sábado, 27 de fevereiro de 2010

Pelo menos 214 morrem em tremor de magnitude 8,8 no Chile


O número de mortos devido ao terremoto de magnitude 8,8 que atingiu o centro-sul do Chile neste sábado aumentou novamente e pelo menos 214 pessoas morreram de acordo com informações do ministro do Interior chileno, Edmundo Perez Yoma.

No entanto, de acordo com a diretora do Escritório Nacional de Emergências do Ministério do Interior, Carmen Fernández, este número "muda de minuto a minuto".

O terremoto causou danos em várias regiões do país, destruindo pontes, prédios e estradas, incluindo na capital, Santiago, onde uma fábrica de produtos químicos foi destruída por um incêndio.

A eletricidade, fornecimento de água e serviços telefônicos foram interrompidos. Centenas de milhares de pessoas teriam sido afetadas pelo tremor.

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, por sua sigla em Inglês), o terremoto teve seu epicentro a 35 quilômetros de profundidade, na região de Bío-Bío, a cerca de 320 quilômetros ao sul da capital chilena, Santiago, e 91 quilômetros ao norte de Concepción.

O USGS também registrou outras dezenas de tremores depois do primeiro. O mais forte dele alcançou magnitude de 6,9, o que levou as autoridades chilenas a pedir aos moradores que permaneçam em casa.

A presidente chilena Michelle Bachelet declarou "estado de catástrofe" em cinco regiões do país, incluindo a capital, Santiago.

"Não estamos falando de estado de catástrofe como estado constitucional. Estamos falando de zonas afetadas por catástrofe", o que significa mais "facilidades institucionais para responder à crise (...) recursos extraordinários e atribuições extraordinárias", afirmou a presidente.

Em uma entrevista coletiva na tarde deste sábado, Bachelet pediu paciência às pessoas e afirmou que há problemas de fornecimento de eletricidade "que não serão resolvidos de um dia para outro". Segundo ela, regiões que ainda contam com abastecimento de água poderão ajudar as regiões cujo fornecimento foi interrompido.

"Foi um grande tremor, mas as instituições estão funcionando", acrescentou a presidente.

"O Chile é uma região de catástrofes, já tivemos muitos terremotos, mas este é o mais grave que tivemos nos últimos 30 anos", afirmou o presidente eleito do Chile Sebastián Piñera, que também declarou seu apoio total ao atual governo chileno.

Tsunami

Carros destruídos em Viña del Mar

A destruição do terremoto também atingiu Viña del Mar

Em Washington, o presidente americano, Barack Obama, ofereceu ajuda para o governo do Chile.

Clique Leia também na BBC Brasil: Obama liga para Bachelet oferecendo ajuda após terremoto

O alerta de tsunami foi emitido para as zonas costeiras do Chile, Equador e Peru, e depois estendido para a Colômbia, Panamá, Costa Rica e Antártida além de vários outros países do Japão à Nova Zelândia.

Vários países banhados pelo Oceano Pacífico foram atingidos por ondas mais altas do que o normal. Na Polinésia Francesa as ondas chegaram a 1,8 metro, mas não há informações de danos.

Sirenes de alerta foram disparadas para que as pessoas fossem para terrenos mais altos na Polinésia Francesa e no Havaí, que teve o alerta de tsunami suspenso horas depois que as primeiras ondas atingiram a ilha sem causar maiores danos.

As ondas chegaram ao Havaí 15 horas depois. Apesar da previsão de ondas de até 2,5 metros atingirem a região, segundo correspondentes as ilhas não foram atingidas por ondas maiores do que as observadas em um dia de tempestade sem maiores consequências.

No entanto, as pessoas obedeceram aos alertas dados pelo governo. De acordo com Mark Platte, editor do jornal Honolulu Advertiser, "as ruas estão vazias, parques aquáticos estão fechados e as praias também".

Grandes ondas teriam atingido o arquipélago de Juan Fernandez, chegando a uma área não habitada. Cinco pessoas teriam morrido e várias outras estão desaparecidas, de acordo com a imprensa local e dois navios de ajuda já estariam a caminho da região. Na região de Valparaíso, a oeste de Santiago, também foi atingida por uma onda de 1,69 metro acima do nível normal do mar.

'Interminável'

Imagens de televisão mostraram que uma grande ponte na cidade de Concepción desabou no rio Bío-Bío. Equipes de resgate estão tendo dificuldades para chegar a Concepción devido aos danos à infraestrutura da região, de acordo com relatos da televisão chilena.

