O Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) recebe ainda hoje uma comitiva do
Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Vai participar da apuração de
suposto desvio de milhões de reais em precatórios, nas entranhas desse
poder.
A presidente do TJRN, Judith Nunes,
apressou-se no desvendamento do caso internamente e chegou a pedir
colaboração do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Teve reunião com
representantes desse colegiado à semana passada, pedindo celeridade.
segunda-feira - 30/01/2012 - 09:00h
Reação ao CNJ
Tribunal de Justiça/RN tenta localizar bens ‘sumidos’
Da Folha de São Paulo
O Tribunal de Justiça do Rio Grande de
Norte (TJRN) abriu auditoria para localizar os bens sumidos, doados
pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – Veja postagem mais abaixo.
“O fato de os bens não terem sido
encontrados não significa que eles sumiram, mas que podem estar em
manutenção ou transferidos para outros departamentos, sem que isso
tenha sido informado”, disse fonte oficial do TJRN.
Segundo dados do CNJ, pelo menos 610
equipamentos desapareceram sem explicação. São notebooks,
estabilizadores, computadores, além de impressoras. Eles teriam um valor
nominal, cumulativo, da ordem de R$ 901 mil.
segunda-feira - 30/01/2012 - 08:39h
Mais problema
Tribunal de Justiça/RN é investigado por sumiço de bens
Leandro Colon e Felipe Seligman (Folha de São Paulo)
Uma investigação do CNJ (Conselho
Nacional de Justiça) descobriu que em torno de R$ 6,4 milhões em bens
doados pelo órgão a tribunais estaduais desapareceram.
Relatório inédito do órgão, a que a Folha
teve acesso, revela que as cortes regionais não sabem explicar onde
foram parar 5.426 equipamentos, entre computadores, notebooks,
impressoras e estabilizadores, entregues pelo CNJ para aumentar a
eficiência do Judiciário.
O CNJ passa por uma crise interna,
envolvendo, entre outras coisas, a fiscalização nos Estados,
principalmente os pagamentos a magistrados. A conclusão da auditoria
revela que o descontrole no uso do dinheiro pelos tribunais pode ir
além da folha de pagamento.
Diante da situação, o CNJ decidiu suspender o repasse de bens a quatro Estados: Paraíba, Tocantins, Rio Grande do Norte e Goiás.
Os três primeiros estão com um índice
acima de 10% de bens “não localizados”, limite estabelecido para
interromper o repasse. Já o tribunal goiano, segundo a auditoria,
descumpriu regras na entrega de seus dados.
Além desses quatro, a investigação atingiu outros 12 Estados que, numa análise preliminar, também apresentaram irregularidades.
A investigação do conselho abrangeu um universo de R$ 65 milhões em bens doados entre 2010 e 2011.
A prática do CNJ de doar material aos tribunais foi regulamentada em 2009.
O tribunal do Rio Grande de Norte abriu
auditoria para localizar os bens. “O fato de os bens não terem sido
encontrados não significa que eles sumiram, mas que podem estar em
manutenção ou transferidos para outros departamentos, sem que isso
tenha sido informado”, disse.
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