domingo, 31 de maio de 2009

DATAS COMEMORATIVAS

O mês de maio se comemora o dia do trabalhador é também o mês das noivas e o mês de Maria mãe de Jesus; neste 31 se comemoramos o dia das comunicações sociais e do Espírito Santo. Uma data que passou despercebida neste mês que está terminando, foi o dia do Ex-Combatente, dia 2 de maio, data importante em que está se perdendo no tempo, mas já foi muito lembrado em todo país, por causa da II Guerra mundial, pouca gente sabe, principalmente os mais novos que aqui da região Oeste dos mais de duzentos Ex-combatente 8 lutaram diretamente no campo de batalha no monte Castello na Itália obtendo uma vitória decisiva para o fim da Guerra, apesar da discriminação dos americanos. Vejam: Ao deixarem o Brasil, mal treinados, inexperientes em guerras nas quais nunca tomaram parte, os pracinhas brasileiros foram apelidados de 'bucha de canhão'. Seis meses depois, acastelados em fortíssimas casamatas erguidas nas encostas de Monte Castello, servidos pelo mais modernos equipamento, protegidas pela elevação do monte, defendidas pela neve que cobria toda a extensão, tropas prepotentes, supostamente pertencentes a uma raça superior, vieram a se defrontar com os brasileiros - as buchas de canhão. Depois de duas tentativas, beneficiados pelo gelo e pelo armamento, os orgulhosos nazistas tiveram que se entregar e sofrer o violento colapso que resultou na entrega de toda uma divisão, de general a soldado. Era 21 de fevereiro de 1945, os últimos dias da sangrenta luta."

VITÓRIA - A batalha de Monte Castello marcou a presença da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no conflito. A batalha arrastou-se por três meses, de 24 de novembro de 1944 a 21 de fevereiro de 1945, durante os quais se efetuaram seis ataques. A FEB enviou à Itália 25.334 homens, dos quais 15.069 corresponderam à tropa que realmente entrou em combate. Todos os Estados brasileiros deram sua contribuição. Foram mortos em combate 451 combatentes, 1.577 foram feridos e 1.145 acidentados, além de 58 extraviados, dos quais 35 caíram prisioneiros dos alemães. A tropa brasileira lutou na Itália durante 239 dias ininterruptos. O distintivo da força expedicionária - uma cobra fumando - foi criado porque sabotavam e diziam que era mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil enviar tropas para a Itália.

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