Apodi realiza ampla programação de enfrentamento ao Abuso e á Exploração Sexual Infanto-Juvenil
APODI – A prefeita de Apodi, professora Goreti da Silveira Pinto (PMDB), abriu nesta segunda-feira a programação especial do Dia Nacional de Combate Ao Abuso e á Exploração Sexual Infanto-Juvenil que será comemorado no dia 18 de maio, mas que em Apodi será comemorado durante toda a semana com ampla programação montada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.
A programação da semana de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes de Apodi, aconteceu na Casa da Cultura Popular de Apodi e contou além da presença da prefeita Goreti Pinto, secretario de Desenvolvimento Social, Laete Oliveira, Secretaria da Educação e Cultura, Mara Marlizete, vereadores, assessores da municipalidade, promotora e juíza da Comarca de Apodi, diretores de escolas, dentre outras autoridades do município.
"Com o apoio das autoridades e da população apodiense reduzir a violência contra crianças e adolescentes, principalmente a violência doméstica e sexual, Apodi conta com vários programas sociais e uma equipe de profissionais determinada para trabalhar a proteção à Criança e ao Adolescente em Situação de Risco para a Violência", disse a prefeita Goreti Pinto.
Dia Nacional - O Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexuais de Crianças e Adolescentes foi instituído pela Lei Federal nº 9970/2000 com o objetivo de mobilizar e convocar a sociedade brasileira a se engajar no combate às violências sexuais de crianças e adolescentes, bem como na defesa dos seus direitos.
Essa data foi escolhida há 30 anos. A 18 de maio de 1973, o assassinato de Aracelli Cabrera Crespo, de nove anos incompletos, em Vitória (ES), chocou o país. Aracelli foi seqüestrada, drogada, estuprada, teve seu rosto desfigurado com ácido, entre outras barbáries. A história desse crime denuncia muito dos ingredientes da violenta rede de exploração e abuso sexual de crianças e adolescentes em nossa sociedade: implicação da rede familiar, abuso de poder, tráfico de drogas, corrupção e impunidade.
A violência sexual contra criança e adolescente é prática criminosa e, devido a valores culturais e morais, arbitrados pela sociedade, ainda tem pouca visibilidade social e política, o que dificulta o seu efetivo enfrentamento.
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