Orlando Silva passa pelo terceiro 'Paredão' e recebe elogios de tucanos
Só não venceu por nocaute no primeiro assalto (como fez a então ministra Dilma com José Agripino Maia, no passado), porque a oposição jogou a toalha: seus líderes se retiraram da sessão (para fazer uma reunião de "acerto" a portas fechadas com o PM João Dias, que fugiu de depor na Polícia Federal hoje, dizendo estar "doente").
Os elogios ao ministro vieram até do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). Ele disse que, apesar de ser da oposição, não podia deixar de reconhecer a diferença entre a postura do ministro, que apresentou as provas contra o acusador e procurou os órgãos de Justiça para apurar as denúncias, e a do acusador, que não apresenta provas e foge dos órgãos da Justiça.
Outro deputado da oposição, Fernando Francischini (PSDB-PR), que é delegado da Polícia Federal, questionou sobre algumas ações do ministério mas, logo no início da reunião, disse: "Estou acostumado a ouvir bandido, não vi traço de alguém que recebeu pacote de dinheiro", referindo-se à postura do ministro Orlando Silva.
Orlando Silva manteve a mesma postura firme que teve desde o início. Repelindo qualquer tipo de chantagem:
“Quem faz a agressão? Trata-se de um desqualificado, um criminoso, uma fonte bandida...
...Diferente do que se publica, a atitude que temos, desde 2008, é de combater o mal feito. Quem combate a corrupção é o Ministério do Esporte, que exige a devolução dos recursos que não são aplicados. Não interessa qual a entidade...
...se há o que denunciar, procure a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a imprensa, mas prove. Não provou porque não tem prova. Eu que tenho prova do mal feito por ele”. (provocando aplausos da platéia).
O ministro não deixou perguntas sem respostas, e colocou todos os documentos pedidos pelos deputados à disposição.
Orlando Silva está se tornado como aqueles participantes do BBB (Big Brother) que vão para o paredão e voltam mais fortes e mais populares.
O ministro já passou por dois paredões do PIG (Partido da Imprensa Golpista), ou seja, por duas entrevistas para a jornalistas da Globo, Folha, Estadão, Veja, etc. E este foi o 3º "paredão". Amanhã tem o quarto, no Senado, às 14hs. Será que José Agripino Maia (DEMos/RN) vai à nocaute de novo?
Dilma já passou por esse processo quando era ministra, enfrentando essas bandidagens alimentadas pela imprensa. Quem não se lembra:
- do "dossiê" roubado da Casa Civil para o gabinete do senador Álvaro Dias (PSDB/PR);
- da invenção da Lina Vieira (mulher do ex-ministro de FHC);
- da "charuteira";
- do ex-presidiário Rubnei Quícoli;
- etc.
Cada vez que a mentira era descoberta, ela subia nas pesquisas. (Com informações do Estadão e do Portal Vermelho)
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