sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Marina já é manipulada pelo capital estrangeiro para entregar o pré-sal.

Dilma tem visão estratégica para enfrentar os interesses mundiais do mercado do petróleo, e garantir a riqueza finita para a educação e saúde. Marina já está sendo manipulada para entregar o pré-sal aos interesses do capital estrangeiro. O Brasil perderia o bonde do ciclo econômico do pré-sal, se Marina vencesse.

Agora vou falar mais como cidadão, porque agora Marina Silva (PSB) pisou no meu calo, aliás pisou no pescoço, cabeça de todo cidadão brasileiro, quando colocou em seu programa de governo que o pré-sal não é prioridade. 

Agora virou questão de segurança nacional, de crime de lesa-pátria.

Já chega aquela proposta indecente de colocar o Banco Central para ser filial do Banco Itaú, sob disfarce de ser "independente".

O petróleo do pré-sal significa trilhões para educação nos próximos anos e décadas. Não é esperança, não é sonho, como a Marina Silva gosta de dizer. É garantia por lei, aprovada por Dilma, de que este dinheiro vai entrar no orçamento da educação (e ainda tem os 25% que vai para a saúde). 

Quanto mais o pré-sal produzir, mais a educação e a saúde vão ter dinheiro, e teremos um outro país, transformado, desenvolvido, com o povo rico e altamente educado, sem pobreza. 

Se o jovem brasileiro de 2014 já estudou bem mais do que o de 2002, com o monte de oportunidades e vagas que já foram abertas, imagine a criança de hoje que será jovem em 2020, 2025? Terá uma formação muito melhor, com uma escola melhor, com professores mais bem pagos, bem motivados, bem preparados. E isso é realidade, não é sonho, porque o pré-sal já produz 540 mil barris ao dia, e a produção não para de crescer. E não parará de crescer em ritmo acelerado até a próxima década, pelo menos se Dilma for reeleita.

E não é só o petróleo que tem valor. Ele impulsiona a indústria naval, de sondas, de máquinas, de instrumentos eletrônicos e mecânicos, de centenas de setores da economia, tudo isso na indústria nacional, gerando empregos aqui para engenheiros, técnicos, operários, prestados de serviços de todo tipo. 

A engenharia brasileira é outra quando se faz tecnologia aqui. Em vez do engenheiro trabalhar em burocracia, vendas ou fora de sua área, com em bancos, ele mete a mão na massa na tecnologia. Aprende, desenvolve, pesquisa, descobre, tira patentes. Move a economia do conhecimento na alta tecnologia.

Toda essa tecnologia desenvolvida em mãos de brasileiros não serve apenas para a indústria petrolífera, porque o conhecimento acaba aplicado a outros setores. Pesquisas robóticas em águas profundas desenvolve conhecimento para tecnologia aeroespacial, por exemplo. Braços mecânicos no fundo do mar tem o mesmo princípio dos usados em estações espaciais, e são tecnologias usadas em linhas de montagem robotizadas de carros.

Mas os prejuízos que o Brasil terá se o pré-sal não for prioridade não pára por aí. O petróleo é cobiçado no mundo todo, mas as grandes petroleiras estrangeiras tem uma política própria delas de impor o ritmo de extração para ganhar mais dinheiro, mantendo o preço do barril caro. Para elas seria interessante atrasar a extração do pré-sal brasileiro, mantendo-o como reserva para elas explorarem mais à frente quando os países produtores de petróleo invadidos como Iraque, Líbia e outros já tiverem dado o que tinham que dar.

O melhor dos mundos para as petroleiras estrangeiras seria ficar sentada em cima do pré-sal brasileiro. Ter as reservas para elas, sem a Petrobras explorar fazendo concorrência. 

Se a Petrobras também produz, outras petroleiras acabam contendo sua produção no Iraque, na Líbia, etc. para não abarrotar o mercado mundial e derrubar o preço do barril, fazendo diminuir seus lucros. A desastrosa proposta de governo de Marina Silva vai de encontro ao interesse destas petroleiras e contra os interesses do povo brasileiro.

Mas o amigo pode perguntar? E a emissão de poluentes do petróleo? Vale a pena ganhar dinheiro do pré-sal e detonar o planeta? A resposta é que nem de longe é isso que está em jogo, mas é com este discurso rastaquera que querem manipular Marina Silva para nos fazer de bobos. 

