Apodi - Um das cidades da região Oeste que dispõe de potencial para desenvolver o seu turismo, Apodi agora terá o seu terminal turístico. Entre as atrações que despertam as atenções de turistas estrangeiros e do centro-sul do país estão o Lajedo Soledade, com inscrições rupestres, e a Lagoa do Apodi, em cujas margens a cidade cresceu.
Agora é o Governo do Estado que pretende implantar o terminal turístico da barragem de Santa Cruz para o lazer da população da região, inclusive pavimentando a estrada de acesso à BR 405, de seis quilômetros. Concluído em 2002, o reservatório armazena até 600 milhões metros cúbicos de água e está com quase 80% de sua capacidade total.
Entre as propostas para aproveitar o potencial hídrico da barragem está a construção do Sistema Adutor do Alto Oeste (em obras) e instalação de um distrito irrigado de nove mil hectares, além de parque aquático com toda estrutura de bares, áreas de esportes. Prevê ainda a pavimentação de seis quilômetros de estradas e a instalação de projetos de piscicultura.
O sistema adutor do Alto Oeste prevê um investimento de R$ 136 milhões para beneficiar a população de 26 cidades e 64 distritos. Já o distrito irrigado tem previsão de investimento de R$ 200 milhões para beneficiar 27 mil pessoas. O parque aquático está orçado em cerca de R$ 4,5 milhões, e a rodovia de acesso, com algo em torno de R$ 3 milhões. Já a piscicultura, que prevê um projeto piloto de 200 gaiolas, não tem um investimento pré-definido.
Só algumas dessas obras começaram, mas não estão concluídas. É o caso do sistema adutor do Alto Oeste e o terminal turístico. As demais estão em fase de projeto e providência de recursos junto aos ministérios do Governo Federal.
De modo que hoje o clima é de expectativa por parte dos piscicultores, de apreensão por parte dos agricultores e de indignação dos comerciantes do entorno da barragem. Os piscicultores esperam a estrutura para produzir tilápia em cativeiro, os agricultores querem produzir no distrito e os comerciantes querem começar a trabalhar de forma legal num ambiente sadio.
O comerciante Erivaldo Nobre, que tem um barraco na Barragem de Santa Cruz, mostra-se inconformado com a demora na entrega do terminal turístico, que teve suas obras iniciadas em outubro de 2009 e até agora está incompleto, entregue à ação do tempo e do vento, enquanto isso o turista não encontra uma infraestrutura adequada.
Além de Erivaldo Nobre, existem cerca de 20 barracos que terminam transformando o belo lugar em uma favela. Os barracos não dispõem de banheiros, sistema de energia elétrica, segurança. Tudo é feito na improvisação, mesmo assim toda semana a Barragem de Santa Cruz recebe algo em torno de cinco mil visitantes de várias regiões.
Agora é o Governo do Estado que pretende implantar o terminal turístico da barragem de Santa Cruz para o lazer da população da região, inclusive pavimentando a estrada de acesso à BR 405, de seis quilômetros. Concluído em 2002, o reservatório armazena até 600 milhões metros cúbicos de água e está com quase 80% de sua capacidade total.
Entre as propostas para aproveitar o potencial hídrico da barragem está a construção do Sistema Adutor do Alto Oeste (em obras) e instalação de um distrito irrigado de nove mil hectares, além de parque aquático com toda estrutura de bares, áreas de esportes. Prevê ainda a pavimentação de seis quilômetros de estradas e a instalação de projetos de piscicultura.
O sistema adutor do Alto Oeste prevê um investimento de R$ 136 milhões para beneficiar a população de 26 cidades e 64 distritos. Já o distrito irrigado tem previsão de investimento de R$ 200 milhões para beneficiar 27 mil pessoas. O parque aquático está orçado em cerca de R$ 4,5 milhões, e a rodovia de acesso, com algo em torno de R$ 3 milhões. Já a piscicultura, que prevê um projeto piloto de 200 gaiolas, não tem um investimento pré-definido.
Só algumas dessas obras começaram, mas não estão concluídas. É o caso do sistema adutor do Alto Oeste e o terminal turístico. As demais estão em fase de projeto e providência de recursos junto aos ministérios do Governo Federal.
De modo que hoje o clima é de expectativa por parte dos piscicultores, de apreensão por parte dos agricultores e de indignação dos comerciantes do entorno da barragem. Os piscicultores esperam a estrutura para produzir tilápia em cativeiro, os agricultores querem produzir no distrito e os comerciantes querem começar a trabalhar de forma legal num ambiente sadio.
