A cidade do Rio de Janeiro foi eleita nesta sexta-feira a sede dos Jogos Olímpicos de 2016 pelo Comitê Olímpico Internacional.
Esta é a primeira vez que uma cidade da América do Sul é escolhida para sediar uma Olimpíada.
A decisão foi anunciada pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, após a votação dos delegados do organismo em Copenhague, Dinamarca, nesta sexta-feira.
O Rio era considerado uma das cidades favoritas para ser a sede dos Jogos.
Surpreendentemente, Chicago, que também era uma das favoritas, foi eliminada na primeira rodada de votações.
Uma comissão formada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros, o governador do Rio, Sergio Cabral, o prefeito, Eduardo Paes, atletas e outras personalidades brasileiras foi a Copenhague para fazer lobby pela candidatura.
De acordo com integrantes da comitiva brasileira, Lula e as outras autoridades presentes comemoraram bastante a eliminação de Chicago e Tóquio.
Na votação final, o Rio bateu Madri por uma margem ampla, de 66 votos a 32.
Já no segundo turno de votações, quando Tóquio foi eliminada da disputa, o Rio teve 46 votos, Madri, 29 e a capital japonesa apenas 20.
O placar da primeira votação, que acabou por tirar Chicago do páreo, no entanto, foi mais favorável para a capital espanhola, que teve 28 votos. Em seguida veio o Rio, com 26, Tóquio, com 22 e Chicago, com 18.
Apresentação
Durante a apresentação da candidatura do Rio nesta sexta-feira, o presidente Lula afirmou que o Rio "une continentes" e "tem paixão" por Olimpíadas.
"Essa candidatura não é só nossa. É também da América do Sul. Está na hora de a pira olímpica ser acesa num país tropical", afirmou Lula, que encerrou seu discurso ressaltando a "paixão do povo brasileiro" pelos esportes.
Foi este também o tema do filme do cineasta Fernando Meirelles apresentado em seguida, com muitas imagens de cariocas recebendo delegações estrangeiras vestindo roupas em cinco cores diferentes pelas ruas da cidade.
A imagem final, das delegações formando os cinco anéis olímpicos na praia de Copacabana, cercadas por milhares de cariocas, foi muito elogiada pelos jornalistas que assistiam à apresentação em Copenhague.
Surpresa
Antes do anúncio da cidade vencedora na disputa, os delegados do COI surpreenderam ao eliminar Chicago já na primeira fase da votação.
A cidade americana foi a que recebeu menos votos para ser a sede dos Jogos de 2016, seguida pela capital do Japão, Tóquio, que ficou na terceira colocação.
Chicago era considerada, junto com o Rio, uma das favoritas para receber a Olimpíada, principalmente após o anúncio de que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, iria a Copenhague para participar pessoalmente da última fase da campanha.
De acordo com o repórter da BBC Adam Brookes, que está em Chicago, a eliminação da cidade americana poderá ser vista como uma derrota para o próprio presidente Obama e seu poder de persuasão.
Obama, que antes de ser presidente morava em Chicago e era senador por Illinois, se envolveu, junto com a primeira-dama Michelle, de modo muito pessoal na campanha.
Para Brookes, oposicionistas americanos podem usar a derrota olímpica para argumentar que o prestígio do presidente está diminuindo e levantar questões sobre a qualidade dos conselheiros políticos de Obama.
Esta é a primeira vez que uma cidade da América do Sul é escolhida para sediar uma Olimpíada.
A decisão foi anunciada pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, após a votação dos delegados do organismo em Copenhague, Dinamarca, nesta sexta-feira.
O Rio era considerado uma das cidades favoritas para ser a sede dos Jogos.
Surpreendentemente, Chicago, que também era uma das favoritas, foi eliminada na primeira rodada de votações.
Uma comissão formada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros, o governador do Rio, Sergio Cabral, o prefeito, Eduardo Paes, atletas e outras personalidades brasileiras foi a Copenhague para fazer lobby pela candidatura.
De acordo com integrantes da comitiva brasileira, Lula e as outras autoridades presentes comemoraram bastante a eliminação de Chicago e Tóquio.
Na votação final, o Rio bateu Madri por uma margem ampla, de 66 votos a 32.
Já no segundo turno de votações, quando Tóquio foi eliminada da disputa, o Rio teve 46 votos, Madri, 29 e a capital japonesa apenas 20.
O placar da primeira votação, que acabou por tirar Chicago do páreo, no entanto, foi mais favorável para a capital espanhola, que teve 28 votos. Em seguida veio o Rio, com 26, Tóquio, com 22 e Chicago, com 18.
Apresentação
Durante a apresentação da candidatura do Rio nesta sexta-feira, o presidente Lula afirmou que o Rio "une continentes" e "tem paixão" por Olimpíadas.
"Essa candidatura não é só nossa. É também da América do Sul. Está na hora de a pira olímpica ser acesa num país tropical", afirmou Lula, que encerrou seu discurso ressaltando a "paixão do povo brasileiro" pelos esportes.
Foi este também o tema do filme do cineasta Fernando Meirelles apresentado em seguida, com muitas imagens de cariocas recebendo delegações estrangeiras vestindo roupas em cinco cores diferentes pelas ruas da cidade.
A imagem final, das delegações formando os cinco anéis olímpicos na praia de Copacabana, cercadas por milhares de cariocas, foi muito elogiada pelos jornalistas que assistiam à apresentação em Copenhague.
Surpresa
Antes do anúncio da cidade vencedora na disputa, os delegados do COI surpreenderam ao eliminar Chicago já na primeira fase da votação.
A cidade americana foi a que recebeu menos votos para ser a sede dos Jogos de 2016, seguida pela capital do Japão, Tóquio, que ficou na terceira colocação.
Chicago era considerada, junto com o Rio, uma das favoritas para receber a Olimpíada, principalmente após o anúncio de que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, iria a Copenhague para participar pessoalmente da última fase da campanha.
De acordo com o repórter da BBC Adam Brookes, que está em Chicago, a eliminação da cidade americana poderá ser vista como uma derrota para o próprio presidente Obama e seu poder de persuasão.
Obama, que antes de ser presidente morava em Chicago e era senador por Illinois, se envolveu, junto com a primeira-dama Michelle, de modo muito pessoal na campanha.
Para Brookes, oposicionistas americanos podem usar a derrota olímpica para argumentar que o prestígio do presidente está diminuindo e levantar questões sobre a qualidade dos conselheiros políticos de Obama.
Fonte:BBC Brasil
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