quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Mulheres potiguares possuem maior tempo de estudo do Nordeste

As mulheres que moram em área urbana no Rio Grande do Norte são as que possuem a maior média de anos de estudo do Nordeste. Enquanto a média de anos de estudo da mulher potiguar ocupada é de 8,5 anos, no Maranhão (9º lugar no ranking nordestino) o tempo de estudo das mulheres é de 7,8 anos. Os números fazem parte da Síntese dos Indicadores Sociais 2008, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com informações das condições de vida da população brasileira.
De acordo com a pesquisa, as mulheres do Rio Grande do Norte têm apresentado várias mudanças no seu comportamento social, nos últimos anos. A redução da fecundidade, junto com a crescente participação no mercado de trabalho, a contribuição no rendimento familiar e o melhor nível de escolaridade tem melhorado o desenvolvimento do papel desempenhado por elas na sociedade contemporânea.
Os dados da pesquisa – que leva em consideração levantamentos feitos no ano passado – mostram também que as mulheres de 10 anos ou mais no Rio Grande do Norte, ocupadas na categoria de dirigente geral representaram 3,5 no ano passado, ocupando o 2º lugar no Nordeste, sendo superadas apenas pela proporção de dirigentes do Piauí (3,6).
A quantidade de mulheres nos bancos das universidades potiguares cresceu. Em 2006 do total de pessoas que freqüentavam o ensino superior no Estado, 56,9% eram mulheres. No ano passado esse índice passou para 59,7%, um resultado que ficou acima da média nacional (57,1).
OUTROS SETORES
De acordo com a síntese do IBGE a taxa de urbanização do Estado cresceu entre os anos de 2005 (71,8%), 2006 (72,4%) e 2007 (72,7). A evolução nesse processo provoca, conseqüentemente, o aumento nos problemas sociais e a segregação espacial.
Uma coisa boa a se comemorar é a queda na taxa da mortalidade infantil potiguar. Entre 2005 e 2007 esse índice caiu de 37,5% para 34,8%. Mesmo com o declínio a taxa ainda é maior que a média brasileira (24,32%).
Na educação a taxa de analfabetismo entre os potiguares caiu de 24,57% (2002) para 20,94% (2007). De acordo com o IBGE, apesar da redução expressiva, a taxa ainda está alta, bem acima de outras regiões do país e dos parâmetros das Nações Unidas. A expectativa é que os programas de alfabetização de jovens e adultos do Ministério da Educação (MEC) acelerem a queda do analfabetismo no Estado.
Mais informações sobre a pesquisa podem ser obtidas através do site do IBGE (www.ibge.gov.br).

25/09/2008

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