A grave situação da Segurança Pública no Rio Grande do Norte
foi o tema principal da edição de hoje do JORNAL DA MANHÃ, da 95FM. O
delegado-geral da Polícia Civil, Fábio Rogério, admitiu que “o caos está instalado
na Segurança Pública”. O promotor Wendell Beetoven disse que não há como negar
a situação caótica, mas apontou que se trata, também, de um problema de gestão,
com muitos delegados em funções administrativas e longe das unidades policiais.
Disse, ainda, que a falta de dinheiro, argumento usado pelo Governo do Estado,
“é um mito”.
Ao comentar a Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Público contra o fato de o delegado de Pedro Velho ser responsável por 22 municípios, o delegado-geral da Polícia Civil admitiu o caos provocado pela falta de policiais. “Não se pode arranjar delegado onde não tem. Estamos tentando sensibilizar o governo”, disse o delegado.
Ele disse ter expectativa de que o Governo convoque em breve pelo menos parte dos 509 aprovados no último concurso realizado pela Polícia Civil. Fábio Rogério informou que, entre 1997 e 2011, 20 delegados, 40 escrivães e 111 agentes deixaram os quadros da Polícia Civil por motivos de aposentadoria e demissão, dentre outros.
SOBRA DINHEIRO, FALTA GESTÃO
O promotor Wendell Beetoven diz que a situação caótica é inegável, mas também se deve a problema de gestão, afirmando que a Polícia Civil tem 140 delegados, mas há dezenas de delegados em funções administrativas ou em licença e longe das unidades policiais. O representante do Ministério Público disse ainda que a falta de policiais é evidente. Em 2010, a Polícia Civil teve o número de cargos aumentado de 2.500 para 5.150, mas ainda está com 75% dos seus quadros vagos. O último concurso foi realizado em 1996.
Beetoven disse que o Tribunal de Justiça ainda vai julgar o mérito da ação movida pela Associação de Delegados da Polícia Civil (Adepol) para que o Estado convoque os 509 aprovados no último concurso. “O Tribunal de Justiça apenas derrubou a liminar concedida em primeira instância para que o Estado convocasse os aprovados”, observou o promotor, lembrando que o argumento da falta de dinheiro não serve mais e será levado ao conhecimento do Tribunal de Justiça, referindo-se a decretos do governo, publicados na semana passada, abrindo créditos suplementares em razão do excesso de arrecadação do ICMS.
Jornal l da manhã: 95fm
Ao comentar a Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Público contra o fato de o delegado de Pedro Velho ser responsável por 22 municípios, o delegado-geral da Polícia Civil admitiu o caos provocado pela falta de policiais. “Não se pode arranjar delegado onde não tem. Estamos tentando sensibilizar o governo”, disse o delegado.
Ele disse ter expectativa de que o Governo convoque em breve pelo menos parte dos 509 aprovados no último concurso realizado pela Polícia Civil. Fábio Rogério informou que, entre 1997 e 2011, 20 delegados, 40 escrivães e 111 agentes deixaram os quadros da Polícia Civil por motivos de aposentadoria e demissão, dentre outros.
SOBRA DINHEIRO, FALTA GESTÃO
O promotor Wendell Beetoven diz que a situação caótica é inegável, mas também se deve a problema de gestão, afirmando que a Polícia Civil tem 140 delegados, mas há dezenas de delegados em funções administrativas ou em licença e longe das unidades policiais. O representante do Ministério Público disse ainda que a falta de policiais é evidente. Em 2010, a Polícia Civil teve o número de cargos aumentado de 2.500 para 5.150, mas ainda está com 75% dos seus quadros vagos. O último concurso foi realizado em 1996.
Beetoven disse que o Tribunal de Justiça ainda vai julgar o mérito da ação movida pela Associação de Delegados da Polícia Civil (Adepol) para que o Estado convoque os 509 aprovados no último concurso. “O Tribunal de Justiça apenas derrubou a liminar concedida em primeira instância para que o Estado convocasse os aprovados”, observou o promotor, lembrando que o argumento da falta de dinheiro não serve mais e será levado ao conhecimento do Tribunal de Justiça, referindo-se a decretos do governo, publicados na semana passada, abrindo créditos suplementares em razão do excesso de arrecadação do ICMS.
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