Jornal da Band é quem diz:
Dilma sobe e Serra desce
Pesquisa Vox Populi divulgada nesta terça-feira apontou uma recuperação da pré-candidata à presidência Dilma Rousseff (PT) e uma queda de José Serra (PSDB) nas intenções de voto para a campanha eleitoral de 2010, em relação a outubro. Serra está em primeiro lugar, com 36% das intenções de voto. No mês passado, ele tinha 40%. Dilma vem em segundo lugar, com 19%, um aumento de 4% em relação a outubro. Ciro Gomes (PSB) é terceiro colocado, com 13%; Heloísa Helena (PSOL), 6%; e Marina Silva (PV), 3%. Num segundo cenário, trocando o candidato tucano por Aécio Neves, Dilma aparece em primeiro lugar, com 20% das intenções de voto, tecnicamente empatada com Ciro Gomes, que tem 19%, e com Aécio, 18%. Das pessoas ouvidas, 8% votariam em Heloísa Helena e 4% em Marina Silva. A pesquisa também perguntou em qual candidato o eleitor não votaria. Aécio Neves é o que tem a menor rejeição, 5% seguido por Ciro Gomes, com 8%. Heloísa Helena foi citada por 10% dos entrevistados; e Marina Silva e José Serra aparecem com 11%. Dilma Rousseff tem a maior rejeição: 12%. Foram ouvidos dois mil eleitores em 170 municípios de todos os Estados, menos Acre, Roraima, e Rondônia, entre os dias 31 de outubro e 6 de novembro. A margem de erro é de 2,4%.
Não dá para comparar
A oposição e a imprensa serrista tentam a todo custo querer estabelecer um paralelo entre o apagão de ontem e o caos que se instalou no setor energético nos tempos de FHC. Nada a ver. Perguntado sobre o assunto, Lula afirmou que a diferença deste blecaute para o ocorrido em 2001, na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, é que naquela época o país não produzia energia suficiente e não tinha linha de transmissão. "O que aconteceu em 2001 é que a gente não produzia energia suficiente. Além de não produzir o suficiente, a gente não tinha linhas de transmissão para interligar todo o sistema elétrico brasileiro. Hoje nós estamos com o sistema elétrico brasileiro todo interligado. Nesses últimos sete anos, o que nós fizemos de linhas de transmissão no Brasil equivale aproximadamente a 30% de tudo que foi feito em 123 anos no País. Nós fizemos não apenas um forte investimento no setor de transmissão de energia, como fizemos um forte investimento na modernização do sistema energético brasileiro", disse Lula.
Com Dilma
foi diferente
A líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC), respondeu à iniciativa da oposição de pedir informações ao governo sobre o episódio do problema energético de ontem. Segundo ela, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, têm todo o interesse de esclarecer à sociedade o que ocorreu. Entretanto, isso só pode ser feito depois de apuradas as razões do blecaute, o que já está ocorrendo, segundo ela. Sobre a tentativa de a oposição querer vincular o nome de Dilma Rousseff a uma eventual crise no sistema por ela já ter ocupado a pasta de Minas e Energia, Ideli defendeu a ministra da Casa Civil. "Quando Dilma foi ministra, não tivemos apagão."
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