Segundo o blog O Cafezinho, o presidente
do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, usufrui desde 2008 "de
uma bela sinecura da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ):
ganha sem trabalhar"; "O Estado do Rio já gastou mais de R$ 700 mil em
salários para um cidadão que ganha muito bem no Supremo Tribunal
Federal", diz o blog, expondo documentos que comprovariam os pagamentos
247 - Depois de revelar documentos que indicam tentativa de sonegação
fiscal das Organizações Globo, o blog O Cafezinho apresenta agora
documentos que indicam que o presidente do Supremo Tribunal Federal,
Joaquim Barbosa, recebeu R$700 mil da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (Uerj) desde 2008 sem trabalhar. Leia: Barbosa recebeu R$ 700
mil da UERJ sem trabalhar Primeiro ele pagou, com dinheiro público, as
passagens de avião da repórter da Globo que foi à Costa Rica cobrir a
sua palestra. Depois pagou, de novo com verba pública, passagens para
vir ao Rio assistir o jogo entre Brasil e Inglaterra. Não precisou pagar
ingresso porque ficou no camarote do Luciano Huck. Logo em seguida
descobriu-se que seu filho arrumou um emprego na Globo, no programa
de... Luciano Huck. Henrique Alves e Renan Calheiros, apanhados usando
jatinho da FAB pra ver jogo de futebol, devolveram o dinheiro usado. No
caso de Barbosa, a imprensa continua quieta. Ninguém quer decepcionar o
"gigante" que, segundo o Datafolha, idolatra o Barbosão. Ninguém quer
arranhar a imagem do "menino que mudou o Brasil", criada pela grande
mídia para endeusar o homem que se vendeu ao sistema, que rasgou a
Constituição para acusar e condenar, mesmo sem provas, os réus da Ação
Penal 470. A coisa não pára por aí. O laudo 2424, que investiga a
relação entre o fundo Visanet, funcionários do Banco do Brasil e as
empresas de Marcos Valério, traz uma denúncia séria: o filho de Barbosa
teria trabalhado numa empresa que recebeu milhões da DNA Propaganda.
Barbosa manteve o laudo em sigilo absoluto, apesar do mesmo trazer
documentos que poderiam provar a inocência de Pizzolato – e prejudicar
toda a denúncia do mensalão. E agora, uma outra novidade: desde 2008,
Barbosa usufrui de uma bela sinecura da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (UERJ): ganha sem trabalhar. O Estado do Rio já gastou mais de
R$ 700 mil em salários para um cidadão que ganha muito bem no Supremo
Tribunal Federal. O Cafezinho, como de praxe, mata a cobra e mostra o
pau. Estão aí os documentos que comprovam a situação de Barbosa. Ele deu
aula na Uerj normalmente de 1998 a 2002. Em 2003, pede licença-prêmio e
permanece até 2008 em licença não-remunerada. A partir desta data,
porém, a vida sorri para Joaquim. Além do empregão no STF, da paixão
súbita da mídia por sua pessoa, o reitor da UERJ lhe oferece uma
invejável situação: passar a receber salários e benefícios mesmo sem dar
aulas ou fazer pesquisas. Consta ainda que Barbosa estaria brigando
para receber reatroativamente pelos anos que permaneceu de licença não
remunerada, de 2003 a 2008. Para quem acabou de receber R$ 580 mil em
benefícios atrasados, não seria nada surpreendente se também conseguisse
isso. Ah, que vida boa! Os meninos do Movimento Passe Livre estão
certos: definitivamente, não são apenas 20 centavos!
O cafezinho
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