sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Dilma dispara e abre 13 pontos sobre Marina

26 de setembro de 2014 | 19:28 Autor: Fernando Brito

datanovo2
Zero, um, três, sete e agora  13  pontos.
Essa é a progressão da diferença entre Dilma Rousseff e Marina Silva segundo o Datafolha, desde os dias 28/29 de agosto. Ou seja, um mês atrás.
Será que ainda é possível negar o óbvio: que a candidatura Marina Silva está se desmanchando, depois de ter surgido como um foguete midiático que subiu tão vertiginosamente quando caiu o avião – até agora mal explicado, aliás – de Eduardo Campos?
E como negar que Dilma está subindo?
Vamos ter nove dias selvagens neste final de campanha eleitoral.
Vendo que não poderão manter Marina Silva ou subir Aécio Neves, todo o esforço da direita será o de impedir o crescimento de Dilma.
E aí virá uma chuva de denúncias, as mais abjetas.
Criminosas, mesmo.
No próximo post, já trado deste assunto.
Prepare o seu estômago.
Blog o Tijolaço

Dilma dobra vantagem sobre Marina e está na frente no 2º turno


A presidente Dilma Rousseff (PT) dobrou sua vantagem na pesquisa Datafolha de primeiro turno da eleição presidencial e, pela primeira vez na série do instituto, aparece quatro pontos a frente de Marina Silva (PSB) na simulação de segundo turno.

Se a eleição fosse hoje, a petista terminaria a primeira etapa da disputa com 40% dos votos totais, agora 13 pontos a frente de Marina, que alcança 27%. Na pesquisa da semana passada, a dianteira de Dilma era de 7 pontos.

Em relação ao levantamento anterior, Dilma avançou três pontos percentuais (de 37% para 40%), Marina variou três para baixo (30% para 27%), e o senador tucano Aécio Neves oscilou um para cima (17% para 18%).

A tendência de crescimento das intenções de voto em Dilma fica mais evidente olhando para a série mais longa do instituto. No fim de agosto, ela tinha 34%. Foi oscilando para cima seguidamente até atingir os atuais 40%.

No teste de segundo turno mais provável, o Datafolha mostra Dilma com 47% contra 43% de Marina.

É um empate técnico no limite máximo da margem de erro da pesquisa, de dois pontos para mais ou para menos. Mas é também a primeira vez que Dilma surge numericamente a frente da pessebista nesse tipo de simulação. Na semana passada, o placar era 46% a 44% para Marina. No fim de agosto, a ex-ministra do Meio Ambiente tinha dez pontos de vantagem sobre Dilma (50% a 40%). Informações do Estadão

O Datafolha ouviu 11.474 pessoas em 402 municípios. O registro no TSE (tribunal Superior Eleitoral) é BR-00782/2014.
Do B. Amigos do presidente Lula

terça-feira, 23 de setembro de 2014



O sertão virou Dilma




Preciso tomar cuidado senão vou ficar apenas analisando pesquisa, ao invés de colher informações novas, combater factóides, participar, enfim, do debate politico.
Entretanto, uma coisa que me incomoda em todas as pesquisas é a falta da comparação com os números anteriores. Por isso me dou ao trabalho constante de suprir essa lacuna.




Marina perdeu substância em todos os setores: renda, região, escolaridade, tamanho de cidade.
Dilma ampliou sua vantagem nos segmentos em que já apresentava boa performance antes, e reduziu a distância que a separava de Marina naqueles onde ainda ia mal.
Por exemplo, Dilma não ia bem entre eleitores com renda familiar mais alta. No início de setembro, a pesquisa CNT dava uma vantagem para Marina de 12 pontos entre eleitores com renda familiar acima de 5 salários; essa vantagem caiu agora para 3 pontos.
Dilma superou Marina junto a cidades com mais de 100 mil habitantes e empatou no Sudeste.
Nos segmentos onde Dilma caiu, Marina caiu muito mais.
Entre jovens de 16 até 24 anos, por exemplo, a presidenta apresentava um péssimo desempenho. Na pesquisa CNT do início do mês, Marina tinha 10 pontos de vantagem nesta faixa etária.  O jogo virou. Dilma passou de 30% para 33% e Marina despencou de 41 para 29. Agora Dilma tem 3,5 pontos de vantagem junto à faixa mais jovem do eleitorado.
É no campo, porém, que observamos a reação mais surpreendente.
Alguns anos atrás, analistas falavam em voto dos grotões. A expressão carregava, e carrega até hoje, um preconceito pesado contra o homem do campo e do interior. Um preconceito contra o sertão, enfim, no sentido rosiano do termo.
Com o advento das antenas parabólicas, muito populares no campo, inclusive entre famílias de baixa renda, e da internet, hoje intensamente usada na zona rural, esse preconceito perdeu toda a razão de ser.
Não há brasileiro melhor que outro, nem mais informado.
O fato de haver uma banca que vende a Veja na esquina  não significa mais nada. Ao contrário, às vezes o cidadão da cidade grande é até mais mal informado que seu amigo do campo, justamente por ser um alvo mais fácil da manipulação da mídia.
Pois bem, Dilma obteve seu desempenho mais incrível na área rural, crescendo quase 40% em apenas um mês, e atingindo 64% das intenções de voto.
Marina seguiu o caminho oposto; tinha 30% de votos no campo, cai para 14%, queda de 53%.
Com isso, a vantagem de Dilma na área rural subiu de 16 para 50 pontos.
É o velho sertão brasileiro, hoje conectado à internet, que grita:
“Vocês, da cidade, depois de me abandonarem por décadas, pensavam que eu tinha morrido? Pois não morri! Estou mais vivo que nunca. E meu voto vai para Dilma”.
Do Blog o Cafezinho




