PAC 2 é fio de continuidade no planejamento estratégico do País, afirma Padilha
O lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) marca algo “muito importante” para o Brasil, pois foi o primeiro pensado a médio e longo prazo no País, depois de mais de vinte anos”, afirmou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em entrevista ao programa Bom Dia Ministro, que foi ao ar nesta terça-feira (30/3). Também estiveram em debate durante entrevista o marco regulatório do Pré-Sal e a pauta do Congresso Nacional.
Ainda sobre o PAC, Padilha destacou que quando o programa foi lançado, “o Brasil não tinha projetos elaborados. A continuidade do PAC 1 em relação ao PAC 2 é que uma grande parte desses projetos passam a ser obra agora – esse é o primeiro fio de continuidade. O segundo fio é que uma série de obras que nós começamos no PAC 1 têm as próximas etapas no PAC 2”. Padilha citou como exemplo a ferrovia Norte-Sul, em Goiás:
"Estamos concluindo, em nosso governo, aquilo que era um sonho desde os anos 80, de ter uma ferrovia que ligasse o Norte do País com o Sul do País, dando uma expansão importante para o comércio e desenvolvendo essa região", afirmou.
Para conhecer um pouco mais sobre o PAC 2, clique aqui.
Sobre a participação de Lula na campanha da ministra Dilma, Padilha disse que “o presidente não vai se afastar daquilo que é um compromisso dele ao lançar e indicar a ministra como a candidata ideal à sucessão”. E enfatizou: “nós vamos seguir rigorosamente a lei”. O ministro relatou que o presidente Lula solicitou à Advogacia-Geral da União (AGU) uma interpretação bem detalhada do que podem fazer os agentes públicos e os ministros nesse ano eleitoral.
Padilha afirma, porém, que “o presidente não vai se afastar da campanha nos momentos que ele pode: nos fins de semana, à noite, nos outros horários. Ele é uma grande liderança. Em torno do seu governo, se reuniram 17 partidos políticos e ele indica à população brasileira a ministra Dilma, como a pessoa mais indicada para dar continuidade ao seu governo”.
Sobre a mudança do quadro de ministros do governo, Alexandre Padilha afirmou que a determinação do presidente Lula é para que mantenham o ritmo dos antecessore e explicou como se dará a sucessão dos ministros que estão saindo:
"Não sabemos ainda quantos ministros vão deixar os cargos porque vários vão conversar com o presidente entre hoje e amanhã e como o presidente diz que por ele nenhum ministro saía, porque ele está feliz com os ministros, quando o ministro chega indeciso no gabinete do presidente, ele convence a ficar.", disse.
O presidente tomou um critério que é alçar condição de ministro as pessoas que já fazem parte da máquina, que já estejam no dia-a-dia na condução dos trabalhos dos ministérios – o que ele não quer é descontinuidade nas ações de governo. Inclusive ele disse que quem vai assumir como ministro na semana que vem vai trabalhar não só no mesmo ritmo, mas o dobro dos ministros que saem nesse momento.
Blog do Planalto
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