domingo, 6 de julho de 2008

PRIMEIRA PESQUISA EM SÃO PAULO CAPITAL


Marta aumenta a vantagem e

vai a 38% na disputa pela prefeitura de São Paulo

A primeira pesquisa realizada pelo Datafolha após a oficialização das candidaturas à prefeitura de São Paulo mostra a ex-prefeita de São Paulo e candidata do PT, Marta Suplicy, liderando a disputa, com 38% das intenções de voto, sete pontos à frente do ex-governador paulista e candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, que atinge 31% das preferências. A vantagem de Marta sobre Alckmin supera a margem de erro máxima da pesquisa, de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Vêm a seguir o atual prefeito, Gilberto Kassab, do DEM, com 13% das intenções de voto, e o ex-prefeito Paulo Maluf, do PP, com 8%. Soninha, do PPS, atinge 1%. Levy Fidelix (PRTB), Ciro Moura (PTC), Renato Reichman (PMN) e Ivan Valente (PSOL) foram citados, mas não atingem 1% das menções. Os nomes de Anaí Caproni (PCO) e Edmilson Costa (PCB) constavam do cartão circular apresentado aos entrevistados, mas não foram citados por nenhum dos entrevistados.
Se a eleição fosse hoje, 5% votariam em branco ou anulariam o voto. Não saberiam em quem votar 3%. Foram ouvidos 1085 moradores da cidade de São Paulo, a partir dos 16 anos de idade, nos dias 3 e 4 de julho de 2007.
Não é possível comparar o resultado da atual pesquisa com os levantamentos feitos antes da oficialização das candidaturas. Nas pesquisas anteriores, os nomes de Aldo Rebelo (PC do B) e Paulinho (PDT) constavam de todos os cenários testados pelo Datafolha. Luiza Erundina (PSB) também era incluído em parte das simulações. Hoje, os três fazem parte da base de apoio à candidata petista (o deputado comunista é o vice na chapa). Além disso, constava em todos os cenários o nome de Zulaiê Cobra (então no PHS, hoje sem partido), que agora apóia a candidatura de Gilberto Kassab.
No levantamento de maio, Marta e Alckmin empatavam, dentro da margem de erro, nos cinco cenários investigados; dependendo do cenário, a petista obtinha percentuais que iam de 30% a 34%, e o peessedebista atingia entre 28% e 32%. Luiza Erundina atingia 5% ou 6% das intenções de voto, Paulinho ficava entre 2% e 3% e Aldo (assim como Zulaiê) atingia entre 1% e 2% das preferências.
Dizem espontaneamente, antes da apresentação dos cartões circulares com os nomes dos candidatos, que gostariam de votar em Marta Suplicy para a prefeitura, 19%; em maio essa taxa era de 18%. O percentual dos que citam Gilberto Kassab espontaneamente oscilou de 13% para 8% e a taxa dos que mencionam Geraldo Alckmin foi de 9% para 11%. A taxa dos que dizem, de maneira espontânea, que gostariam de votar em Paulo Maluf, oscilou de 3% para 2%.
O percentual dos que não sabem dizer espontaneamente em quem gostariam de votar para prefeito em outubro subiu 12 pontos percentuais, tendo passado de 37% para 49%. A taxa dos que afirmam de maneira espontânea que pretendem votar em branco ou anular caiu de 10% para 6%.

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