Quem salva o planeta é a redução do consumo de petróleo, e a fatia do leão deste consumo está nos países ricos e na China. O Brasil está fazendo sua parte na redução de emissões de carbono. Tornou-se um dos países que mais tem reduzido, exemplo para o mundo.

As necessidades de consumo de petróleo mundial serão reduzidas ao longo das próximas décadas, mas terão que ser supridas de uma forma ou de outra, com pré-sal ou sem pré-sal, com a Petrobras ou sem ela. É um combustível ainda indispensável pelas próximas décadas. 

Não faz o menor sentido a Petrobras ser a única a fechar as portas, enquanto outras empresas estrangeiras ocupariam o lugar dela e ficariam com o dinheiro que deixaria de entrar para o povo brasileiro.

Além disso, a Petrobras tem a curto prazo o pré-sal como prioridade. Mas a empresa já tem em seu plano de longo prazo não ser apenas uma petroleira. Com o tempo será uma empresa de energia em geral, cada vez produzindo mais energia limpa e de fontes diferentes. Para isso ela precisa investir muito em pesquisa científica e tecnológica. É o dinheiro do pré-sal no presente que garante as verbas para pesquisa e que garantirão o futuro.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Sindicato do Acre contesta afirmação de Marina de que Chico Mendes era da elite


Veio de Xapuri, cidade com cerca de 17 mil habitantes no Acre - estado onde nasceu Marina Silva -, a contestação da declaração dada pela candidata do PSB, no primeiro debate entre os presidenciáveis, de que o líder seringueiro Chico Mendes fazia parte da elite, ao lado do empresário Guilherme Leal, dono da empresa de cosméticos Natura, e Neca Setubal, herdeira do Banco Itaú e responsável pela coordenação do programa de governo da socialista. O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Xapuri emitiu ontem uma nota oficial criticando Marina, que foi ministra do Meio Ambiente no período de 2003 a 2008, e rebatendo as declarações dela a respeito de Chico Mendes, assassinado em 1988 por fazendeiro contrário à sua luta em defesa dos trabalhadores extrativistas. Nascido em Xapuri, onde foi morto com um tiro de escopeta, Chico Mendes fundou, em 1977, o sindicato que, em nota oficial, se coloca como "legítimo representante do legado classista do companheiro".

 "O companheiro Chico foi um sindicalista e não ambientalista, isso o coloca num ponto específico da luta de classes que compreendia a união dos povos tradicionais (extrativistas, indígenas, ribeirinhos) contra a expansão pecuária e madeireira e a consequente devastação da Floresta. Essa visão distorcida do Chico Mendes ambientalista foi levada para o Brasil e a outros países como forma de desqualificar e descaracterizar a classe trabalhadora do campo e fortalecer a temática capitalista ambiental que surgia", diz a nota assinada pelo presidente do sindicato, José Alves, e seu assessor jurídico, Waldemir Soares. O texto diz ainda que os trabalhadores rurais de Xapuri não concordam com a atual política ambiental em curso no Brasil, idealizada, segundo a entidade, pela candidata Marina Silva quando era ministra do Meio Ambiente e classificada na nota como "refém de um modelo santuarista e de grandes Ong's internacionais".
Do Blog: Amigos do presidente

