quinta-feira, 9 de julho de 2009

Escola Democrática Real

Geruza G. M. Barros
Psicopedagoga

Não poderíamos falar em gestão democrática ou falar de qualidade educacional se não tivermos uma definição clara de respeito e reconhecimento necessário do envolvimento de todos os segmentos envolvidos na dinâmica escolar. Refiro-me à direção, apoio pedagógico, professor, funcionários, comunidade extraescolar, que precisam entender que todos ocupam espaços significativos numa escola.
Por isso precisamos questionar o que desejamos da escola. Ao responder, colocamos a escola num espaço democrático, onde há convivências e diálogos entre as pessoas que desejam que aconteça coisas diferentes nesse espaço.

A escola que pertence a esse tempo e situações deve ser um espaço democrático que conviva com a pluralidade de idéias harmoniosamente.

Ao responder todas essas questões, podemos refletir sobre a gestão democrática que eleva a educação e como gestores escolares podem e devem atuar de forma democrática, estimulando a participação de todos. E como fazer isso num país em que misturar os bens pessoais ao público, burlar leis, descumprir regras, passou a ser considerado natural? Como exercer a função de gestor público nesse contexto de descrédito?

Sendo assim de fundamental importância a participação ativa do Conselho Escolar, como órgão consultivo e deliberativo.
Trata-se, portanto de um grande desafio, carregado de ideologias que marcam a inconsistência da sociedade atual. Assim é fundamental que o gestor escolar tenha plena convicção de que educar é possível e crer que podemos construir uma escola democrática REAL, aberta às necessidades de seu tempo, gerida com COMPETENCIA, ENTUSIASMO e CRIATIVIDADE.

Gazeta do Oeste

Nenhum comentário: