quinta-feira, 14 de abril de 2011
Secretária de Estado da Educação e da Cultura está levando os trabalhadores em educação para greve
Na manhã desta quarta-feira (13) aconteceu uma audiência entre a SEEC e a direção do SINTE.
Durante quase três horas de audiência a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura, Betânia Ramalho, não apresentou respostas para nenhum dos pontos tratados na audiência: Revisão do PCCR do Magistério, Posicionamento da SEEC com relação ao Piso Nacional do Magistério, Pagamento dos diversos débitos para os trabalhadores em educação (Pagamento dos Abonos de Permanência publicados e não pagos; Pagamento das 3.331 Promoções implantadas em 24 parcelas, negociadas na greve de 2009, e que deveriam ter sido pagas a partir de janeiro de 2010, pelo governo estadual; Pagamento das 557 promoções horizontal publicadas nos meses de agosto, setembro e outubro de 2006 com retroatividade a data da publicação negociada também na greve de 2009; Publicação das Licenças-Prêmios, ponto esse negociado na greve de 2010, que, aliás, de acordo com documento recebido pelo sindicato do governo estadual as licenças seriam publicadas a partir de um⁰ de julho de 2010; E ainda pagamento de buscar o pagamento de títulos, pecuniárias, etc.), não apresentou nada, nada, nada.
De acordo com Janeayre Souto, diretora de Organização do SINTE, estamos há mais de cem dias do governo e da nova gestão a frente da SEEC e até agora o governo estadual não sinaliza com nada para os trabalhadores em educação. Essa audiência foi uma das piores da qual já participei, é muito blá blá blá e nenhuma ação. A SEEC não dá respostas para nada, desabafa a dirigente do SINTE.
Para José Teixeira, Coordenador Geral do SINTE, decepção é a palavra que resume essa audiência. Não resta outra saída a não ser intensificar a mobilização para a assembléia do dia 28.
Já Assis Filho, diretor do Administrativo e Financeiro do SINTE, a direção tinha a expectativa de que alguma coisa fosse apresentada no sentido de recompor os salários do magistério estadual.
A única coisa concreta que a SEEC trouxe para essa audiência foi que a CONTROL não autoriza o pagamento das Horas Suplementares por que considera as mesmas como Hora Extra e enquanto o estado estiver no Limite Prudencial não poderá efetuar esse pagamento, isso é um absurdo.
A SEEC não sabe explicar como é que o governo do estado arrecada R$ 2.021.951.375,74 nos cem primeiros dias de governo, e não traz nenhuma resposta a pauta do magistério. Mas de dois bilhões de arrecadação e não tem respeito nenhum com os trabalhadores em educação.
É necessário que a categoria intensifique a mobilização para forçar uma resposta positiva do governo estadual.
De uma coisa tenho certeza, se não houver negociação acontecerá greve!
Foto: Larrúbia Tavares (diretora do Administrativo do SINTE)
Site Janeyre Almeida
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