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

foto 11 Antes de começar, campanha de Marina entra em crise
Não deu outra. Bem que avisei, desde o primeiro dia, que isso não daria certo.  Antes mesmo de começar a campanha, no dia em que foi ungida candidata a presidente pelo PSB, Marina Silva abriu a primeira grande crise na estranha aliança ambientalista-socialista, ao bater de frente com o pessebista histórico Carlos Siqueira, que era uma espécie de José Dirceu de Eduardo Campos, coordenador-geral da campanha presidencial do ex-governador pernambucano, que morreu num acidente aéreo na semana passada. Como escrevi aqui outro dia, o mundo de Marina se divide entre quem manda e quem obedece. Quem manda é ela. Siqueira não obedeceu e já caiu fora.
"Não tenho magoa nenhuma dela, apenas acho que quando se está numa instituição como hospedeira, como ela é, tem que respeitar a instituição, não se pode querer mandar na instituição. Ela que vá mandar na Rede dela, porque, no PSB, mandamos nós", desabafou o ex-chefe da campanha de Eduardo nesta quinta-feira, ao deixar a reunião do PSB com partidos coligados, em Brasília, para oficializar a nova chapa presidencial.
O que todo mundo já sabia, mas era escondido pela grande imprensa familiar, que queria garantir um segundo turno na eleição presidencial, Siqueira botou para fora a guerra surda da aliança de Eduardo com Marina: "Acho que ela não representa o legado de Campos. Eu não vou fazer campanha pra ela porque eles eram muito diferentes, politicamente, ideologicamente, em todos os sentidos."
Para o lugar de Siqueira, Marina autocraticamente nomeou Walter Feldman, seu fiel aliado, fundador do PSDB e secretário de vários governos tucanos. O último cargo público que ocupou, antes de trocar o PSDB pelo PSB, quando ajudava Marina a criar a Rede Sustentabilidade, que não deu certo, foi o de "Secretário Especial de Articulação de Grandes Eventos" da Prefeitura de São Paulo. Alguém pode imaginar o que seria isso?
Tratava-se de uma bela mordomia em Londres, que durou seis meses e foi custeada pelos nossos impostos, em que Feldman foi encarregado de acompanhar as Olimpíadas na Inglaterra para dar sugestões à Prefeitura de São Paulo, na época comandada por Gilberto Kassab, sucessor e aliado do tucano José Serra. Como as próximas Olimpíadas serão sediadas no Rio, e não em São Paulo, ninguém entendeu até agora qual era o objetivo da sinecura de Feldman em Londres. É desse tipo de gente que Marina está cercada, incluindo herdeiras de bancos, economistas tucanos e altos empresários de cosméticos.
Em seu relatório final sobre seu trabalho em Londres entregue à prefeitura de São Paulo, Feldman concluiu com o seguinte ensinamento, no melhor estilo Marina Silva: "As atividades que envolvem um grande contingente populacional devem ter toda a área de prevenção e análise de riscos, planejamento, agregação e uma retaguarda especializada, com experiência internacional, para monitorar, dar suporte e formar uma rede de ação, a qual, desenvolvida em São Paulo, deverá atuar como fio condutor para o Brasil". Maravilha!
Entenderam? Pois é isso que nos espera nas propostas a serem apresentadas por Marina Silva na campanha presidencial, a julgar pelas ininteligíveis propostas que a candidata e seus fiéis seguidores apresentaram até agora. Salve-se quem puder,  ou quem tiver juízo.
Fonte: Balaio do Kotscho

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Vazou tudo! Sonegação da Globo está na web!