Preciso tomar cuidado senão vou ficar apenas analisando pesquisa, ao invés de colher informações novas, combater factóides, participar, enfim, do debate politico.
Entretanto, uma coisa que me incomoda em todas as pesquisas é a falta da comparação com os números anteriores. Por isso me dou ao trabalho constante de suprir essa lacuna.



Marina perdeu substância em todos os setores: renda, região, escolaridade, tamanho de cidade.
Dilma ampliou sua vantagem nos segmentos em que já apresentava boa performance antes, e reduziu a distância que a separava de Marina naqueles onde ainda ia mal.
Por exemplo, Dilma não ia bem entre eleitores com renda familiar mais alta. No início de setembro, a pesquisa CNT dava uma vantagem para Marina de 12 pontos entre eleitores com renda familiar acima de 5 salários; essa vantagem caiu agora para 3 pontos.
Dilma superou Marina junto a cidades com mais de 100 mil habitantes e empatou no Sudeste.
Nos segmentos onde Dilma caiu, Marina caiu muito mais.
Entre jovens de 16 até 24 anos, por exemplo, a presidenta apresentava um péssimo desempenho. Na pesquisa CNT do início do mês, Marina tinha 10 pontos de vantagem nesta faixa etária.  O jogo virou. Dilma passou de 30% para 33% e Marina despencou de 41 para 29. Agora Dilma tem 3,5 pontos de vantagem junto à faixa mais jovem do eleitorado.
É no campo, porém, que observamos a reação mais surpreendente.
Alguns anos atrás, analistas falavam em voto dos grotões. A expressão carregava, e carrega até hoje, um preconceito pesado contra o homem do campo e do interior. Um preconceito contra o sertão, enfim, no sentido rosiano do termo.
Com o advento das antenas parabólicas, muito populares no campo, inclusive entre famílias de baixa renda, e da internet, hoje intensamente usada na zona rural, esse preconceito perdeu toda a razão de ser.
Não há brasileiro melhor que outro, nem mais informado.
O fato de haver uma banca que vende a Veja na esquina  não significa mais nada. Ao contrário, às vezes o cidadão da cidade grande é até mais mal informado que seu amigo do campo, justamente por ser um alvo mais fácil da manipulação da mídia.
Pois bem, Dilma obteve seu desempenho mais incrível na área rural, crescendo quase 40% em apenas um mês, e atingindo 64% das intenções de voto.
Marina seguiu o caminho oposto; tinha 30% de votos no campo, cai para 14%, queda de 53%.
Com isso, a vantagem de Dilma na área rural subiu de 16 para 50 pontos.
É o velho sertão brasileiro, hoje conectado à internet, que grita:
“Vocês, da cidade, depois de me abandonarem por décadas, pensavam que eu tinha morrido? Pois não morri! Estou mais vivo que nunca. E meu voto vai para Dilma”.
Do Blog o Cafezinho

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Garotinho pede o Darf da Globo, ao vivo!