Pelo menos 85 pessoas morreram na região de Maule, de acordo com jornalistas locais.

Moradores das zonas atingidas pelo terremoto descreveram o tremor como "interminável", e o estado de choque foi sentido nas ruas, em meio a casas destruídas.

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Muitas mortes também foram registradas nas regiões de Santiago, O'Higgins, Bío-Bío, Araucania e Valparaíso.

Na capital chilena, Santiago, o tremor foi sentido durante um minuto e várias áreas ficaram sem eletricidade. O aeroporto de Santiago também sofreu danos devido ao terremoto e deve permanecer fechado por, pelo menos, 72 horas, com voos desviados para Mendoza, na Argentina.

A imprensa local relatou que há estradas destruídas e bloqueadas e muitas pessoas estão acampadas nas ruas. Vários hospitais tiveram que ser evacuados por terem sofrido danos em suas estruturas.

Graciela Martín, de Mendoza, no lado argentino da fronteira andina, afirmou que "deste lado da fronteira, sentimos um tremor de cerca de um minuto."

Há inclusive depoimentos de pessoas que dizem ter sentido os efeitos no Brasil. A Defesa Civil de São Paulo confirmou os relatos, mas disse que não há danos ou vítimas.

Clique Leia também na BBC Brasil: Turistas brasileiros sofrem com tremor em Santiago

O maior terremoto a atingir o Chile no século 20 foi um tremor de magnitude 9,5, que atingiu a cidade de Valdívia em 1960, deixando 1.655 mortos.

Fonte:BBC Brasil

Datafolha: Dilma sobe, Serra cai


Nova pesquisa do Datafolha sobre a eleição presidencial revela: José Serra 32%, Dilma Rousseff, 28%.

Em dezembro, o governador de São Paulo tinha 37% e a ministra da Casa Civil, 23%.

Ou seja, Serra caiu 5 pontos percentuais, Dilma subiu 5.

A diferença entre os dois candidatos, que em dezembro era de 14 pontos percentuais, diminuiu para 4.

A pesquisa, a ser publicada na edição deste domingo, ocorreu nos dias 24 e 25 de fevereiro. Foram ouvidas 2.623 pessoas em todo o Brasil. A margem de erro é de 2 pontos para cima ou 2, para baixo.

B. do Azenha

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

BOICOTE

Uma fonte bem informada me dizia ontem em Natal que o P C do B de Apodi está em uma sinuca de bico, querendo lançar de qualquer maneira um candidato a deputado estadual, mas as lideranças do partido na região não aceita nem apóia essa candidatura, pois já boicotaram algumas reuniões, com os mesmo na cidade de Caraubas, e em outros municípios; não querem nem ouvir falar em candidatura de Apodi. Sabe por que toda essa oposição a um nome apodiense? É justamente por causa ainda da questão da Ufersa; o troco que estão dando, segundo o pessoal de Caraúbas, o PC do B de Apodi puxou o movimento para trazer a universidade para Apodi, segundo Campo Grande, Caraúbas derrubando todos os municípios visinhos por isso os camaradas ficaram enfurecidos e estão se vigando. É assim mesmo, na Política tem dessa coisa é preciso enxergar longe! Com o PT local também foi assim deixou de ter o apoio do mesmo porque um ano antes das eleições municipais e na ganância de chegar ao poder tomaram o SINTE, resultado perdeu as eleições de prefeito por poucos votos. Isso é coisa de amador.

Capistrano: Agripino tenta esconder o passado


O passado que Agripino tenta esconder


O senador José Agripino concedeu uma entrevista ao jornalista Bruno Barreto, editor político do jornal “O Mossoroense”, jornal matutino da cidade de Mossoró-RN. Ele foi indagado se tinha se arrependido de ter apoiado o Regime Militar, Agripino respondeu: “Eu não apoiei o Regime Militar. Nunca apoiei o Regime Militar. Pelo contrario. Eu fui prefeito no final do Regime Militar. Eu teria razões para me orgulhar de ter sido artífice da transição e da redemocratização. Ao romper com o meu partido, passando a apoiar, no Colégio Eleitoral, o nome de Tancredo Neves para presidente da república, do ponto de vista político e administrativo paguei um preço alto, na época eu era governador e muito do que estava comprometido de verbas para a minha ação no governo, foi cortada. Além do desgaste político de apoiar o mesmo candidato do meu adversário Aluízio Alves”.

Essa é a versão do senador José Agripino Maia. Mas, a verdade é outra, existem alguns equívocos ou inverdades nessa história contata pelo senador, vamos aos fatos.

