Para brasileiros, economia vai bem
Pesquisa desbanca Financial Times:
divulgado pelo Pew Research Center com informações sobre 39 países,
estudo aponta que 59% dos brasileiros dizem que a situação econômica do
país é boa e 79% acreditam que ela ficará ainda melhor nos próximos 12
meses; sobre a situação econômica pessoal, a avaliação é ainda mais
positiva; Sensação de bem-estar no Brasil não é nenhuma fachada, como
divulgou imprensa inglesa
247 – A política econômica de Dilma
Rousseff tem sido alvo de críticas de algumas mídias estrangeiras,
principalmente do Financial Times (leia aqui). Mas a visão não é
compartilhada pela população do Brasil. Segundo pesquisa divulgada ontem
pelo Pew Research Center com informações sobre 39 países, 59% dos
brasileiros dizem que a situação econômica do país é boa e 79% acreditam
que ela ficará ainda melhor nos próximos 12 meses. A avaliação sobre a
situação econômica pessoal é ainda mais positiva - 74% afirmam que ela
vai bem e 88% apostam que ficará melhor nos próximos 12 meses, o
percentual mais alto entre todos os países pesquisados. "O desempenho
das economias emergentes como Brasil e China, que passaram pela crise de
2008, ajuda a explicar a avaliação positiva dos cidadão desses países
sobre o estágio atual da economia e a confiança no futuro", diz o
diretor associado do projeto de atitudes globais do Pew, Richard Wike.
Na China, 80% dos entrevistados acredita que a situação econômica vai
melhorar nos próximos 12 meses. A população dos dois países também se
mostra confiante no futuro, ao comparar a vida dos filhos com a dos
pais. No Brasil, 79% dos entrevistados acreditam que ela será melhor,
muito próximo aos 82% da China. Em países avançados, especialmente na
Europa , o quadro é outro - 90% dos franceses veem um futuro pior para
os seus filhos. Nos EUA, 62% dizem que os filhos terão uma vida pior que
os pais. Sobre as dificuldades que o governo deve enfrentar, 46% dos
brasileiros apontaram a falta de oportunidades de emprego, ainda que a
taxa de desocupação esteja hoje nas mínimas históricas. É uma fatia bem
superior aos 24% que pedem mais atenção aos preços em alta, mesmo num
cenário em que a inflação segue perto do teto da meta, de 6,5%. Apesar
da redução da desigualdade de renda apontada por indicadores
socioeconômicos nos últimos anos, 75% dos entrevistados no Brasil dizem
que esse ainda é um grande problema, com 50% dizendo que a distância
entre ricos e pobres tem aumentado. As informações foram divulgadas pelo
Valor.
Fonte: B. da Dilma
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