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A trágica morte de Eduardo Campos fez passar despercebido o vazamento da íntegra do processo de sonegação da Rede Globo.
Os documentos chegaram simultaneamente a diversos blogs e sites no mundo inteiro, e estão disponíveis nos seguintes links:
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São centenas páginas, que agora devem ser analisadas pela inteligência coletiva das redes sociais.
Há páginas com transferências ilegais de valores da Globo e suas laranjas para o exterior, o que pode se configurar crime financeiro, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
É uma mina de ouro!
Se quiser uma orientação pelos documentos, leia esse post, que traz o relatório central que resume todos os documentos.
E agora não tem nada a ver com o Cafezinho. O vazamento veio do exterior, por fonte não-identificada, e só não explodiu por causa da comoção nacional causada pela morte de um candidato a presidente da república.
Neste momento, em que a Globo se arrepia toda com a possibilidade de realizar uma grande manipulação emocional da população, com a morte de Eduardo Campos, seria interessante mostrar ao povo brasileiro que a emissora não tem condição moral de ser “árbitro” de nenhuma disputa eleitoral.
É preciso aproveitar o momento para se iniciar uma grande campanha contra a sonegação de impostos.
A democracia brasileira precisa, sim, de um choque moral. Isso implica em rever alguns valores. Para nossa elite, não há interesse em patrocinar campanhas contra a sonegação, porque ela é a que mais sonega no mundo inteiro.
Para se ter uma ideia, em novembro do ano passado, o Valor deu uma notícia que nenhum grande jornal mais popular repercutiu.
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A Rússia só está em primeiro lugar em percentual do PIB, e mesmo assim, em “empate técnico” com o Brasil. A sonegação russa corresponde a 14,2% do PIB; a nossa, a 13,4%.
Mas a sonegação brasileira, em valores, é bem maior: US$ 280 bilhões. Em reais, portanto, a sonegação brasileira, em 2011, foi de R$ 636 bilhões! Em 2011, imagina em 2014!
A sonegação russa, em valores, está estimada em US$ 211 bilhões/ ano.
O único país cuja sonegação supera o Brasil em valores são os EUA. A sonegação nos EUA totaliza US$ 337 bilhões, mas isso correspondeu a um percentual de apenas 2,3% de seu PIB.
Agregando percentual de PIB e valor, portanto, pode-se afirmar que a sonegação brasileira é a maior do mundo!
Uma empresa que ganha dinheiro como concessão pública de TV deveria ser um exemplo, um modelo! E fazer campanha contra a sonegação!
É claro que o Brasil precisa passar por uma reforma tributária!
Os auditores fiscais estimam que, se a sonegação fosse reduzida, a carga tributária poderia ser brutalmente diminuída no país.
A campanha contra a sonegação deveria ser incorporada a todas as campanhas contra a corrupção, até porque envolve valores muito maiores, e as duas, sonegação e corrupção, estão ligadas organicamente. O dinheiro sonegado é o mesmo usado para corromper.
PS: Se o link dos arquivos cair ou for derrubado, surgirão outros rapidamente.
Como eu já tinha baixado, eu mesmo fiz esses outros:
Doc1: https://filetea.me/t1sKe8sQx9FQ3mTYotxaR07MQ
Doc2: https://filetea.me/t1szvpPNqzbSLCKOKxb0zZn4Q
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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Dilma tem 42% no Rio, diz pesquisa

A presidenta continua ampliando a sua vantagem no Rio de Janeiro, que tem o terceiro maior colégio eleitoral do país. Na última pesquisa Ibope, ela tinha 35%, vinte pontos acima do segundo colocado. Pesquisa divulgada hoje pelo jornal O DIA, feita pelo instituto GERP, traz Dilma com 42% das intenções de voto, 24 pontos acima de Aécio Neves, que tem 18%.
