quarta-feira, 24 de novembro de 2010

POLÍTICA


Assembleia aprova obrigatoriedade de diploma na administração estadual

De autoria do deputado estadual Fernando Mineiro (PT), projeto foi aprovado por unanimidade pelos 19 deputados.


O legislativo estadual aprovou na sessão desta terça-feira (23) o projeto que torna obrigatório que os cargos de jornalista na administração do Governo do Estado sejam preenchidos por jornalistas diplomados. Criado em maio deste ano pelo deputado estadual Fernando Mineiro (PT) e subscrito pelo deputado Paulo Davim (PV), o projeto foi aprovado por unanimidade na Casa.

O próximo passo agora é encaminhar o projeto para sanção e regulamentação do Governo do Estado. O artigo segundo do projeto diz que caberá às instituições responsáveis pela promoção dos concursos públicos estaduais incluírem nos seus editais a informação sobre a exigência do diploma de jornalismo.

A presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Norte (Sindjorn), Nelly Carlos, acompanhou a votação do projeto.

Para Fernando Mineiro, o projeto garante a valorização profissional dos jornalistas e traz benefícios para o trabalho no Governo do Estado. O mesmo projeto já foi aprovado na Câmara Municipal de Natal e é válido para os órgãos da Prefeitura de Natal.

A postura adotada pelo Rio Grande do Norte segue os outros estados do Brasil onde há exigência do diploma para o cargo de jornalista.
nominuto.com

Dilma decide que Alexandre Tombini chefiará BC

Sem ter falado com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, Dilma Rousseff escolheu ontem para o comando da instituição o economista Alexandre Tombini, hoje diretor de Normas e Sistema Financeiro. Além disso, a presidente eleita decidiu nomear Miriam Belchior, coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como ministra do Planejamento.

Dilma anunciará hoje os três primeiros nomes da equipe econômica: além de Tombini e Miriam, que substituirá Paulo Bernardo, ela confirmará oficialmente a permanência do ministro Guido Mantega na Fazenda. A presidente eleita decidiu fazer o anúncio agora porque vai viajar e não quer criar incertezas no mercado financeiro. Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma participará amanhã, em Georgetown (Guiana), da cúpula da União de Nações Sul-americanas (Unasul).

A escolha de Tombini foi dada como certa no início da tarde de ontem, após longa reunião de Dilma com Mantega, na Granja do Torto. Em conversas reservadas, Meirelles já havia dito que não aceitaria permanecer no cargo se o Banco Central perdesse a autonomia que teve ao longo dos dois mandatos de Lula. Dilma ficou muito irritada com a avaliação de Meirelles e disse a interlocutores que jamais daria um "cavalo de pau" na economia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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