Decisão sobre greve na rede municipal sairá no final de fevereiro
Indicativo de greve está marcado para 1º de março. Sinte não descartou a possibilidade de acontecer nas redes estaduais.
São
50 mil alunos nas escolas municipais de Natal. As aulas deveriam ser
iniciadas hoje (13). Entretanto, o início do ano letivo foi remarcado
para o dia 1º de março. A Secretária Municipal de Educação (SME)
justifica que estão fechando as questões burocráticas no processo
licitatório da merenda escolar e que algumas escolas estão passando por
reformas na sua infraestrutura.
O outro motivo levantado foi a dos pequenos alunos dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), que necessitam de um período de adaptação, e o intervalo do feriado de Carnaval iria atrapalhar nesse processo.
As datas para o início letivo podem ser ainda alteradas, já que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sinte-RN) marcou um indicativo de greve dos professores das escolas municipais para esse dia.
De acordo com Vera Messias, diretora de Legislação e Defesa do Trabalhador do Sinte, os motivos para essas manifestações foram a falta de pagamento de um terço de férias, que era para ser pago desde janeiro desse ano, e a diminuição do reajuste salarial, já que a prefeitura está se baseando agora no índice da inflação, que é de 6%. Antigamente esse pagamento era baseado no custo-aluno.
Existiram propostas vindas da SME para tenta apaziguar os ânimos, através de uma reunião com o Secretário Municipal de Educação, na última sexta-feira (10). Porém, elas foram recusadas pelos professores.
“Ela (a prefeita) propõe em pagar o reajuste salarial, dividindo esses 6% em três parcelas. Nós não aceitamos porque é um valor mínimo. Além disso, a prefeita quer dividir em duas parcelas o pagamento de um terço de férias”, justifica Vera.
A Sinte propõe um aumento no reajuste salarial de 22% e também quer que o pagamento da Prefeitura seja de acordo com o piso salarial nacional que é R$ 1.187,97 para uma carga de 40 horas semanais.
“A Prefeitura atrasa o pagamento por não estar preocupada com educação, já que eles têm uma arrecadação municipal nem tão ruim. A nossa prioridade não é apenas escolas reformadas, mas também que tenha bons salários aos professores, ter quadro de professores completos e oferecer bem-estar aos alunos”, disse Vera Messias.
De acordo com a diretora de Legislação e Defesa do Trabalhador do sindicato, os professores irão fazer uma assembléia no dia 29 de fevereiro, à tarde, na Escola Estadual Winston Churchill, no bairro de Cidade Alta.
Sobre o ensino estadual, Vera Messias disse que os professores das escolas estaduais não receberam o que havia prometido com o fim da greve do ano passado. Ela também não descartou que essa greve possa atingir as redes estaduais de ensino.
Na semana passada, o Juiz Nilson Cavalcanti, do Tribunal de Justiça, abriu uma liminar a pedido do Ministério Público do Rio Grande do Norte para o bloqueio de R$ 6,8 milhões do município de Natal e sua transferência para a rede municipal de educação.
A Secretária Municipal de Educação disse que só iria se pronunciar sobre a greve quando esta for divulgada oficialmente.
O outro motivo levantado foi a dos pequenos alunos dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), que necessitam de um período de adaptação, e o intervalo do feriado de Carnaval iria atrapalhar nesse processo.
As datas para o início letivo podem ser ainda alteradas, já que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sinte-RN) marcou um indicativo de greve dos professores das escolas municipais para esse dia.
De acordo com Vera Messias, diretora de Legislação e Defesa do Trabalhador do Sinte, os motivos para essas manifestações foram a falta de pagamento de um terço de férias, que era para ser pago desde janeiro desse ano, e a diminuição do reajuste salarial, já que a prefeitura está se baseando agora no índice da inflação, que é de 6%. Antigamente esse pagamento era baseado no custo-aluno.
Existiram propostas vindas da SME para tenta apaziguar os ânimos, através de uma reunião com o Secretário Municipal de Educação, na última sexta-feira (10). Porém, elas foram recusadas pelos professores.
“Ela (a prefeita) propõe em pagar o reajuste salarial, dividindo esses 6% em três parcelas. Nós não aceitamos porque é um valor mínimo. Além disso, a prefeita quer dividir em duas parcelas o pagamento de um terço de férias”, justifica Vera.
A Sinte propõe um aumento no reajuste salarial de 22% e também quer que o pagamento da Prefeitura seja de acordo com o piso salarial nacional que é R$ 1.187,97 para uma carga de 40 horas semanais.
“A Prefeitura atrasa o pagamento por não estar preocupada com educação, já que eles têm uma arrecadação municipal nem tão ruim. A nossa prioridade não é apenas escolas reformadas, mas também que tenha bons salários aos professores, ter quadro de professores completos e oferecer bem-estar aos alunos”, disse Vera Messias.
De acordo com a diretora de Legislação e Defesa do Trabalhador do sindicato, os professores irão fazer uma assembléia no dia 29 de fevereiro, à tarde, na Escola Estadual Winston Churchill, no bairro de Cidade Alta.
Sobre o ensino estadual, Vera Messias disse que os professores das escolas estaduais não receberam o que havia prometido com o fim da greve do ano passado. Ela também não descartou que essa greve possa atingir as redes estaduais de ensino.
Na semana passada, o Juiz Nilson Cavalcanti, do Tribunal de Justiça, abriu uma liminar a pedido do Ministério Público do Rio Grande do Norte para o bloqueio de R$ 6,8 milhões do município de Natal e sua transferência para a rede municipal de educação.
A Secretária Municipal de Educação disse que só iria se pronunciar sobre a greve quando esta for divulgada oficialmente.
Fonte:nominuto.com
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