Eduardo Campos pontuou 8% e garantiu uma boa distância do Pastor Everaldo, que não teve sorte na pesquisa da GERP, ficou com apenas 1%.
O índice de voto nulo do GERP é bem menor do que o de outras pesquisas, 15%. O Ibope estimou em 23% os votos nulos/brancos no Rio.
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Dilma lidera intenções de votos no Rio, com 42%
Dilma Rousseff lidera as intenções de voto no Rio, com 42%, na segunda rodada da pesquisa do Instituto Gerp com as candidaturas à Presidência da República oficializadas. Em seguida, vem o tucano Aécio Neves, com 18%, e Eduardo Campos, do PSB, com 8%. O pastor Everaldo, do PSC, aparece com 1%. A pesquisa aponta ainda que 15% dos eleitores entrevistados não têm intenção de votar em nenhum dos candidatos e 14% não sabem ou não responderam.
A presidenta também ganha no índice de rejeição: ela tem 19% contra 15% de Aécio e8% de Eduardo Campos. O pastor Everaldo aparece com 4% de rejeição entre os três mil entrevistados pelo Gerp, no Rio de Janeiro. Entre os eleitores de Dilma, a maioria é de homens (46%) e 39%, de mulheres.
Entre os eleitores de Aécio, 19% são mulheres e 17% homens. Eduardo Campos tem parcelas iguais de homens e mulheres entre os eleitores, 8%. O Pastor Everaldo tem mais mulheres (2%) do que homens (1%) entre seus eleitores. Na distribuição geográfica dos eleitores, a presidenta Dilma só perde para Aécio em duas das nove regiões do estado consideradas. Na região da Baixada (22% a 28%) e no Sul Fluminense (26% a 31%).
Garotinho e Crivella empatados, diz Gerp
Pesquisa do Instituto Gerp divulgada ontem aponta empate técnico entre os candidatos ao governo do Rio Anthony Garotinho (PR) e Marcelo Crivella (PRB). Realizado entre os dias 26 de julho e 2 de agosto com três mil entrevistados no estado, o levantamento mostra o governador e candidato à reeleição, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e o senador Lindberg Farias (PT) embolados na terceira posição. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos.
Na corrida pelo Palácio Guanabara, o ex-governador Garotinho lidera a preferência do eleitorado, com 25% das intenções de voto, seguido de Crivella, com 23%. Pezão tem 13% e Lindberg aparece em quarto, com 11%. Os candidatos Dayse Oliveira (PSTU), Ney Nunes (PCB) e Tarcísio Motta (Psol) alcançaram 1%, cada. Catorze por cento dos entrevistados declararam que não vão votar em nenhum dos candidatos e 11% não sabem ou não responderam.
Segundo o Gerp, a maior rejeição dos eleitores é para Garotinho, com 29%. O governador Pezão tem 15% de rejeição, enquanto Lindberg apresenta 7% e Crivella 5%. Os outros candidatos, Dayse Oliveira, Tarcísio Motta e Ney Nunes estão com 2% cada. Num eventual segundo turno, a pesquisa aponta a vitória de Crivella contra os três outros candidatos. Garotinho vence de Pezão e Lindberg. Já Pezão e Lindberg aparecem empatados, cada um com 24%, caso venham a disputar o segundo turno.
O levantamento do Gerp mostrou ainda que 57% dos eleitores desaprovam trabalho do governo do Rio – apenas 31% aprovam. O trabalho realizado por Pezão à frente do governo é considerado ótimo por apenas 2%; bom por 16% dos entrevistados; regular por 32%; ruim por 22%; e péssimo por 20%. Quanto à distribuição geográfica dos votos, Garotinho fica na liderança em cinco das oito regiões consideradas pelo Instituto Gerp. E perde em três para Crivella (na cidade do Rio de Janeiro, na região metropolitana de Niterói e Manilha e na periferia da região metropolitana do Rio). Já Pezão tem a preferência dos eleitores do Centro Fluminense em relação ao senador Crivella, mas perde para Garotinho.
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terça-feira, 5 de agosto de 2014

