Educação vai contratar professores temporários
A garantia é do secretário de Educação do Estado Otávio Tavares já que, por se tratar de ano eleitoral, os concursados não podem ser nomeados.
Diferentes variáveis podem ter causado esse déficit, tais como o número de pessoas que estão prestes a se aposentar, a demanda de matrículas que pode ser maior que a esperada, a transferência das redes do estado para município e vice-versa, e os incentivos do governo federal que implicam na ampliação de quadros, como o ProJovem, Proeja, Brasil Alfabetizado e Brasil Profissionalizado.
Esse déficit foi calculado por uma equipe técnica de planejamento de acordo com as necessidades enviadas por 16 Diretorias Regionais de Educação do RN (Direds).
As informações são do secretário de Educação do Estado, Otávio Tavares. Segundo ele foi feito um acordo sobre o concurso com a governadora Wilma de Faria. Mas como é ano eleitoral e não se pode nomear concursados, o que vai resolver o problema agora são os contratos temporários.
Uma minuta de lei deverá ser encaminhada, ainda sem data definida, pela governadora para votação em caráter de urgência à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. O projeto deve ser aprovado pela AL, uma vez que o rio Grande do Norte é um dos poucos estados que não têm contratação para esses professores. Já teve em 2003. “Eles poderão atuar por um ano, e o contrato ser renovado por mais um ano”, explicou Tavares. A medida adotada foi acordada com o Ministério Público e o Ministério do Trabalho, e se baseia na lei de federal de estágio 11. 788.
“Ela permite utilizar estudantes universitários dentro da prática de estágio para ministrar as aulas, enquanto a nomeação do concurso não pode ocorrer”. O secretário disse que o número de contratos vai depender da demanda apresentada pelas escolas.
O secretário participou na ultima quarta-feira da segunda etapa de formação dos novos diretores e vice-diretores de escolas e disse que a reposição das aulas foi um dos temas discutidos no curso. A coordenadora de Inspeção Escolar, Maria Auxiliadora Albano, solicitou que cada escola envie ainda um calendário de reposição de aulas para ser analisado.
O Ministério da Educação e Cultura determina que o ano letivo seja composto por, no mínimo, 800 horas de aula, o equivalente a 200 dias de atividades. “O Ministério Público é nosso parceiro na defesa de que a lei de contratação temporária seja aprovada na Assembleia”, disse Maria Auxiliadora.
Extraido de nominuto.com
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