Para seleção, gosto de goleada no 1º tempo virou desastre por erros infantis
Alexandre Sinato, Bruno Freitas e Mauricio Stycer
Em Port Elizabeth (África do Sul
Em meio a choros na saída do estádio Nelson Mandela Bay, após a derrota por 2 a 1 para a Holanda e a eliminação nas quartas de final da Copa, os jogadores da seleção brasileira lamentaram a queda de produção no segundo tempo e concordaram que os gols sofridos em lances de bola aérea foram infantis.
Robinho afirmou que a sensação após os 45 minutos iniciais era que o Brasil poderia até conquistar uma vitória com facilidade. “Quem viu o primeiro tempo achou que seria uma goleada, mas no segundo entramos desatentos e levamos dois gols. Copa é assim, decidida em detalhes”, opinou o camisa 11, que abriu o placar aos 10 minutos da etapa inicial, após assistência de Felipe Melo.
O volante endossou o discurso do companheiro. “Tivemos oportunidades para fazer dois ou três a zero no primeiro tempo. Perder assim é mais difícil”, lamentou.
O camisa 5, expulso aos 28min do segundo tempo após dar um pisão em Robben, admitiu a falha do sistema defensivo nos gols holandeses. “O Sneijder é pequeno. Um jogador daquele tamanho não pode fazer um gol de cabeça na pequena área. Assim fica difícil”, disse, em referência ao gol da virada.
Melo ainda marcou um gol contra, o de empate para os europeus. Após cruzamento de Sneijder na área, ele subiu na frente de Julio Cesar e tirou a bola do goleiro. “O Julio estava atrás de mim. Fui tentar cortar a bola, não sei se pegou nele, ainda não vi o lance. Foi um balde de água fria.”
Visivelmente emocionado e se esforçando para conter as lágrimas, Kaká também lamentou os vacilos na retaguarda. “Os dois gols que tomamos foram de bola parada. Dói bastante, são detalhes que decidem, e era uma Copa onde acreditávamos que poderíamos chegar até o fim." Fonte: OUL
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