José Agripino foi escolhido, pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, prefeito de Natal em 1979, portando em pleno Regime Militar e não no final como ele diz na entrevista.

O nome de José Agripino foi encaminhado para ser homologado pela Assembleia Legislativa como prefeito da capital por Lavoisier Maia, seu primo e substituto do governador Tarcisio Maia, pai de Agripino. Vale salientar que Tarcisio e Lavoisier foram nomeados governadores biônicos pelo Regime Militar com a concordância de Aluízio Alves, naquele momento, correligionário político de ambos.

No Rio Grande do Norte todos se lembram da famosa “Paz Pública” (entendimentos entre os Alves e os Mais) que resultou na escolha de: Lavoisier Maia para governador do estado, Jessé Pinto Freire para o senado e José Agripino Maia para prefeito da Capital. Aluízio indicou o vice-governador, o escolhido foi Geraldo Melo, todos da Aliança Renovadora Nacional – ARENA, base política do regime militar.

José Agripino exerceu a função de prefeito biônico de Natal de 1979 a 1982, foi a sua iniciação na vida política do estado, antes era um mero desconhecido. O Regime Militar teve como último ditador o general João Batista Figueiredo que governou até 1984. Portanto, Zé Agripino Maia foi prefeito de Natal em plena ditadura militar.

Só para lembrar. Tarcisio Maia, pai de Zé Agripino, foi nomeado governador, por indicação do general Golbery do Couto e Silva, com o apoio decisivo de Aluízio Alves, a escolha se deu em 1974, em pleno período denominado de Anos de Chumbo do Regime Militar, quando, nos porões da ditadura, bandidos torturaram e assassinaram milhares de brasileiros, alguns dos mortos eram norte-rio-grandenses. Lembro aqui os nomes de Luiz Maranhão, Iran Pereira, David Capistrano, Emanuel Bezerra, José Silton, Virgilio Gomes da Silva, Bérgson Gurjão Farias, Anatália de Souza Melo; Lígia Maria Salgado Nóbrega, Zoe Lucas de Brito e Edson Neves Quaresma, todos torturados até a morte nas masmorras da ditadura.

Outro fato narrado pelo senador que merece um esclarecimento, a sua eleição para o governo do Rio Grande do Norte em 1982 e a derrota de Aluízio Alves.

Aluízio Alves era considerado um candidato imbatível. Agripino, na entrevista ao “Mossoroense”, não disse que essa eleição foi viciada por uma legislação eleitoral casuística e ditatorial, dificultando o voto livre e democrático, fato que favoreceu ao neófito político, José Agripino. O Regime Militar criou o voto vinculado, só era permitido votar, de vereador a senador, em candidato do mesmo partido. Foi criada a figura do senador biônico. Tudo com um objetivo de prejudicar o MDB, principalmente no nordeste onde o partido, no interior, tinha uma pequena estrutura partidária e uma ampla chance de eleger alguns governadores, a maioria dos senadores e deputados federais. Cito o exemplo de Aluízio Alves, no Rio Grande do Norte e o de Marcos Freire, em Pernambuco. Os dois estavam disparados na preferência popular, eram candidatos do MDB, mas foram derrotados pela legislação eleitoral.

Na eleição de 1982, o filho de Tarcisio Maia, José Agripino Maia foi o candidato de Figueiredo ao governo do estado, Carlos Alberto de Souza foi escolhido para concorrer uma vaga no senado e o velho Dinarte Mariz, já no fim da sua liderança política, foi contemplando com o lugar de senador biônico.

Carlos Alberto que era deputado federal foi premiado por ter sido relator da CPI do atentado terrorista ao Riocentro, fato ocorrido no Rio de Janeiro em 30 de abril 1981, ele inocentou os militares envolvidos nesse ato terrorista. Além da vaga de senador no PDS, Partido de Agripino, Carlos Alberto ganhou a concessão de um canal de televisão.

Portando, José Agripino Maio, líder dos “democratas” no senado, surgiu na política potiguar graças ao Regime Militar de 1964, ele é filho político do regime ditatorial, ele não pode nega a sua origem e trajetória política, pode até renegar, hoje, a ditadura militar, a quem serviu e dela recebeu as benesses do poder, mas não pode simplesmente dizer que não foi beneficiário do Regime Militar, ele e a sua família.

