Os 10 lugares que você não vai querer visitar de jeito nenhum
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O site listverse, que se propõe a reunir as listas mais interessantes dos mais diversos assuntos que você possa imaginar, elegeu os 10 piores lugares do mundo para serem visitados. E deu Brasil na cabeça!
A Ilha de Queimada Grande, que fica a 35km de Itanhaém, litoral sul de São Paulo, foi apontada como o verdadeiro inferno na Terra. Ela só é paradisíaca numa foto tirada bem de longe. De perto, na verdade, seria bem difícil alguém tirar uma foto e continuar vivo para mostrá-la a alguém.
Por quê? Bom, porque ela possui a incrível média de nove cobras por metro quadrado - são cerca de quatro mil no total. E não são cobrinhas inofensivas, não. São todas do tipo Jararaca-Ilhoa (Bothrops insularis), com um veneno extramemente potente, capaz de matar uma pessoa em poucos instantes. Para se ter uma ideia de como esse lugar é perigoso, ninguém pode entrar na ilha sem autorização da Marinha. Veja bem: a entrada na ilha é proibida. Se você quiser visitá-la, você não é corajoso - é maluco mesmo.
A Ilha da Queimada Grande, tão próxima de São Paulo, deixou para trás lugares como Chernobyl (Ucrânia), cidade do maior desastre radioativo do mundo - uma explosão num reator da usina nuclear, gerando uma imensa nuvem radioativa que contaminou pessoas, animais e o meio ambiente de uma vasta extensão da Europa. O acidente de Chernobyl teve 100 vezes mais radiação do que as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki durante a II Guerra Mundial. Apesar de resíduos da radiação permanecerem no solo até hoje - e permanecerão por décadas --, algumas pessoas ainda moram por lá. Ao contrário da Ilha de Queimada Grande, que é inabitada.
O terceiro pior lugar do mundo fica no Azerbaijão, numa área tomada por centenas de pequenos vulcões de lama - sim, lama. Quando entram em atividade, voa lama para tudo quanto é lado. Você não vai querer ser atingido por uma bolota de lama caída do céu, vai?
Para o listverse, o quarto lugar mais perigoso é a estrada Yungas, que liga La Paz a Coroico, na Bolívia. Ela tem 56 quilômetros de extensão e faz qualquer estrada brasileira (até mesmo a Fernão Dias) parecer uma Autobahn alemã. A Yungas contorna a Cordilheira dos Andes, a mais de 3 mil metros de altitde. Ela é sinuosa, não possui asfalto e - acredite - não tem guard rail, mureta, nada. Se você erra uma curva, cai de uma altura de 600 metros. Ah, e tem uma neblina incessante também. Resultado: de 200 a 300 mortes são registradas por ano nessa estradinha do inferno.
O quinto lugar mais perigoso é ainda mais sinistro: a ilha de Ramree, em Burma, no sudeste asiático. Trata-se de um imenso pântano, infestado por mosquitos transmissores da malária e repleta de crocodilos gigantescos. Durante a II Guerra Mundial, a ilha foi palco de uma batalha por seis semanas. Os relatos de soldados japoneses são macabros. Dos cerca de mil designados para o local, só 20 sobreviveram - os demais foram trucidados pelos crocodilos. "Era a cacofonia do inferno o som dos gritos de soldados sendo mastigados pelos crocodilos", relatou um sobrevivente. Credo.
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