JF condena 11 em processo de improbidade sobre obras da Ponte de Todos

A denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal apontou para sobrepreço/superfaturamento e irregularidades no processo licitatório.


ponte_mA Justiça Federal do Rio Grande do Norte condenou sete pessoas e quatro empresas por improbidade administrativa na construção da Ponte de Todos Newton Navarro. A denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal apontou para sobrepreço/superfaturamento e irregularidades no processo licitatório. O Juiz Federal Janilson Bezerra de Siqueira, titular da 4ª Vara Federal, julgou parcialmente procedente a acusação.
Na sentença, o Juiz considerou excessiva a exigência de qualificação técnica dos licitantes com restrição à competitividade, relativamente à experiência em construção superior a 80% da extensão da ponte projetada, afastando o argumento de que a medida propiciaria a continuidade da obra para que somente empresas preparadas se habilitassem à licitação, dificultando e, mesmo, inviabilizando a participação de outras empresas, em distorção ao ambiente competitivo e ao interesse público.
O magistrado também chamou atenção para alguns aspectos obscuros nas etapas da obra, em especial quanto à subcontratação: “Ora, se a Administração já sabia, desde o início, que permitiria a subcontratação de partes da obra, em especial do estaiamento, um dos responsáveis pela elevação do grau de complexidade do empreendimento, por que não reduziu o nível de exigência técnica dos licitantes? E mais: porque não possibilitou, em caso de consórcio, que as empresas somassem suas qualificações técnicas para atender aos requisitos da pré-qualificação do certame?”, escreveu o magistrado.
O magistrado destacou ainda que o relatório da Controladoria Geral da União mostrou sobrepreço/superfaturamento em produtos comuns a obras, não prosperando a defesa dos acusados de que o preço diferenciado ocorria em material específico daquela construção. “A CGU demonstrou, em seu relatório de auditoria, que os itens utilizados como referência de preço de mercado dessas fontes referiam-se, basicamente, ao fornecimento de material (aço e concreto), ao lançamento de concreto e à execução de estacas tipo hélice, que não trazem nenhuma característica especial vinculada ao tipo de obra e que possa majorar seu custo”, escreveu o Juiz Federal.
Outra ilegalidade foi o fato de que o projeto básico não tinha uma planilha com o detalhamento de todos os custos. “A necessidade de constar do orçamento básico o conjunto de elementos em nível de precisão adequado para caracterizar a obra ou serviço que possibilitem a avaliação do custo da obra é essencial à transparência dos custos dos serviços e à efetividade da isonomia e competitividade”, escreveu o Juiz Federal na sentença.
O Juiz Federal também entendeu que o consórcio vencedor da licitação utilizou-se de taxa de BDI (Bonificação e Despesas Indiretas, onde se engloba lucro, impostos e despesas indiretas da obra) superestimada e adotou percentuais diferentes para o cálculo do pagamento da mão-de-obra. “O percentual aplicado pelo consórcio vencedor sobre a mão-de-obra a título de encargos sociais de 135% mostrou-se superior àquele apurado por ambos os laudos técnicos (124,60% e 122,70%), deles se distanciando em 10,40% e 12,30%, respectivamente, levando à necessária conclusão de excesso”, avaliou o magistrado.
Para ele, estão evidenciados nos autos o dolo e a improbidade praticados pelos membros da Comissão Especial de Licitação juntamente com o então secretário de Infraestrutura do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Gustavo Henrique Lima de Carvalho, que obstacularam a participação de outras empresas no certamente licitatório. “O Laudo de Exame em Obra de Engenharia n.º 366/09, confeccionado pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal no interesse do Inquérito Policial n.º 046/2008, que apurou as irregularidades na esfera criminal, corrobora a ocorrência de restrição à competitividade, em resposta ao quesito transcrito”, frisou o Juiz Federal.
O Juiz Federal Janilson Bezerra de Siqueira julgou improcedente as acusações contra Francisco Adalberto Pessoa Targino.
OS CONDENADOS:
GUSTAVO HENRIQUE LIMA DE CARVALHO: pagamento de multa, correspondente ao sobrepreço, no valor de R$ 114.682 e suspensão dos direitos políticos pelo prazo de 3 (três) anos, contados do trânsito em julgado da sentença;
ULISSES BEZERRA FILHO: pagamento de multa, correspondente ao apurado sobrepreço, totalizando R$ 86.011,94 e suspensão dos direitos políticos pelo prazo de 3 anos, contados do trânsito em julgado da sentença;
KILVA VALNKILVA LEITE DE FREITAS: pagamento de multa civil equivalente a 5 vezes o valor da remuneração percebida pelo agente à época dos fatos;
WELBERT MARINHO ACCIOLY: pagamento de multa civil equivalente a 5 vezes o valor da remuneração percebida pelo agente à época dos fatos;
CARLOS CABRAL FREITAS DE MACEDO: pagamento de multa civil correspondente ao apurado sobrepreço, totalizando R$ 114.682,; e ; suspensão dos direitos políticos pelo prazo de 3 anos, contados do trânsito em julgado da sentença;
VICTOR JOSÉ MACEDO DANTAS: pagamento de multa civil equivalente a 5 vezes o valor da remuneração percebida pelo agente à época dos fatos;
DAMIÃO RODRIGUES PITA: pagamento de multa civil equivalente a 5 vezes o valor da remuneração percebida pelo agente à época dos fatos;
OUTEC ENGENHARIA LTDA.: pagamento de multa civil equivalente a 20% do valor do contrato firmado com a Administração para elaboração do Projeto Básico, equivalente a R$ 150.000,00;
TUNEHIRO UONO: pagamento de multa civil equivalente a 6,7% do valor do contrato firmado com a Administração para elaboração do Projeto Básico, equivalente a R$ 50.250,00;
CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO S.A.: ressarcimento integral do dano, solidariamente com a ré CONSTRUBASE ENGENHARIA LTDA., no montante de R$ 17.202.388,, acrescido de correção monetária e juros de mora desde o evento danoso até o efetivo pagamento, e pagamento de multa civil na quantia de R$ 172.023,88, mais correção e juros a contar da sentença.
CONSTRUBASE ENGENHARIA LTDA.: ressarcimento integral do dano, solidariamente com a ré CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO S.A., no montante de R$ 17.202.388,04, acrescido de correção monetária e juros de mora desde o evento danoso até o efetivo pagamento, e pagamento de multa na quantia de R$ 172.023,88, mais correção e juros a contar da sentença.
Fonte: Jornal de Hoje