Agora, o senador não explicou o porquê da divisão dos Maias no colégio eleitoral que escolheu o último presidente de forma indireta. Tarcisio Maia, pai de Agripino, ficou com Mário Andreazza; Lavoisier Maia, primo de Agripino, com Paulo Maluf e, José Agripino com Tancredo Neves. Qualquer um que fosse eleito, os Maias ficariam por cima. Tipo de estratégia, historicamente, utilizada pelas oligarquias.

Não se pode nega a história, sei que ela é feita pelos vencedores e que as versões às vezes valem mais do que os fatos, mas, a verdade é essa, José Agripino Maia não pode desvencilhar a sua história política da ditadura militar, ele é fruto político, por obra e graça, do regime militar, como se diz por aqui, ele é um filhote da ditadura. Claro, que ele tem seus méritos, soube consolidar uma liderança que se iniciou biônica e depois se popularizou com a força e os instrumentos do poder.

Do Professor: Antonio Capistrano

Está no Blog do Azenha

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

8º Congresso da FETARN







Aconteceu o oitavo congresso da FETANR, com a renovação da diretoria onde foi eleito mais um presidente da região oeste do estado, alias até hoje essa federação de trabalhadores na agricultura, que por sinal a maior do estado do Rio Grande do Norte, todos presidentes que passou por ela saiu da região oeste, e olhe que a mesma (FETARN) já conta com mais de três décadas desde de sua criação; dessa vez, o eleito foi seu Ambrósio da cidade de Umarizal. Vejam algumas fotos do evento que recebi do companheiro Joseraldo Medeiros via Emil.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010


Apodi iniciara Semana Pedagógica

APODI – A Prefeitura de Apodi através da Secretaria Municipal de Educação realizara nesta terça-feira dia 23, a Semana Pedagógica do município em abertura ao ano letivo 2010.

A semana pedagógica objetiva planejar, organizar e preparar os profissionais da educação, para mais um ano letivo.

O evento terá reunião administrativa, planejamento infantil, palestra e continuação da formação do programa da escola ativa (CEMER). Para a Semana Pedagógica foram convidados: diretores, equipe pedagógica do município e professores da Rede Municipal de Ensino.

A Secretaria de Educação também realizara uma reunião administrativa no dia 24 na sede do Núcleo de Ensino Superior da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), onde acontecera o planejamento infantil e formação do Programa Escola Ativa. Já no dia 25, na casa de Cultura Popular de Apodi Escritor Walter de Brito Guerra, acontecera uma palestra para todos os educadores da rede municipal de ensino, com o Doutor Aécio Cândido de Souza - Vice-reitor da UERN.

Já os professores do CEMER - Centro Municipal de Educação Rural estarão passando por uma formação para a nova metodologia da escola ativa, que acontecerá de 23 a 02 de março.

Segundo Secretária de Educação Mara Duarte Marinho, a semana é fundamental para organização do ano letivo. “A Semana Pedagógica tem como foco principal levar aos professores e profissionais da educação novas informações, técnicas inovadoras de ensino, para que possam diversificar suas aulas e com isso elevando a qualidade de ensino no nosso município”, comentou Mara Marlizete.

Flavia Cristina da Silveira, Subsecretária de educação informou à reportagem que, as escolas da Zona Rural com direção também realizarão semana pedagógica. Em Soledade na Escola Municipal Francisco Targino da Costa, Izabel Aurélia Torres na comunidade do Córrego e Raimunda Florêncio de oliveira na comunidade de Melancia.

Ascom PMA

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

POLÍCIA FEDERAL REALIZA OPERAÇÃO EM CARAÚBAS /RN


Caraúbas. Cerca de 30 agentes da Polícia Federal invadiram a Prefeitura de Caraúbas com mandado de busca e apreensão, e levaram todos os documentos financeiros envolvendo a gestão do ex-prefeito Eugênio Alves (2004-2008).
A maior busca era por documentos citando compras de combustíveis no Posto Imperial, que por 4 anos vendeu combustível à Prefeitura. no local foi encontrado uma pistola 380, sem registro. O responsável pelo posto, Edu Licurgo, foi flagranteado por posse ilegal de arma.

Além da sede da Prefeitura, foram recolhidos documentos nas Secretaria de Administração e de Saúde.
Os agentes também cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do ex-prefeito Eugênio Alves, no Posto Imperial e na casa do proprietário do Posto Imperial.
Agora às 15 horas, os policiais se encontram no Fórum Municipal.
De todos os locais, foram levados centenas de documentos.
Os mandados foram expedidos pela juíza substituta de Caraúbas, Giulliana Silveira Lima
Fonte. Blog. www.thaisagalvao.com.br