O comerciante Erivaldo Nobre, que tem um barraco na Barragem de Santa Cruz, mostra-se inconformado com a demora na entrega do terminal turístico, que teve suas obras iniciadas em outubro de 2009 e até agora está incompleto, entregue à ação do tempo e do vento, enquanto isso o turista não encontra uma infraestrutura adequada.
Além de Erivaldo Nobre, existem cerca de 20 barracos que terminam transformando o belo lugar em uma favela. Os barracos não dispõem de banheiros, sistema de energia elétrica, segurança. Tudo é feito na improvisação, mesmo assim toda semana a Barragem de Santa Cruz recebe algo em torno de cinco mil visitantes de várias regiões.
Potencial turístico subaproveitado
Para o comerciante Erivaldo Nobre, o potencial turístico de Santa Cruz é subaproveitado. O sangradouro de Santa Cruz do Apodi é considerado, junto com o do açude Gargalheiras em Acari, um dos mais bonitos do Rio Grande do Norte.
O espetáculo, mesmo quando a barragem não está sangrando e formando o "véu de noiva", é belíssimo de se ver e o jato d'água que jorra ininterruptamente da comporta da barragem faz a festa de quem quer se banhar ao lado da parede do reservatório.
Contudo, os aspectos positivos param por aí. O local, à margem do qual funcionam alguns bares, é tomado pelo lixo, o acesso é precário e a estrutura improvisada não oferece conforto para quem quer conhecer o reservatório. Os problemas começam na BR-405, onde somente uma placa (e fincada apenas em um sentido da pista) indica a existência da barragem, mesmo assim sem qualquer seta ou informação extra a respeito do caminho.
"Se isso aqui fosse melhor cuidado, dava muito mais gente", acredita. O comerciante, porém, já está perto de perder as esperanças. "Não temos apoio de ninguém. Quem vai investir uns 30 mil reais em um passeio de barco se não há estrutura? Eu trabalhava em Natal e vim para cá porque me encantei com o lugar, mas hoje pode-se dizer que é uma vergonha para o Rio Grande do Norte", resume Erivaldo Nobre.
Apesar de aparentar que esteja concluído, o terminal turístico de Santa Cruz, segundo Eivaldo Nobre, ainda carece de sistema de água tratada, energia elétrica, asfalto dentro da área do terminal, campo de futebol, quadra de esportes, guaritas. "Pior é que não temos nem uma notícia sobre o andamento das obras ou quando estiver concluído por quem vai ser ocupado", finaliza Erivaldo Nobre.
Para o comerciante Erivaldo Nobre, o potencial turístico de Santa Cruz é subaproveitado. O sangradouro de Santa Cruz do Apodi é considerado, junto com o do açude Gargalheiras em Acari, um dos mais bonitos do Rio Grande do Norte.
O espetáculo, mesmo quando a barragem não está sangrando e formando o "véu de noiva", é belíssimo de se ver e o jato d'água que jorra ininterruptamente da comporta da barragem faz a festa de quem quer se banhar ao lado da parede do reservatório.
Contudo, os aspectos positivos param por aí. O local, à margem do qual funcionam alguns bares, é tomado pelo lixo, o acesso é precário e a estrutura improvisada não oferece conforto para quem quer conhecer o reservatório. Os problemas começam na BR-405, onde somente uma placa (e fincada apenas em um sentido da pista) indica a existência da barragem, mesmo assim sem qualquer seta ou informação extra a respeito do caminho.
"Se isso aqui fosse melhor cuidado, dava muito mais gente", acredita. O comerciante, porém, já está perto de perder as esperanças. "Não temos apoio de ninguém. Quem vai investir uns 30 mil reais em um passeio de barco se não há estrutura? Eu trabalhava em Natal e vim para cá porque me encantei com o lugar, mas hoje pode-se dizer que é uma vergonha para o Rio Grande do Norte", resume Erivaldo Nobre.
Apesar de aparentar que esteja concluído, o terminal turístico de Santa Cruz, segundo Eivaldo Nobre, ainda carece de sistema de água tratada, energia elétrica, asfalto dentro da área do terminal, campo de futebol, quadra de esportes, guaritas. "Pior é que não temos nem uma notícia sobre o andamento das obras ou quando estiver concluído por quem vai ser ocupado", finaliza Erivaldo Nobre.
Gazeta do Oeste
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