domingo, 24 de fevereiro de 2008

Profuncionário

Cefets vão qualificar servidores das escolas públicas da educação básica



O Profuncionário, programa de formação a distância para servidores das escolas da educação básica, terá, a partir deste ano, a participação dos centros federais de educação tecnológica (Cefets). A entrada dessas instituições na parceria possibilitará ao Ministério da Educação ampliar a oferta de vagas e levar o programa a todos os estados e ao Distrito Federal.
O anúncio do novo desenho do programa, que deve formar cerca de 110 mil servidores até 2011 — demanda apresentada ao Plano de Ações Articuladas (PAR) —, foi feito pela diretora de políticas de formação, materiais didáticos e de tecnologias da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Jeanete Beauchamp, ao Grupo de Trabalho das Capitais e Grandes Cidades, nesta quinta-feira, 21, em Brasília. De acordo com Beauchamp, 20 Cefets já fizeram a pré-adesão ao Profuncionário, mas o MEC espera que cada estado tenha um centro responsável pela qualificação dos servidores.
O programa é destinado a trabalhadores que já tenham formação de nível médio. O curso tem duração de 1.260 horas, a distância, com momentos presenciais. São quatro habilitações, as quais, segundo a diretora da SEB, atendem à maioria das funções desempenhadas pelos servidores nas escolas — técnico em gestão escolar, em alimentação escolar, em infra-estrutura material e ambiental e em multimeios didáticos.
O Profuncionário começou a ser executado, em 2005, com um projeto-piloto em cinco estados, e atendeu 9.223 servidores, numa parceria entre a SEB e Universidade de Brasília. Em 2008, mais 17 estados assinarão acordo com a secretaria.
Na reunião com os gestores das capitais e das cidades com mais de 200 mil habitantes, Beauchamp também apresentou uma série de programas da secretaria, entre eles, o Proinfantil, que habilita para o magistério, na modalidade normal, professores em exercício na educação infantil; o Pró-Letramento, programa de formação continuada de professores para melhorar o ensino de língua portuguesa e matemática nas séries iniciais do ensino fundamental, e a Rede Nacional de Formação Continuada de Professores, que conta com a parceria de 19 universidades públicas e comunitárias para a oferta de cursos nas áreas de alfabetização e linguagem, educação matemática e científica, ensino de ciências humanas e sociais, artes e educação física, gestão e avaliação.
(Agência MEC)

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