18 de setembro de 2014 | 14:47 Autor: Miguel do Rosário
garotinho1
(clique na imagem para assistir à entrevista de Garotinho no RJ TV, da Globo, em que ele fala da sonegação da emissora e de seu apoio à ditadura. Ao final, a repórter diz que a Globo não sonegou nada. Mas não mostra o Darf).
Eu separei o trecho:
*
Eu não voto no Garotinho por várias razões.
Sou a favor da liberação e legalização de tudo (aborto, casamento gay, drogas, etc) e ele é contra tudo isso.
Sou um blogueiro ateu e defensor radical do laicicismo do Estado, e Garotinho é envolvido demais com religião.
No primeiro turno do Rio, vou de Lindberg.
Mas eu não posso, simplesmente não posso, deixar de tirar o chapéu para a fleuma com que Garotinho enfrenta os repórteres da Globo.
Garotinho deveria fundar um workshop para todos os políticos brasileiros, sobretudo do PT.
Políticos devem ser questionados duramente sim, por jornalistas, mas o papel de polícia cabe à polícia, o de acusador ao Ministério Público, e o de julgador ao Judiciário.
Há um tipo de jornalismo que pretende ser tudo isso ao mesmo tempo, sem o direito de sê-lo.
Se houver um segundo turno entre Pezão e Garotinho, como indicam as pesquisas, ainda não sei para quem vai meu voto e meu apoio.
Garotinho terá dificuldade de superar a sua rejeição, mas tem chances, claro, porque tem o voto do interior do Estado e dos mais pobres.
Pezão tem um grande leque de obras para mostrar, mas carrega nas costas toda a estrutura viciada e corrompida do PMDB fluminense.
Toda aquela turma elitista e reacionária do Picciani, presidente do PMDB local, está com Pezão.
O Índio da Costa, vice de Serra nas eleições de 2010, supra-sumo da histeria reaça, virou secretário de Cabral e está com Pezão.
O “entourage” de Pezão é seu principal problema.
Por si só, ele é um bom quadro político,  ideologicamente moderado, um articulador tranquilo e com bom senso.
Um boa praça.
Neste sentido, é o oposto de Garotinho, que esconde, sob a aquela fleuma indefectível que mostrou na reportagem da Globo, uma personalidade colérica e com algumas posições conservadoras radicais.
Além disso, Pezão surfa na onda de uma grande estrutura de comunicação e mídia cujo centro é a Rede Globo, que o apóia.
Pezão tem projetos importantes de infra-estrutura, já encaminhados, mas traz o risco de aumento da violência policial, falta de diálogo com os setores mais pobres e aliança com a Rede Globo.
Essas obras não são um detalhe menor. Pezão, efetivamente, terá um excelente trânsito com a presidenta Dilma, caso ela vença, para construção de parcerias no campo da infra-estrutura e do pré-sal.
Garotinho oferece o risco de mais um governo turrão, sem diálogo nem com prefeituras nem com governo federal, como foi seu governo e o de sua esposa, Rosinha.
Entretanto, Garotinho pode trazer uma ruptura estratégica da aliança entre o governo do Estado e a Globo, enfraquecendo esta última e abrindo espaço para o florescimento de outras mídias, até então sufocadas pela onipresença da Vênus.
Afastado das elites que orbitam ao redor da Globo, Garotinho é - forçosamente – mais aberto ao setor popular.
A prova disso é que ele foi, até o momento, o único candidato que aceitou conversar com os blogueiros. Houve contatos com todos os outros, mas somente a equipe de Garotinho concretizou uma reunião.
O enfraquecimento da Globo, por si só, poderia gerar um revolução cultural e política no Rio de Janeiro, com reflexos em todo o país.
Enfim, tomara que Lindberg cresça na reta final para trazer mais emoção às eleições fluminenses. Será difícil enfrentar uma escolha entre Pezão e Garotinho.
A entrevista de Garotinho mostra, porém, que, pelo menos, não será enfadonha.

domingo, 14 de setembro de 2014


Quase 150 mil pessoas podem ficar sem água no RN até o fim do ano

secaDados da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) revelam que até o fim do ano a situação hídrica do Estado pode chegar a níveis alarmantes. Segundo o secretário Luciano Cavalcanti, responsável pela pasta, cinco cidades potiguares já se encontram sem abastecimento de água, e outras oito podem chegar ao fim de 2014 na mesma situação, totalizando 147. 938 potiguares, que poderão ficar sem abastecimento de água.
De acordo com Luciano Cavalcanti, atualmente existem 12 açudes que se encontram em volume morto, quando a água chega a níveis de captação baixíssimos, e mais 10 que podem entrar até o final do ano, caso não chova. Ele explica que hoje as cidades de Paraná, Antônio Martins, Rodolfo Fernandes, Tenente Ananias e Carnaúba dos Dantas já estão em colapso de abastecimento, e que Acari, Currais Novos, Luís Gomes, Pau dos Ferros, Pilões, Rafael Fernandes, São Francisco do Oeste e Serrinha dos Pintos podem entrar em breve.
Blog do Robson Pires