segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Lula comemora bons resultados de 2009 e prevê 2010 "altamente positivo" para o país

No último programa "Café com o Presidente" do ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesra segunda-feira (28) estar confiante de que 2010 será "altamente positivo" para o Brasil.

Além de fatores internos como investimentos em programas como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o Minha Casa, Minha Vida, a previsão se deve ao bom desempenho esperado para a economia mundial no ano que vem, que vai possibilitar que haja um crescimento das exportações brasileiras, segundo o presidente.

"Eu acho que a economia do mundo começa a se recuperar, mesmo que lentamente, e isso vai possibilitar que haja um crescimento das exportações brasileiras... Eu penso que isso vai fazer que 2010 seja um ano altamente positivo para o Brasil. Tem gente que fala que a economia vai crescer 6%, tem gente, que vai crescer 5%, tem gente que fala que vai crescer 5,5%, eu não quero dizer nenhum número", afirmou.

Mesmo sem arriscar estimativas de crescimento, Lula garantiu que ela irá aumentar o suficiente para gerar empregos, aumentar os salários e melhorar a vida da população.

Ele voltou a afirmar que o impacto da crise financeira global em 2009 foi menos intenso no Brasil do que nos países desenvolvidos. "A crise chegou por último aqui e terminou primeiro", disse, diagnosticando 2009, do ponto de vista econômico, como "mais do que bom".

"Nós estamos trabalhando com a certeza absoluta que 2009 foi um ano em que o Brasil mostrou competência, mostrou firmeza, ousadia e mostrou que a gente tem uma preparação macroeconômica vigorosa e que portanto nós preparamos o Brasil bem para 2010", disse.

Lula lembrou que o Brasil teve um problema no último trimestre de 2008 "muito mais por pânico, muito mais por medo" .

Se dizendo mais otimista que qualquer brasileiro, o presidente Lula disse que "o Brasil não vai parar mais, o Brasil daqui pra frente vai continuar crescendo, porque nós queremos nos próximos anos nos transformar quem sabe na sexta, na quinta, na quarta economia do mundo."

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