quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Tião e Garibaldi se unem contra nome de Sarney

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Garibaldi Alves e Tião Viana almoçaram juntos ontem e decidiram unir forças contra a ofensiva da cúpula do PMDB de definir a presidência do Senado (Foto: Agência Senado)

Os dois senadores fizeram um acordo de procedimento pelo qual devem confirmar em nota suas candidaturas

Brasília. Os dois candidatos à presidência do Senado Garibaldi Alves (PMDB-RN) e Tião Viana (PT-AC) decidiram unir forças contra a ofensiva da cúpula do PMDB de definir a disputa. A reação é uma resposta à tentativa da direção do partido de lançar o senador José Sarney (PMDB-AP) como candidato único.

Tião e Garibaldi almoçaram juntos ontem e decidiram manter seus nomes na disputa. No encontro, Garibaldi teria dito ao petista que sua candidatura é irreversível, e que tentará convencer sua bancada de que é a melhor opção para o Senado. Segundo Tião, o peemedebista teria garantido que só sairia da disputa se fosse a favor do petista.

Os dois fizeram um acordo de procedimento pelo qual devem confirmar em nota suas candidaturas, e ainda sintonizaram o discurso. ´Não aceitamos subterfúgios. Vamos manter nossas candidaturas e queremos respeito´, afirmou o senador petista.

Além de Sarney, Garibaldi se queixou, na conversa com Tião Viana, do colega Renan Calheiros (PMDB-AL) que, segundo avaliou, estaria atuando para deixá-lo constrangido e isolado na bancada.

Depois do encontro com o petista, Garibaldi recebeu Renan Calheiros em sua residência. O peemedebista disse que não ´quer desistir´ de sua candidatura, mas que está disposto a acatar eventual mudança de posição da bancada que deve se reunir antes da eleição marcada para 2 de fevereiro.

Tião Viana disse ontem que sua candidatura é ´irreversível´ e Garibaldi Alves, que foi lançado pela bancada em dezembro, continua em campanha. O senador, inclusive, telefonou, ontem, ao governador José Serra, de São Paulo.

Jogo político

Para Tião, a engenharia estudada pelo PMDB para levar Sarney à presidência da Casa - que envolveria a ida de Renan Calheiros (PMDB-AL) para a liderança da bancada do partido e a condução de Valdir Raupp (PMDB-RO) para a liderança do governo - faz parte do jogo político. ´É natural, é disputa de poder´, disse Tião.

Na avaliação do petista, o argumento utilizado por líderes do PMDB para justificar a resistência ao seu nome não se justifica. Os peemedebistas dizem que eleger Tião seria um desrespeito ao regimento interno da casa, pois o PT é atualmente apenas a quarta bancada em número de senadores.

No entanto, Tião lembra que em 1997 o ex-senador Antonio Carlos Magalhães foi eleito integrante de uma bancada com apenas seis senadores.

´Isso não tem fundamento, tenho um programa para o Senado, não vejo como minha candidatura possa significar descumprimento do regimento´, declarou o senador.

Especulação

Em relação a uma possível interferência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa, que poderia apoiar o nome de Sarney, o petista sustenta que não passa de ´especulação para tumultuar o cenário´.

Tião e Garibaldi ficaram de telefonar, ontem, para colegas na tentativa de sentir a nova temperatura da disputa.

Garibaldi Alves e Tião Viana almoçaram juntos ontem e decidiram unir forças contra a ofensiva da cúpula do PMDB de definir a presidência do Senado (Foto: Agência Senado)

Os dois senadores fizeram um acordo de procedimento pelo qual devem confirmar em nota suas candidaturas

Brasília. Os dois candidatos à presidência do Senado Garibaldi Alves (PMDB-RN) e Tião Viana (PT-AC) decidiram unir forças contra a ofensiva da cúpula do PMDB de definir a disputa. A reação é uma resposta à tentativa da direção do partido de lançar o senador José Sarney (PMDB-AP) como candidato único.

Tião e Garibaldi almoçaram juntos ontem e decidiram manter seus nomes na disputa. No encontro, Garibaldi teria dito ao petista que sua candidatura é irreversível, e que tentará convencer sua bancada de que é a melhor opção para o Senado. Segundo Tião, o peemedebista teria garantido que só sairia da disputa se fosse a favor do petista.

Os dois fizeram um acordo de procedimento pelo qual devem confirmar em nota suas candidaturas, e ainda sintonizaram o discurso. ´Não aceitamos subterfúgios. Vamos manter nossas candidaturas e queremos respeito´, afirmou o senador petista.

Além de Sarney, Garibaldi se queixou, na conversa com Tião Viana, do colega Renan Calheiros (PMDB-AL) que, segundo avaliou, estaria atuando para deixá-lo constrangido e isolado na bancada.

Depois do encontro com o petista, Garibaldi recebeu Renan Calheiros em sua residência. O peemedebista disse que não ´quer desistir´ de sua candidatura, mas que está disposto a acatar eventual mudança de posição da bancada que deve se reunir antes da eleição marcada para 2 de fevereiro.

Tião Viana disse ontem que sua candidatura é ´irreversível´ e Garibaldi Alves, que foi lançado pela bancada em dezembro, continua em campanha. O senador, inclusive, telefonou, ontem, ao governador José Serra, de São Paulo.

Jogo político

Para Tião, a engenharia estudada pelo PMDB para levar Sarney à presidência da Casa - que envolveria a ida de Renan Calheiros (PMDB-AL) para a liderança da bancada do partido e a condução de Valdir Raupp (PMDB-RO) para a liderança do governo - faz parte do jogo político. ´É natural, é disputa de poder´, disse Tião.

Na avaliação do petista, o argumento utilizado por líderes do PMDB para justificar a resistência ao seu nome não se justifica. Os peemedebistas dizem que eleger Tião seria um desrespeito ao regimento interno da casa, pois o PT é atualmente apenas a quarta bancada em número de senadores.

No entanto, Tião lembra que em 1997 o ex-senador Antonio Carlos Magalhães foi eleito integrante de uma bancada com apenas seis senadores.

´Isso não tem fundamento, tenho um programa para o Senado, não vejo como minha candidatura possa significar descumprimento do regimento´, declarou o senador.

Diário do Nordeste

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