quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Lula vai pendurar FHC no pescoço do Zé Pedágio. Bye-bye Serra 2010

26/agosto/2009 14:01

O torto não salva o aleijado

O torto não salva o aleijado

. O jornalista Paulo Totti, no jornal “Valor” – pág. A6 – antecipa o que o candidato de Lula (Dilma *) dirá nos palanques em 2010.

. Totti chegou a essa conclusão, porque foi cobrir a participação de Lula numa solenidade em São Bernardo.

. Diz Totti:

. “A superação da crise econômica será o mote.”

. “ ‘Marolinha’, ‘espetáculo de crescimento’, ‘preservação e fortalecimento dos bancos públicos’ – estas expressões serão muito ouvidas na boca dos candidatos do PT.”

No discurso, o presidente destacou que os juros caíram em plena crise “e têm condições de cair ainda mais”. Os juros reais estão agora a um terço do teto constitucinal (12%) estabelecido em 1998. E as reservas cresceram em lugar de sangrar e desaparecer como aconteceu em crises anteriores. Estão em US$ 113 bilhões, “fora os US$ 10 bilhões emprestados para o FMI”. Outro exemplo: o crédito para consumo está nos 41%, um patamar recordista. “Há cinco anos”, disse, “todo o crédito brasileiro era de R$ 380 bilhões. Hoje só o Banco do Brasil tem uma carteira de crédito de R$ 300 bilhões”. Sobre exportações disse que quis ter um “ministro mascate”, que “tirasse a bunda da cadeira, desculpem o palavrão” e fosse pelo mundo oferecer produtos brasileiros. Felizmente, na crise, o mercado interno serviu de contrapeso para a diminuição das exportações, disse.
Tudo isso aconteceu, segundo Lula, porque o governo praticou uma política econômica voltada para o desenvolvimento e procurou fortalecer os bancos públicos, recusando-se a seguir rumos anteriormente traçados que conduziam à privatização. Lula disse que cobrou do Banco do Brasil o financiamento de casa própria para os trabalhadores. “Não temos essa expertise”, disseram. “Então comprem a expertise. O Corinthians precisava de um atacante e não comprou o Fofão? E o Banco do Brasil comprou a Nossa Caixa”.
Lula considerou “cautela exagerada” (”vejam a minha delicadeza: cautela exagerada!”) a reação dos empresários que, apenas 15 dias depois de começada a crise, passaram a demitir trabalhadores. Mas foi menos delicado com os banqueiros privados do Brasil e do mundo, classificando de “covardia” o “sumiço” do crédito. “Graças a Deus o Brasil estava preparado e os bancos públicos tiveram crédito para quem precisasse”.

“Na fábrica da Ford, em 2004, falei em espetáculo do crescimento. Me ridicularizaram, mil chargistas tiraram sarro. E ninguém hoje me pede desculpas”.

convessa afiada Pulo Henrque Amorim

Nenhum comentário: