos últimos dez anos foram criadas inúmeras universidades, escolas técnicas e Programas. Isso dar ao Brasil a possibilidade concreta de em poucos anos se transformar numa potência tecnológica, econômica e cultural sem precedentes nas Américas.
Infra-Estrutura: em números reais, nem os Estados Unidos, maior potência econômica do mundo investiu tanto quanto o Brasil. Os recursos foram empregados em todas as áreas imagináveis. A meta era em curto prazo retirar o Brasil do atraso e prepará-lo para o futuro. Outa questão que deve ser destacada diz respeito ao esforço do governo Lula para preservar as empresas nacionais importantes que sobraram do desmonte do governo anterior. A Petrobras é um exemplo claro, cujos os lucros são destinados ao progresso da nação, através do desenvolvimento social e humano; como deve ser a finalidade de toda empresa pública.
Com o projeto de nação do PT o Brasil é um país que cresse sobretudo em ideias, como: o princípio republicano de proporcionar oportunidades para todos, democracia, liberdade, justiça social etc. Esses valores são a negação da negação do neoliberalismo imposto pelas elites, cujo representante maior no Brasil contemporâneo foi o renegado Fernando Henrique Cardoso, um dos palatinos do neoliberalismo.
Blog da Dilma

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Mercadante analisa o derrotismo da mídia e as chances de Dilma



Na campanha de Dilma Rousseff, a argumentação econômico-financeira está sendo elaborada pelo Ministro-Chefe da Casa Civil economista Aloizio Mercadante.
Aqui vai um resumo de uma conversa de mais uma hora com Mercadante.
A cobertura da Copa
Mercadante invoca a cobertura da Copa pelos jornais para reforçar a tese de que parte da responsabilidade pela quebra das expectativas empresariais decorreu de uma cobertura terrorista da imprensa e do fato de esconder os pontos positivos do país e que, nesse período, a economia se robusteceu.
Pede que se compare a cobertura da mídia pré-Copa e os resultados alcançados.
No Palácio do Planalto foi montada uma super-sala de situação, em que todos as pessoas envolvidas com a Copa acompanhavam o que estava sendo feito em tempo real, através de telões, com imagens monitoradas por GPS.
 Até hoje não há noção clara sobre o que foi o feito de organizar a Copa.
Foram construídas algumas das maiores obras de mobilidade urbana nas principais capitais, como a Transcarioca, no Rio, ou a BRT no Distrito Federal.
Houve um aumento de 69 milhões de passageiros/ano nos aeroportos. No dia da inauguração, o maior destaque da imprensa foi uma goteira em um deles. No dia da inauguração do Itaquerão, o destaque foi a falta de sabonete em um dos banheiros.
A segurança mobilizou 157 mil homens, responsáveis pela escolta de 54 chefes de estado e personalidade em geral e de todas as seleções. Tudo sem um problema relevante.
 Na sala de situação estava a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) monitorando o setor elétrico; a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) monitorando a saúde; a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) monitorando a telefonia; Polícia Federal, Rodoviária, Exército, Aeronáutica, Marinha (patrulhando os estádios em capitais litorâneas) monitorando a segurança. E toda essa gestão sendo feita em tempo real, com imagens em GPS de todas as seleções, imagens aéreas de todas as rotas por onde iria passar.
Todos esses preparativos foram ignorados pela mídia, que criou um clima de terror até começar a Copa. Não reconheceram a competência do Estado brasileiro e projetaram uma imagem falsa de gestão.
É desse paralelo – entre a cobertura da Copa e a cobertura das políticas públicas – que Mercadante se vale para explicar o clima pessimista que se implantou no país.
Da tempestade perfeita à inflação do tomate
Esse mesmo modelo de cobertura distorcida foi aplicada na economia e contribuiu para derrubar o estado de espírito dos empresários.
Nos últimos anos foram criados os seguintes fantasmas:
 1. A “tempestade perfeita”.
Imaginou-se um cenário de alta de juros nos Estados Unidos e de queda nos preços internacionais de commodities que levariam inevitavelmente a uma crise cambial brasileira. O país protegeu-se com reservas de US$ 380 bilhões e, agora, com um acordo de contingência reserva no novo banco dos BRICs. Não houve tempestade alguma
2. O descontrole da inflação. expresso no terrorismo com a chamada inflação do tomate.
Jornais e TV chegaram a produzir matérias comparando o momento atual com o da hiperinflação. Houve problemas de seca, de quebra de safras, choques de commodities mas a inflação continuou dentro da meta. As prévias deste mês mostram a inflação cedendo.
3. Apagão do setor elétrico com a crise hídrica.
Há uma seca corroendo o semiárido nordestino há dois anos e meio. Em cima disso, levantou-se o fantasma do “apagão”. Não levaram em conta que nos últimos onze anos o país construiu 11 mil km de novas linhas de transmissão e ampliou de 80 gwh para 132 gwh a capacidade de geração. Não houve apagão. As térmicas seguraram e , para tanto, houve um aumento de custos. Como o sistema é regulado, as distribuidoras poderão reajustar suas tarifas nas datas definidas em contrato.
4. A crise hídrica de São Paulo criando um novo cenário de imprevisibilidade.
Segundo Mercadante, ao lado dos fatores midiáticos, há elementos reais explicando a crise.
O maior deles seria a segunda etapa da crise mundial, com o PIB norte-americano refluindo, a Europa e a Rússia patinando e a Argentina enfrentando problemas. No fim do ano passado, o próprio Banco Mundial projetava um crescimento dos países desenvolvidos, que acabou não acontecendo.
A retração do crédito, devido ao enquadramento nos acordos de Basileia.
Essa queda ocorreu em todo mundo, prejudicando o desempenho da economia mundial. E obriga a uma discussão interna: qual deverá ser o ritmo de enquadramento dos bancos brasileiros às regras de Basiléia 2?
O que seria um governo Aécio
Segundo Mercadante, haveria duas diferenças essenciais entre o estilo Dilma e o chamado estilo PSDB de administrar a crise.
A primeira, da maneira como ambas as políticas impactariam a população. No governo Dilma o social é o objetivo estratégico, em um governo tucano, não. “A grande diferença é que viemos para distribuir renda, fazer inclusão social e criar um mercado de consumo de massa”., diz ele.
Diferentemente da Europa, que está desmontando o estado de bem estar social, o Brasil está mantendo o nível de quase pleno emprego, renda, crescimento dos salários, maior distribuição da história do Brasil e pela primeira vez os pobres não pagam o custo da crise.
Muitas das medidas fiscais visaram esse mesmo objetivo, diz ele. A desoneração da folha de pagamento foi para preservar o emprego.
Esse é o verdadeiro debate, diz ele. “Se (equipe de Aécio) querem tratamento de choque, digam o que vão fazer. Vamos fazer o debate verdadeiro”.
A diferença entre o tratamento gradualista – do governo Dilma – e o de choque – do governo FHC – está expressa na própria taxa Selic. No governo Dilma, bateu no teto de 11,5%. Em 2002, fim de governo FHC, estava em 45%.
Em 2002 o desemprego saltou para 11,7% e a informalidade para 51,6%; hoje o desemprego está em 4,9% e a formalização em 67,6%.
A segunda diferença está no uso das estatais. Os bancos públicos foram essenciais para ajudar o país a superar a crise de 2008, garantindo o crédito à economia.
Já o principal porta-voz econômico de Aécio, Armínio Fraga, defendeu publicamente a privatização do Banco do Brasil e da Petrobras.
Sabendo das limitações de um Ministro em analisar o trabalho de outro, poupo Mercadante de perguntas sobre os erros da gestão Guido Mantega.
Os desafios da economia
Mercadante reconhece a prioridade de aumentar a competitividade.  Mas diz que o caminho está aberto.
Nas áreas de educação e inovação aponta para a massificaçãoo do ensino superior e do ensino técnico, os 7,5 milhões de matrículas na Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. Institucional), 1,4 milhão no Prouni (Programa Universidade para Todos), 1,6 milhão no FIES (Financiamento Estudantil), os 85 mil alunos do Ciência Sem Fronteiras.
“Estamos tentando mostrar que é possível compatibilizar responsabilidade fiscal com políticas de renda e inclusão social”, diz ele.
Na infraestrutura, aposta na aceleração dos investimentos a partir de 2015.
O governo brasileiro acaba de receber uma proposta da China, para ima ferrovia ligando o Atlântico ao Pacífico, a Transoceânica, com 5.300 km de extensão, ligando o brasil ao Peru, com túneis de 19 km nos Andes, podendo transportar até 55 milhões de toneladas de grão por ano, reduzindo em 30 dólares por tonelada exportada.
A ferrovia entraria no Peru pelo Acre encontrando a Norte-Sul. O projeto já está em fase de detalhamento.
As eleições e o déficit de informação
Segundo ele, o início do horário gratuito será plenamente favorável a Dilma Rousseff. Os jornais esconderam os principais temas, diz ele. O eleitor não sabe do 1,7 milhão de moradias do Minha Casa Minha Vida.
Chama atenção para dois temas: Pronatec e ENEM. Segundo ele, o ENEM é o segundo tema mais discutido na Internet do país, segundo dados do Google; e o Pronatec é o sétimo. E nenhum dos dois merece acompanhamento da mídia.
Uma evidência disso, segundo ele, estaria no fato de que FHC em 1998 e Lula em 2006 (ambos candidatos à reeleição) chegaram ao início do horário gratuito em posição inferior à da Dilma. O grande salto foi com o início da campanha na televisão aberta.
Nas ultimas eleições Dilma teve 10 minutos diários contra 7 de José  Serra e 1,40 da Marina
Agora tem 11,48, Aécio 4,30 e Eduardo 1,50.
Rebate as supostas popularidades de Eduardo Campos em Pernambuco e Aécio em Minas. Em Pernambuco, Armando Monteiro (da oposição) conta com 43% das intenções de voto; e em Minas Gerais Fernando Pimentel lidera em todas as pesquisas.
Do site de Luis Nassif

terça-feira, 22 de julho de 2014

Ibope: Dilma tem 38%, e Aécio 22% das intenções de voto


Pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (22) mostra a presidente Dilma Rousseff (PT) na frente da disputa, com 38% dos votos. Ela é seguida pelo tucano Aécio Neves, com 22%, e por Eduardo Campos (PSB), com 8%. O candidato Pastor Everaldo (PSC) tem 3% das intenções de voto. Eduardo Jorge (PV), Luciana Genro (PSOL) e Zé Maria (PSTU) possuem 1% cada. Os demais candidatos não pontuaram. 
Os votos brancos e nulos correspondem a 16% do total; 9% não souberam responder. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Ao todo, 2.002 pessoas foram entrevistadas. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número 00235/2014. A pesquisa foi contratada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo".
O Ibope disse que não é possível prever se haverá segundo turno diante deste cenário. A pesquisa, no entanto, simulou um eventual segundo turno entre Dilma e Aécio e entre a petista e Eduardo Campos.
Contra Aécio, Dilma tem 41% das intenções de voto, e o tucano, 33%. Já diante de Campos, a presidente aparece com 41% contra 29% do candidato do PSB.
Esta é a primeira pesquisa do Ibope após o registro das 11 candidaturas a presidente no TSE, no último dia 5. Na pesquisa anterior, realizada pelo Ibope em junho, Dilma tinha 39% das intenções, Aécio, 21% e Campos, 10%.
 Do UOL, em São Paulo

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Números do Datafolha: Quem é que deve se preocupar, mesmo?

Análise bastante pertinente dos números oferecidos pelo instituto Datafolha circula na internet, mostrando quem realmente deve se preocupar com essa pesquisa em que aparece um suposto empate técnico, num suposto segundo turno, supostamente entre Dilma e Aécio Neves. Dilma estaria empatada com Aécio Neves numa simulação de segundo turno. Diz a análise: Então, tá. Vamos destrinchar os resultados e comparar com os números de 2010? Antes de mais nada, nem o segundo turno está definido ainda. Enquanto todos se apegam ao Dilma tem 36% e Aécio 20%, poucos se dão ao trabalho de fazer as continhas: Dilma tem o mesmo percentual de intenção de votos que todos os outros candidatos (Aécio, Eduardo e nanicos) somados. Então, temos que Dilma 36% X 36% os outros somados. Portanto, segundo turno ainda é incerto. Mas vamos falar do que causou a celeuma, o segundo turno. Aécio subiu muitos pontos. Mas, mesmo assim, o empate é técnico, pois o embate está a Dilma 44% X 40% para Aécio. Agora vamos comparar os números do Datafolha de julho de 2014 com os números do Datafolha de julho de 2010, quando Dilma Rousseff concorria com José Serra. Nessa época, Dilma tinha 39% contra 38% de Serra, no primeiro turno. Empate técnico. Detalhe: Aécio, quatro anos depois, tem praticamente metade dessas intenções de voto de Serra. E, segundo essa mesma pesquisa antiga, numa suposta simulação de segundo turno, a briga estava 47% a 45%. Com José Serra na frente. Pois bem. Em 2014 temos um candidato tucano com bem menos intenção de voto e um suposto segundo turno supostamente empatado. E uma presidenta candidata à reeleição, com um governo com 70% de aprovação (32% de ótimo/bom + 38% de regular). Ademais, segundo essa mesma pesquisa, 58% dos entrevistados acreditam que a inflação vai ficar como está, apenas 12% dos entrevistados acham que sua própria situação econômica vai piorar e 70% acreditam que não correm o risco de ser demitidos. Fica a pergunta: quem é que deve perder o sono com essa pesquisa, mesmo?
É demais
O Correio Braziliense já fala de empate técnico entre Dilma e Aécio. Santa paciência, né?
Mais que demais
Na última pesquisa divulgada pelo Datafolha, consta no primeiro turno um percentual de 27 a 28% de nulos/não sabem. No segundo turno entre Dilma e Aécio, o percentual de nulos/não sabem cai para 16%. Uma diferença de 12% que cai no intervalo de um minuto entre uma pergunta e outra. O mais grave é que todos os 12% de eleitores que não sabiam ou não queriam votar no primeiro turno, ao decidirem, correm todos para Aécio Neves e nenhum para Dilma. Até parece a seção de cartas da revista Veja, onde nunca aparece nenhuma carta favorável ao governo.
Dilma chegando
O Governo Federal autorizou empenho e transferência de recursos na ordem de R$ 3,4 milhões para ações de defesa civil em Natal, no restabelecimento de serviços essenciais em Mãe Luíza, em obras provisórias de saneamento, abastecimento de água, aluguéis de imóveis para os atingidos, dentre outros. O empenho foi publicado na edição desta sexta-feira 18, do Diário Oficial da União (DOU).
prosa&verso
Crispiniano Neto

terça-feira, 15 de julho de 2014

Pesquisas avaliam Eleição X Copa: quem ganhará?

09 46 25 10 file Pesquisas avaliam Eleição X Copa: quem ganhará?
Três institutos estão com pesquisas em campo neste momento para medir os efeitos da Copa no Brasil na campanha presidencial: Ibope, Datafolha e o mineiro Sensus. É grande a ansiedade nas redações do Instituto Millenium, que apostaram tudo no fracasso do evento, e agora esperam que a decepção causada pela seleção brasileira abale a recandidatura da presidente Dilma Rousseff. Em lugar do anunciado caos, tivemos a maior festa do futebol mundial em todos os tempos.
"Vai sobrar para ela?", pergunta discretamente a "Veja" desta semana, com Dilma na capa, e já vai logo dando a resposta, em 17 páginas que não deixam dúvidas: sim, apesar do retumbante sucesso do governo federal na organização do evento, a presidente vai pagar a conta pelo "azedume geral", após as biabada de 7 a 1 que tomamos da Alemanha.
À beira da histeria e sem medo de cair no ridículo, alguns colunistas e editores renomados chegaram a apostar na vitória da Argentina para que Dilma passasse a "suprema vergonha" de entregar a taça a Messi, capitão do nosso "maior inimigo". A Copa do Mundo ficou com a Alemanha e eles perderam mais uma.
Os números divulgados nesta terça-feira pelo Datafolha com a avaliação dos turistas estrangeiros sobre a Copa no Brasil foram mais um balde de água fria para a urubuzada, que esperneia, mas não desiste: 92% gostaram do conforto e da segurança nos estádios, 83% elogiaram a organização, 82% sentiram-se seguros e 69% responderam que gostariam de morar no nosso país.
Chega a ser comovente a ginástica feita nos últimos dias por certos coleguinhas para inverter o resultado do jogo depois que a Copa acabou, jogando no colo de Dilma o fracasso dentro de campo e atribuindo o sucesso fora dele a outras instâncias, como se o governo não tivesse nada com isso. Em lugar de publicar um imenso "ERRAMOS" coletivo e pedir desculpas ao distinto público, brigam com os fatos e nos mandam esquecer tudo o que escreveram ou falaram antes. São uns pândegos.
Sem piscar o olho, com aquela vozinha fina inconfundível, o senador José Agripino Maia, presidente do moribundo DEM e coordenador geral da campanha do presidenciável Aécio Neves, teve a coragem de dizer, em resposta à prestação de contas feita pelo governo, que quem garantiu tudo, das obras de infraestrutura aos estádios, foi a iniciativa privada.
Queimado este cartucho, só resta à oposição midiático-partidária-empresarial jogar no quanto pior, melhor, na área econômica, mas isto poderá não pegar muito bem com o eleitorado, que seria o maior prejudicado.
Na minha modesta avaliação, pelo que ouço por aí, apesar de toda torcida em contrário, nenhum candidato ganhou ou perdeu muito com a Copa no Brasil e tudo deve continuar mais ou menos como estava era antes da bola rolar no Mundial. Se as pesquisas apontarem um empate em 0 a 0, a vantagem seria de Dilma, que lidera as pesquisas, com larga vantagem sobre os dois principais concorrentes. Qualquer outro resultado para mim seria zebra.
 Do Balaio do Kotscho

terça-feira, 8 de julho de 2014

Polícia do Rio estoura o mensalão da Fifa!

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Quem diria, hein, o Brasil estourou o mensalão da Fifa!
E olha que a trambicagem com ingressos é só um dos fios do novelo. Quando descobrirem as maracutaias com as vendas de direito de tranmissão, a coisa vai ficar feia.
Uma incrível ironia! O “padrão Fifa” sempre foi um engodo!
O Brasil é infinitamente melhor que a Fifa!
Saúde padrão Fifa?
Educação padrão Fifa?
Nada disso.
Melhor continuarmos mesmo com nosso humilde e problemático padrão brasileiro.
É um padrão que tentamos aprimorar ano a ano, com bom senso, energia e, sobretudo, com sentimento de responsabilidade.
Não adianta cobrar do governo um padrão de qualidade se você mesmo não faz a mesma exigência a si mesmo, de oferecer à sociedade um alto padrão de comprometimento democrático e profissional.
Até para isso serviu a Copa do Mundo no Brasil.
Para desmoralizar a Fifa, e pressionar o mundo a encontrar uma outra maneira de organizar os campeonatos internacionais de futebol.
Mais transparente, sobretudo.
Que reviravolta!
Abrimos a Copa com vergonha de nós mesmos, pedindo um Brasil padrão Fifa.
Agora vamos encerrá-la com um tremendo orgulho nacional, e com o mundo inteiro envergonhado, pedindo que as próximas Copas sejam menos padrão Fifa e mais padrão Brasil.
Polícia vai investigar ligação entre sobrinho de Blatter e empresa Match
Por Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil
Edição: Luana Lourenço
O delegado Fábio Barucke, titular da 18ª Delegacia de Polícia, que prendeu hoje (6) o britânico Raymond Whelan, disse que a possível ligação entre a Match, empresa dirigida por Whelan, com a Infront Sport and Midia, de Philippe Blatter, sobrinho do presidente da Fifa, Joseph Blatter, fará parte das investigações.
“Temos notícia de que o Philip Blatter teria participação na sociedade da Match. Isso vai ser colocado aos autos no decorrer da investigação”, disse Barucke, em entrevista coletiva na delegacia, para onde foi levado o britânico.
O delegado disse que Whelan teve prisão temporária por cinco dias decretada pela Justiça, mas que seus advogados ainda não haviam decidido se ele vai prestar depoimento. Caso isso ocorra, ele será ouvido amanhã (8), às 9h. “Se ele não for depor, vai ser encaminhado à Polinter [polícia interestadual] e vai depor em juízo”, explicou o delegado.
Segundo Baruck, o britânico negou, em conversa informal, que teria amizade com o empresário franco-argelino Lamine Fofana, que também foi preso por venda irregular de ingressos da Copa. “Ele não admitiu as acusações. Negou qualquer envolvimento com o Fofana. Negou que teria negociado pessoalmente ingressos com o Fofana”, contou o delegado.
De acordo com Barucke, Whelan poderá responder pelo crime de facilitar a distribuição de ingressos para a venda de cambistas. “É o Estatuto do Torcedor, Artigo 41, Alínea G. Pena de quatro anos de prisão.” O delegado revelou que outras sete pessoas, que aparecem nas escutas, estão sendo investigadas.
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Whelan, sócio do sobrinho de Blatter
COPA 2014 - ROUBALHEIRA Do Cafezinho

sexta-feira, 4 de julho de 2014


 Deu zebra: Dilma derrota urubuzada na festa da Copa
Tudo foi planejado e feito para derrubar os índices de Dilma Rousseff nas pesquisas durante o anunciado fracasso do governo na organização da Copa no Brasil. Deu zebra: saiu tudo errado para os pregadores apocalípticos da urubuzada midiático-empresarial-partidária, como mostra a nova pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, três semanas após o início da competição.
Não só a presidente candidata à reeleição subiu quatro pontos em relação à pesquisa anterior, voltando aos 38 % que tinha em abril, antes da onda de protestos e greves selvagens estimulados pela velha imprensa, como seus principais adversários, o tucano Aécio Neves (20%) e Eduardo Campos (9%), do PSB, continuaram empacados, crescendo apenas um ponto na comparação com os índices de junho.
Quando Dilma disse e repetiu que esta seria a "Copa das Copas", caíram matando na presidente e chegaram ao delírio quando ela foi vaiada e xingada na abertura do Mundial no Itaquerão. Pois agora que a Copa no Brasil está sendo celebrada unanimemente no mundo inteiro como a maior de todos os tempos, dentro e fora dos gramados, o que vão dizer?
"Copa melhora o humor do país, e Dilma cresce", diz a manchete do jornal que promoveu a pesquisa, a mesma Folha que, até a véspera do jogo inaugural contra a Croácia, foi o mais ácido crítico das ações do governo desde a escolha do nosso país para sediar o evento, em 2007. "A probabilidade de que a presidente tenha crescido, porém, é maior do que a de que nada tenha acontecido", conforma-se o instituto de pesquisas, ao apontar a variação dos números no limite das margens de erro.
Seus concorrentes do Instituto Millenium foram na mesma linha para justificar o cavalo de pau que a realidade dos fatos deu nas expectativas funéreas turbinadas pelo noticiário da turma do "quanto pior, melhor para nós". E quem foi que criou o clima de mau humor generalizado antes da bola rolar? Foi a imprensa estrangeira, como querem dizer agora?
Como o "Não vai ter Copa" não deu certo, vão inventar o que agora: o "Não vai ter Eleições" ou o "Não vai ter Olimpíadas"?
Sim, também acho que não se deve confundir futebol com política, mas de quem partiu a iniciativa de misturar as coisas e apontar o fracasso da Copa no Brasil como o fracasso do governo petista? Até agora, não vi nenhuma ação do governo, além dos desabafos da presidente contra a urubuzada, para faturar o sucesso, mas também não vi ninguém vir a público para pedir desculpas pelos prejuízos causados durante os últimos meses pelo bombardeio midiático à imagem do país.
O resultado está aí no Datafolha:  60% dos entrevistados disseram que estão orgulhosos com a organização da Copa no Brasil, 65% ficaram com vergonha dos protestos e 76% condenaram as ofensas feitas à presidente da República. Quer dizer, Dilma fez barba, bigode e cabelo nos adversários, como se costuma dizer na linguagem dos estádios.
A vergonha do Ronaldo Fenômeno, agora grande empresário e comentarista gaguejante da Globo, em poucos dias transformou-se no orgulho da grande maioria dos brasileiros, que também não confundem futebol com política, nem gol com voto, nem Dilma com Felipão.
Balaio do Kotsch

