domingo, 31 de janeiro de 2010

Discurso de governador de férias é amaldiçoado


Pelas sete chagas do mal, quem quiser ser governador do Estado do Rio Grande do Norte, não pode de jeito nenhum deixar colar em si o epíteto de “governador de férias”. A história nos conta isso e não é uma única vez. Não precisamos ir muito longe, basta lembrarmos da história recente. Em 1986, Geraldo Melo foi lançado com menos de 2% da preferência do eleitorado, contra o favoritíssimo João Faustino. João tinha ao seu lado a superchapa com os candidatos ao Senado Lavoisier Maia e José Agripino. O lema a campanha era o seguinte: “João, Lavô e Jajá, um voto de coração”. Eis que João Faustino levou uma surra de Geraldo Melo e perdeu uma das campanhas mais ganhas de todos os tempos no Estado. Na mesma linha, em 2002 o então senador Fernando Bezerra (PTB) não se fazia de rogado e assumia essa condição. Posava de governador de férias graças às pesquisas da época. Acabou não indo nem para o segundo turno na campanha vencida pela então ex-prefeita de Natal Wilma de Faria (PSB). Em 2006, o governador de férias era o senador Garibaldi Filho (PMDB). Wilma venceu de novo. Em 2010, a senadora Rosalba Ciarlini começa a ser tratada como governadora de férias e, como já disse, esse negócio é amaldiçoado. Pelo bem da sua prória campanha, senadora, acabe com isso senão a vingança das urnas poderá ser maligrina!

Do Jornal Correio da Tarde

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