terça-feira, 25 de maio de 2010

Serra e Marina intensificam críticas à candidatura de Dilma em sabatina

Candidatos participam de sabatina realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília

Em sabatina organizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), realizada nesta terça-feira (25) em Brasília, os dois principais pré-candidatos da oposição à Presidência - José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) - aumentaram o tom das críticas à petista Dilma Rousseff. Embora todos concordassem na necessidade de uma reforma tributária no país, Serra criticou o posicionamento da ex-ministra da Casa Civil sobre as políticas monetária, fiscal e de tributos, enquanto a senadora do Acre criticou, em tom enfático, a própria pré-candidatura da petista e questionou o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Dilma: tributos e desoneração

Em sua fala no evento da CNI, Dilma Rousseff chamou o sistema tributário brasileiro de "caótico" e destacou a necessidade de reformá-lo, chamando esta de "a reforma das reformas". "Temos de tentá-la de forma ampla e geral. Mas isso não impede que medidas pontuais sejam tomadas mais rapidamente. Senão a gente gasta uma energia política excessiva e não consegue nem uma coisa nem outra", disse a petista.

Ela defendeu ainda a desoneração dos bens de capital e da folha salarial das empresas, em nome do crescimento do setor produtivo., e disse que a grande meta do governo deve ser a erradicação da miséria absoluta, consolidando o Brasil como um "país de classe média". Para isto, a pré-candidata voltou a propor a melhor qualificação dos professores dos ensinos fundamental e médio, além de uma maior investimento no ensino profissionalizante, que seria descentralizado. Em relação ao empreendedorismo, a presidenciável novamente defendeu a criação de um ministério para micro, pequenas e médias empresas.

Font UOL

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