O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte tem até
às 18h de hoje (5), para se defender na Justiça sobre o pedido de
ilegalidade da greve da categoria, feito pela Procuradoria Geral do
Estado. O Desembargador Virgílio Macedo é o responsável pela ação e não
deu ainda uma previsão de quando publicará a sua sentença, mesmo com o
prazo para manifestações no processo encerrando hoje.
Em
assembleia na manhã de hoje (5), na Escola Winston Churchill, a
categoria decidiu manter o movimento por tempo indeterminado. Sendo
assim, caberá ao desembargador julgar se os argumentos dos professores
são legais ou não.
Em entrevista ao portal Nominuto.com,
a coordenadora do Sinte Fátima Cardoso disse lamentar a atitude do
Governo que segundo ela, só quebrou o silêncio sobre a paralisação com
uma medida judicial. “Isso nos entristece”, declarou.
O
procurado geral do Estado, Miguel Josino, por sua vez declarou que esta
foi a única medida que encontrou para colocar um fim no impasse.
"Diante
do insucesso das negociações com o SINTE, não restou alternativa senão
pedir ao Poder Judiciário que determine a imediata volta dos professores
à sala de aula, uma vez que a greve está prejudicando cerca de 300 mil
alunos, que correm o risco de perder o ano letivo de 2011"
Ainda
de acordo com Fátima Cardoso na última conversa com o governo, a
categoria não obteve garantia de prazos. “Eles afirmam que pretendem
pagar em janeiro, mas não nos garantem que será no prazo pedido pelo
Sinte. Eles afirmaram que iriam pagar a parcela atrasado do plano, mas
também não dão prazo para esse pagamento. Estamos desenganados”,
finalizou Fátima.
Ext. de nominuto.com
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