quinta-feira, 21 de maio de 2009


ESCÂNDALO EM APODI

Família de vereador recebe Bolsa Família

Apodi - O sistema que seleciona os beneficiários de programas sociais como o Bolsa Família, do Governo Federal, tem falhas que permitem fraudes, beneficiando quem não precisa e prejudicando até quem vive em situação de extrema pobreza. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), o Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo Federal, CadÚnico, possui inconsistência de informações relacionadas à renda e patrimônio, identificação do responsável legal pela família e no cálculo do valor do benefício.
A reportagem do DE FATO descobriu em Apodi exemplos de pessoas de posse, proprietários de terras, fruticultores, políticos que não precisam, porém estão inscritos e recebem R$ 82,00/mês do programa Bolsa Família. Por outro lado, existem mais de cinco mil famílias vivendo em situação de pobreza e extrema pobreza precisando realmente do benefício.
É o caso da dona-de-casa Rosana Diniz da Conceição e do diarista Cícero Rodrigues da Silva, que são casados e têm uma filha, Aline Rosânia Diniz da Silva, de seis meses. O casal está desempregado e não tem residência própria. Mora na Rua Francisco Manoel de Paiva, 134, no bairro Baixa do Caic, junto com outras nove pessoas. A única renda da casa é uma aposentadoria. A família vive em extrema pobreza e está excluída do Bolsa Família.

Por outro lado, o vereador Genivan Aires da Costa, que é casado com Maria Magdala Fernandes Aires e tem um filho de oito anos, recebe todo mês da Câmara Municipal o valor de R$ 3,5 mil. Tem residência própria e é produtor rural. No entanto, consta no site do Bolsa Família que o casal recebe R$ 82,00 do Governo Federal há vários anos. Nos últimos quatro meses, o casal sacou com o Cartão do Fome Zero R$ 328,00.

Jornal de Fato

COMENTÁRIO DO BLOG

Foi divulgado hoje na imprensa estadual um escândalo em Apodi , onde a esposa de um vereador do P C do B vinha recebendo o salário de 82 reais por mês do programa do governo federal para as pessoas pobres que não tem renda nenhuma, “programa Bolsa família”. Justificativa do vereador não ter conhecimento de que a esposa recebia esse benefício, não dá para acreditar já que o mesmo mora com ela e se tratar de uma família. Essa é a Pratica do P C do B, as maracutaias acontece via esposas, em Apodi não é o primeiro escândalo ; o outro também é recente e envolve a companheira do lar, sendo que o primeiro passou desapercebido, poucas pessoas tomou conhecimento; aconteceu com um diretor da Regional do Sinte de Apodi que foi candidato a vereador na última eleição pelo mesmo partido( P C do B), logo que se afastou da direção da regional para se candidatar, contratou a esposa pela entidade que diriga, olhe que é uma entidade pública; a mesma trabalhou vários meses, não sei se ainda continua trabalhando, sei que o salário que a mesma ganhava era de quase quinhentos reais, sem concurso e sem ter o aval da categoria que forma a entidade, sendo que a direção estadual do SINTE se que foi informada.

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