terça-feira, 1 de julho de 2014

Antônio de Souza: As duas caras de Aécio, recuos para inglês ver



Aécio com Armínio Fraga (à sua direita) e João Dória Jr., do “Cansei”. Alguma dúvida sobre a sua real cara?
por Antonio de Souza, especial para o Viomundo
O senador Aécio Neves, candidato do PSDB à presidência da República, é um camaleão em busca de votos.
Sem convicções realmente democráticas, ele apela apenas ao “marketing político”.
Nos últimos meses, foi possível flagrarmos alguns exemplos desse comportamento.
O mais escrachado foi em decorrência dos xingamentos à presidenta Dilma pelos VIPs do camarote do Itaú na abertura da Copa do Mundo, no Itaquerão, em São Paulo.
Aécio disse: os xingamentos foram a resposta à “arrogância” da presidenta.
Maciçamente a sociedade rechaçou os xingamentos. Foram um tiro no pé da elite brasileiros e de setores reacionários da mídia brasileira.
Aécio, então, provavelmente orientado por seus marqueteiros, repentinamente voltou atrás. Afirmou que críticas não devem “ultrapassar limites do respeito”.
Esse ziguezague mostra bem os dois Aécios: o que caminha junto com a direita brasileira e internacional aquele que, ao perceber o custo político-eleitoral da estratégia, recua.
Isso ficou bem claro anteriormente quando, em encontro com empresários, Aécio disse a Mônica Bérgamo, da Folha de  S. Paulo: “estou preparado para [implementar] decisões impopulares”.
Nessa mesmo matéria, Aécio e seu guru econômico, o ex-presidente do Banco Central de FHC, Armínio Fraga, foram muito claros sobre a necessidade de implantar medidas contra a população.
Diante dos ataques de seus adversários, Aécio voltar atrás. Mas de mentira.
Em entrevista recente ao Estadão, Armínio Fraga, que é o coordenador do programa econômico de Aécio,  diz que deve ser revista a política para o salário mínimo, reduzindo os seus aumentos, que provocará menor consumo e terá impactos no crescimento do PIB brasileiro.
Armínio Fraga defende também criar um teto para o gasto público e, assim, aumentar o superávit primário e cortar gastos, muito provavelmente nas áreas sociais, como fez no governo Fernando Henrique Cardoso. Além disto, pensa em diminuir o papel dos bancos públicos, reduzindo o crédito e levando o país à recessão.
O fato simbólico de Aécio ter entrado de mãos dadas com FHC na convenção tucana sinaliza bem como será o seu eventual governo: uma continuidade das políticas neoliberais que quase arruinaram o Brasil nos anos 90.
O governo FHC, para quem não se lembra, aumentou brutalmente a carga tributária, não gastou nas áreas sociais, ampliou o desemprego e quebrou três vezes o Brasil.
Portanto, muito diferente do que se vê hoje, em que mesmo enfrentando o sexto ano da maior crise internacional, o Brasil ainda se aproxima do pleno emprego e gera milhões de empregos.
Nesse sentido, que declarações de Aécio que valem?
As primeiras manifestações, claro, e não os recuos, para inglês ver.
Elas expressam com clareza a linha ideológica neoliberal e a prática política do governo FHC, que concorda em transformar a política e as eleições em partida de futebol e aprofundar o clima de ódio que vê nas redes sociais.
É terrível um candidato à presidência achar normal a agressão de baixo calão à sua adversária e sinalizar que nas eleições teremos um vale tudo.
Esta tragédia é reforçada com a nova declaração de Aécio que sinaliza para os partidos da base aliada“sugarem tudo” [de Dilma] e depois passarem a apoiá-lo.
Esta frase mostra que Aécio, sempre querendo parecer como paladino da moralidade, aprova as ações suspeitas e aceita a possível imoralidade com recursos públicos.
Ainda tem dúvida sobre a cara que vai um eventual governo Aécio?
vio mundo