quinta-feira, 20 de janeiro de 2011



Bombeiros visitam hoje várzea do Apodi

Apodi - O coronel Aciole e o major Franklin, do Corpo de Bombeiros, visitam hoje as áreas de risco de inundação no município de Apodi. A informação foi confirmada ontem pelo coordenador de Defesa Civil do município, Marcílio Regionaldo de Sousa.
Os bombeiros já estiveram nos municípios de Assú, Ipanguaçu, Alto do Rodrigues, Pendências, Carnaubais e Porto do Mangue, conhecendo e mapeando possíveis áreas de inundação, caso a barragem Armando Ribeiro Gonçalves venha a transbordar com lâmina superior a quatro metros.
O Vale do Açu teve várias cidades inundadas nos invernos de 2004, 2008 e 2009, fato provocado pela obstrução do leito do rio Piranhas/Açu. Para evitar novas inundações, a recomendação técnica é recuperar a mata ciliar e desobstruir trechos do rio entre Itajá e Macau.
Na várzea de Apodi, os alagamentos são provocados também por obstrução do leito natural do rio, mas não devido à morte da mata ciliar e sim pela reação natural. Muitos dos moradores da várzea não deveriam ocupar as áreas, por ser leito natural do rio Apodi/Mossoró.
Outro possível prejuízo anotado pelo coordenador da Defesa Civil, especificamente nos anos de 2008 e 2009, é na chapada. "Ficou tudo abrejado e os animais ficaram doentes e as plantações morreram. Em 2010, o prejuízo foi por ter havido pouca chuva", diz o coordenador.
Hoje, depois de uma reunião com a prefeita Goreti Pinto, o coronel Aciole e o major Franklin vão conhecer as áreas de risco e fazer o mesmo mapeamento que foi feito no Vale do Açu. Segundo Marcílio Reginaldo, a ideia é adotar medidas para evitar prejuízos maiores.
Marcílio Reginaldo diz que a experiência dos agricultores e, principalmente, dos socorristas da equipe de Defesa Civil e Bombeiros, caso o inverno se confirme, conforme prevê a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMPARN), será importante no trabalho.
"No ano passado, precisamos de cinco lanchas, duas dos bombeiros, uma alugada e outras duas cedidas. Para este ano, esperamos essa mesma estrutura. A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) ainda não decidiu se aumenta a vazão das comportas da Barragem de Santa Cruz, como forma de reduzir o impacto numa possível cheia.
Do Jornal defatato

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