segunda-feira, 20 de julho de 2009

A educação na época do ex-ministro Paulo Renato

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Discurso do deputado Paulo Renato, "o ético":

"A banalização da esperteza, do compadrio, do loteamento político é assustadora nos últimos anos. Os episódios se repetem envolvendo desde o aparelhamento do Estado até o uso desassombrado do poder de polícia para intimidar e constranger adversários políticos".

Entederam! "O loteamento político é assutador nos ÚLTIMOS ANOS..."

Quando este elemento foi ministro da educação não realizou NENHUM CONCURSO PÚBLICO para professores de escolas técnicas.

Você pode perguntar: e o que acontecia quando um professor pedia demissão, aposentava ou morria?

A resposta é simples: ou ficava sem professor ou CONTRATAVA ALGUM CABO ELEITORAL PARA DAR AULA (OU ALGUM "PROFESSOR" INDICADO POR POLÍTICO).

Ele, Paulo Renato, sucateou as escolas técnicas e deixou um rastro de loteamento político destas escolas como só acontecia na época da ditadura. Nem o governo Sarney ousou fazer o que eles fizeram.

Havia a certeza da impunidade. O ministério público federal estava amordaçado por uma chefia que era chamada de "engavetador geral da nação". A imprensa conservadora estava preocupada com os seus próprios e bons negócios, o que incluía a proteção a quem é "amigo". A FHC, o Serra, o Alckmin, o Aécio e o Paulo Renato são "amigos", portanto devem ser protegidos da verdade.

Outro dia a Miriam Leitão disse que o governo FHC diminuiu em 100 mil o número de funcionários públicos. Falou maravilhas da gestão FHC. Só não disse em quais setores ele diminuiu e de que forma. Ruim, segundo ela, é o Lula que aumentou o número de funcionários públicos.

Este é o discurso conservador. É o discurso da grande aliança conservadora.

Uma parcela signifcativa (dezenas de milhares de cargos) desta redução de funcionários do governo FHC deveu-se a NÃO contratação de professores e técnicos para as escolas técnicas e universidades.

Isto mesmo: o que a Miriam Leitão louva são adolescentes sem aula por falta de professores. Ou adolescentes tendo aulas com "professores" cabo eleitorais; pois como são contratados, NÃO entram no computo geral do número de funcionários públicos.

Tomem muito cuidado! Pessoas anti-éticas como esta senhora e a empresa para a qual trabalha costumam tentar enganar e dominar a mente das pessoas.

Pela lógia dela o atual ministro da educação, Ferando Haddad é péssimo, pois está inchando a máquina pública.

O pecado: fazer concurso público para preenchimento de vagas de profesores.

Pecado maior: criar dezenas de novas escolas técnicas e novas universidades, com milhares de novas vagas de professores e de gente de apoio.

Consequência de tamanha ousadia: aumentar o número de funcionários públicos e aumentar os gastos de custeio.

Meus amigos: manter uma escola funcionando, com professores qualificados, material didáticos, laboratórios equipados, etc, é caro e é um ENORME GASTO DE CUSTEIO.

Por isto, a imprensa conservadora louva o governo FHC (que diminuiu o número de funcionários públicos - agora você sabe a que preço). Por isto, a imprensa detona o atual governo do Brasil que teve a petulância de contratar por concurso público mais de 50 mil professores, técnicos e pessoal de apoio para as escolas e universidades.

Com o concurso público foram para a rua muitos milhares de cabos eleitorais do PSDB/DEM/PPS/PMDB que estavam empregados como professores. Você consegue imaginar uma forma pior de loteamento político?

Este é a forma de agir do Paulo Renato, ex-minstro da educação e atual secretário da educação de São Paulo.
Extraido do Blog de Chicão dois Passos

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