domingo, 4 de julho de 2010

Vice de Serra, genro do ex banqueiro Cacciola, já atacou pré-sal e quis vetar esmola


Num dos 130 discursos como deputado, Indio defendeu um plebiscito sobre a pena de morte

Pré Sal

"Sou contra a retirada de Petróleo abaixo da camada de sal, porque gera cinco vezes mais gás carbônico do que a extração normal de Petróleo.


É melhor humanamente continuar vivo que o Brasil enriquecer e as pessoas morrerem" (Índio da Costa contra a exploração do Petróleo em 18 de novembro de 2009)

Indicado pelo DEM, Indio da Costa apresentou ideias e projetos polêmicos como deputado e vereador do Rio(Clique na imagem)

Escolhido disse -antes do terremoto no Haiti-que governo parecia "beber cachaça" ao manter tropas no país

Desconhecido até outro dia pelo presidenciável José Serra (PSDB), o vice Indio da Costa (DEM) já usou a tribuna da Câmara para discorrer contra o pré-sal e a favor da proibição de coxinhas e pirulitos em cantinas escolares.Deputado de primeiro mandato, Índio da Costa também atacou o envio de ajuda humanitária ao Haiti, antes do terremoto que devastou o país.

Indio começou a defender ideias polêmicas em seu primeiro mandato de vereador do Rio, onde foi fiel escudeiro do então prefeito Cesar Maia.

Em 1997, apresentou projeto de lei para punir os cariocas que dão esmola a pedintes. "Fica proibido esmolar no município, para qualquer fim ou objeto", sentenciava o texto. "Quem doar esmola pagará multa a ser definida."A proposta chegava a chamar a mendicância de "vício". Foi considerada inconstitucional e acabou numa gaveta da Câmara Municipal.

Ele também tentou proibir o comércio ambulante das ruas, o que varreria da paisagem carioca as figuras tradicionais dos vendedores de mate e biscoito de polvilho.Num dos 130 discursos como deputado, Indio defendeu um plebiscito sobre a pena de morte, tema evitado por políticos experientes.

Afinado com o oposicionismo combativo do DEM, disse (antes da tragédia) que o governo parecia "beber cachaça" ao financiar tropas no Haiti enquanto o Brasil vivia uma "guerra civil".

O deputado é fiel às orientações do partido, o que demonstra que a relatoria do projeto Ficha Limpa não foi o único trunfo para a escolha.Na votação do pré-sal, ignorou a pressão da base fluminense e repetiu o discurso ambientalista adotado pela sigla. Já fez duras críticas a Roberto Jefferson, presidente do PTB e homem forte da chapa de Serra.Na Folha do Serra para assinante

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